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A resistência ao currículo de história para o ensino médio prescrito pela Secretaria de Estado da Educação do Estado do Espírito Santo

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Previous issue date: 2014 / Esta pesquisa analisou a resistência ao currículo de História para o ensino médio prescrito pela Secretaria de Estado da Educação do Estado do Espírito Santo (Sedu) em 2009, para ser desenvolvido em sua rede de ensino pelos professores dessa etapa da educação básica. Seu objetivo foi investigar as causas de resistências assentadas ao documento e identificar a que os professores resistem, por que os professores resistem e como os professores estão materializando sua resistência a ele. Por resistência entende-se o conjunto de práticas exercidas pelos professores que se anunciam sob a forma de oposição, na tentativa de barrar a dominação, de não perder sua identidade. Uma resistência consciente que, apesar de rejeitar,
não nega o currículo. Porém, a ele não se submete passivamente, numa posição de quem
reivindica sua reelaboração, sua reinvenção. Para fundamentação teórica, ocorreram pesquisas e estudos de produções e conceitos sobre currículo, resistência, ensino médio e suas relações com a educação. O trabalho encontra-se na área de educação, na linha de pesquisa Cultura,
Currículo e Formação de Educadores. A pesquisa é de cunho qualitativo e amparou-se na abordagem narrativa. Como procedimentos metodológicos, apoiou-se na análise documental e bibliográfica, questionário pré-estruturado, observações e conversas com quatro professoras
de História de ensino médio no município de Afonso Cláudio, Estado do Espírito Santo. Com o cotejamento dos dados produzidos, o pressuposto apresentado neste trabalho foi confirmado. Como dimensões geradoras de resistências, ficaram evidenciadas a prescrição,
considerando que as professoras ajuízam ser essa uma atribuição delas, junto com a escola; a organização dos conteúdos apresentada pela Sedu; a ausência de linearidade dos acontecimentos históricos; a disposição dos saberes por eixos temáticos; a orientação pelo trabalho interdisciplinar; a desvinculação dos conteúdos de cada série/ano do livro didático; a exigência burocrática com a implantação do currículo. A contribuição do trabalho para a Rede Estadual de Ensino foi a problematização da resistência ao currículo, artefato educacional que
pode produzir estabilidades ou tensões entre os sujeitos que o envolvem, podendo ser útil para discussões posteriores. Para as educadoras, o trabalho foi relevante por ter promovido espaço de debates sobre o currículo de História do ensino médio no decurso das conversas na escola. / This research analyzed the resistances to the History curriculum to the high school prescribed by the State Department of Education from Espírito Santo (Sedu) in 2009 to be developed in its teaching network by the teachers at this stage of basic education. The objective was to investigate the causes of the resistances fixed in the curriculum document and to identify what teachers resist, why they are resisting and how they are materializing their resistances to it. Resistance, means the set of activities carried out by teachers announced in the form of opposition, in an attempt to stop the domination and not lose their identities. A conscious resistance, despite rejecting, does not deny the curriculum. Although, it does not submit passively to it, implies a position to reclaim its reworking, its reinvention. For theoretical context, we discussed concepts and perspectives of the curriculum, resistance, high school and their relations with education. The project is located in the education area, in the research area of Culture, Curriculum, and Training for Educators. The research is a qualitative one and we relied on narrative research as a methodological approach. As methodological procedures, we relied on documents and literature analysis, application of pre-structured questionnaire and observations and conversations with four high school history teachers in the city of Afonso Cláudio, State of Espírito Santo. With the collation of the data produced, the assumption presented in this work was confirmed. As generative dimensions of resistance, were evidenced the prescription, whereas teachers believe this to be their attribution, along with the school; the content organization presented by SEDU; the nonlinearity of historical events; the provision of the knowledge by themes; guidance for interdisciplinary work, the disassociation of the contents of each grade / year in the schoolbook; and the bureaucratic demand with the deployment of the curriculum. The contribution of labor to the State Education Network of resistance was problematization to the curriculum, educational artifact that can produce stability and tension between the subjects involved, and may be useful for further discussions. For educators, the work was relevant for having promoted space for debates about the curriculum of the high school history during the conversations at school.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace2.ufes.br:10/1107
Date24 April 2014
CreatorsSilva, Pedro Paulino da
ContributorsMarsiglia, Ana Carolina Galvão, Santos, Wagner dos, Oliveira, Alex Jordane de, Ventorim, Silvana
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formattext
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFES, instname:Universidade Federal do Espírito Santo, instacron:UFES
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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