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Avaliação da composição corporal dos recém-nascidos a termo, adequados, pequenos e grandes para idade gestacional

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Previous issue date: 2012 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Ensino. Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e da Mulher. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. / Introdução: A preocupação recente com os altos índices de sobrepeso e obesidade na infância tem motivado vários estudos sobre o processo de crescimento em períodos precoces da vida. Considerando a estreita ligação entre a nutrição precoce, o crescimento e a saúde subsequente, estudos dirigidos ao crescimento e a composição corporal no início da vida, são considerados cada vez mais relevantes para o entendimento desta relação. Monitorar a qualidade do ganho de peso através das medidas de composição corporal não invasivas pode ser uma importante ferramenta para um melhor entendimento do crescimento extra-uterino e da adequação nutricional para o pré-termo.
Objetivo: Estudar o processo de crescimento, incluindo a composição corporal, usando várias técnicas: antropometria, bioimpedância e plestimografia por deslocamento de ar em recém-nascidos à termo.
Metodologia: Foram admitidos no estudo 58 recém-nascidos à termo. Dos 58 recém-nascidos, 37 eram AIG (Adequado para a Idade Gestacional), 11 eram PIG (Pequeno para a Idade Gestacional), e 10 eram GIG (Grande para a Idade Gestacional). As medidas dos testes de avaliação da composição corporal foram realizadas nas primeiras 48 horas de vida.
Foram realizadas medidas antropométricas (peso, comprimento, perímetro cefálico, tamanho do pé, prega cutânea tricipital, circunferência do meio do braço e circunferência muscular do meio do braço), avaliação da água corporal total através das medidas de bioimpedância elétrica, avaliação da gordura corporal e da massa livre de gordura através da técnica de plestimografia por deslocamento de água.
Resultados: Os diversos métodos empregados foram capazes de detectar as diferenças entre os PIG, AIG e GIG. Foram observadas diferenças nos três grupos de RN, tanto nas medidas antropométricas quanto nas relações antropométricas representadas pelo IMC (Índice de Massa Corporal) e o IP (Índice Ponderal). Em relação à água corporal total e à taxa de água corporal, houve uma diferença significativa. Encontramos um aumento da água corporal total nos PIG quando comparados aos AIG de mesma idade gestacional. No estudo com o plestimógrafo observamos diferenças estatísticas nos três grupos, ficando mais evidente quando observamos o percentual de gordura corporal com média de 15,2 no GIG e 3,7 no PIG. Ao estudar as diferentes técnicas para avaliação da composição corporal, consideramos as medidas obtidas pelo plestimógrafo por deslocamento de ar como padrão ouro. Correlacionamos, então, as medidas antropométricas específicas como a prega cutânea triciptal, a circunferência muscular do meio do braço, o índice ponderal e o índice de massa corporal com as medidas de porcentagem de gordura e massa livre de gordura. Encontramos uma forte correlação entre estas medidas nos 3 grupos estudados. Em relação ao gênero, não encontramos diferenças na adiposidade entre o sexo masculino e feminino na população de AIG estudada. Conclusão: Nos nossos resultados, as medidas antropométricas, de bioimpedância e as obtidas pela plestimografia foram capazes de diferenciar os grupos de recém-nascidos à temo AIG, PIG e GIG, e portanto sugerem que devem ser úteis para predição da composição corporal dos pré-termos. A alta correlação entre as medidas antropométricas atualmente mais usadas para estimar composição corporal e as medidas obtidas pelo plestimógrafo provavelmente possibilitarão a validação das medidas antropométricas para estimativas da composição corporal. / Introduction
Recent concern with the high rates of overweight and obese children have motivated research about the growth process in early childhood.
Considering the close connection between early nutrition, growth and future health, research regarding growth and body composition in early life are considered to be increasingly relevant for the understanding of how they relate. Monitoring the quality of weight gain through noninvasive body composition measures can be an important tool to better understand extra-uterine growth and appropriate nutrition for the preterm baby.
Aim
Study the growth process, including body composition, using many techniques: anthropometry, bioelectrical impedance, and Air displacement plethysmography in term newborns.
Method
Fifty-eighty newborns were included in the research. Out of the fifty-eight newborns, thirty-seven were appropriate for gestational age(AGA) , eleven were small for gestational age(SGA) , and ten were large for gestational age(LGA). The body composition measures were done within the first forty-eight hours of life.
Anthropometric measures (weight, length , head circumference, foot length, tricipital skinfold, mid arm circumference, and mid arm muscle circumference), assessment of total body water through bioelectrical impedance, assessment of fat free body mass using Air displacement plethysmography.
Results
The diverse techniques used were capable of detecting the differences between the SGA, AGA, and LGA. Differences in the anthropometric measures and in the anthropometric relations represented by the Body Mass Index (BMI) and the Ponderal Index (PI) were observed in the three groups. There was a significant difference in the total body water and the body water index. An increase in the total body water in the SGA was found when compared to the AGA with the same gestational age. Statistical differences between the three groups were observed using Air displacement plethysmography which were specially evident when the percentage of body fat was analyzed with an average of 15.2 in the LGA and 3.7 in the SGA. When studying the different techniques to assess body fat, we considered the the measures obtained with the Air displacement plethysmography to be gold standard. The specific anthropometric measures such as tricipital skinfold, mid arm muscle circumference, ponderal index, and the body mass index were correlated with the measures of fat percentage and fat free mass. There was a strong correlation between these measures in the three groups. Concerning gender, there was no difference in adiposity between male and female in the AGA group.

Conclusion
The results showed that anthropometric measures , bioelectrical impedance, and the measures obtained with Air displacement plethysmography were capable of differentiating the AGA, SGA, and LGA groups of newborns. Therefore, these results suggest that these measures should be useful to predict the body composition of preterm newborns. The strong correlation between the anthropometric measures that are now being used more frequently to estimate body composition and measures obtained with Air displacement plethysmography will probably enable the validation of anthropometric measures to estimate body composition.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.arca.fiocruz.br:icict/8025
Date January 2012
CreatorsBarbosa, Claudia Neves
ContributorsBueno, Arnaldo Costa, Soares, Fernanda Valente Mendes Gomes, Moreira, Maria Elizabeth Lopes, Moreira, Maria Elisabeth Lopes
PublisherInstituto Fernandes Figueira
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ, instname:Fundação Oswaldo Cruz, instacron:FIOCRUZ
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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