Return to search

Galicismos no português do Brasil: uma abordagem lexicográfica / Gallicismes en Portugais du Brésil: une approche lexicographique

Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2014-10-01T11:27:38Z
No. of bitstreams: 2
dissertação - Jaciara Mesquita Rosa - 2013.pdf: 5381622 bytes, checksum: ef6481647d6fbf295e5fa9e7a0c92ac9 (MD5)
license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2014-10-01T15:19:59Z (GMT) No. of bitstreams: 2
dissertação - Jaciara Mesquita Rosa - 2013.pdf: 5381622 bytes, checksum: ef6481647d6fbf295e5fa9e7a0c92ac9 (MD5)
license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-10-01T15:19:59Z (GMT). No. of bitstreams: 2
dissertação - Jaciara Mesquita Rosa - 2013.pdf: 5381622 bytes, checksum: ef6481647d6fbf295e5fa9e7a0c92ac9 (MD5)
license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5)
Previous issue date: 2013-06-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Le lexique de la langue portugaise brésilienne contemporaine est, à tout moment, prolongées par des unités lexicales originaires d’autres langues, cette dynamique est notre objectif dans cette étude, notamment l’apparition de gallicismes, emprunts et les mots étrangers français. Ces lexèmes appartiennent au répertoire lexical de la langue portugaise au Brésil depuis la fin du XIXème et début du XXème siècles, lorsque la Belle Époque, le mouvement culturel français, est arrivé à Rio de Janeiro, capitale du Brésil à cette époque. Afin d’identifier et d’analyser ces unités lexicales du français en portugais du Brésil, nous avons utilisé le Dictionnaire Houaiss (2009), dans sa version électronique, pour être considéré comme l’un des dictionnaires généraux brésiliens les plus importants et étudiés. Nous utilisons un autre dictionnaire de langue général renommé, monolingue Le Grand Robert de la Langue Française (2001) pour comparer les 1.005 occurrences de gallicismes et les organiser dans des champs lexicaux, basés sur les théories de Geckler (1976) et Coseriu (1977), nous comparons tous les 146 gallicismes dans les trois champs avec les plus grandes nombreuses d´unités lexicales relationnés à les signatures thématiques: Psychologie, Militaire et de la Cuisine. L’analyse de ces champs a révélé de relation systématique entre vos items et l’adoption de ce lexique et les influences françaises dans la culture brésilienne. Plus de confirmer notre hypothèse de la relation entre la langue et la culture française au Brésil, l’étude de l’analyse, en perspective lexicographique, montré quelques failles dans l’insertion des gallicismes dans le Dictionnaire Houaiss (2009), puisque la plupart de ces unités lexicales n’ont pas été trouvés dans le Dictionnaire français et/ou souvent ont présenté étymologies différentes de celles présentées par le dictionnaire brésilien. Face à l’hypothèse que le dictionnaire est le trésor lexical d’une communauté, nous pensons que les relations appartenant aux domaines de gallicismes avec les plus grandes nombreuses d´unités lexicales nous avons fait comprendre les principales influences françaises dans la culture du Brésil. / O léxico do português brasileiro contemporâneo é, a todo tempo, ampliado por unidades lexicais oriundas de outras línguas; esta dinâmica é nosso foco neste estudo, em especial a ocorrência dos galicismos, os empréstimos e os estrangeirismos franceses. Tais itens lexicais pertencem ao repertório lexical do português do Brasil desde fins do século XIX e início do XX, quando a Belle Époque, movimento cultural francês, chegou ao Rio de Janeiro, capital do Brasil àquela época. A fim de identificarmos e analisarmos essas unidades lexicais da língua francesa no português do Brasil, utilizamos o dicionário Houaiss (2009), em sua versão eletrônica, por ser considerado um dos dicionários gerais brasileiros mais renomados e estudados. Recorremos a outro renomado dicionário de língua geral, o monolíngue Le Grand Robert de la Langue Française (2001) para cotejar as 1.005 ocorrências de galicismos e, organizando-as em campos lexicais, com base nas teorias de Geckeler (1976) e Coseriu (1977), comparamos e analisamos todos os 146 galicismos nos três campos com maior número de itens lexicais relacionados às rubricas temáticas: Psicologia, Militar e Culinária. A análise destes campos evidenciou relação sistemática entre os seus itens e a adoção desse léxico e as influências francesas na cultura brasileira. Mais que confirmar nossa hipótese da inter-relação entre língua e cultura francesas no Brasil, o estudo, de perspectiva lexicográfica, nos permitiu verificar algumas falhas na inserção dos galicismos no Dicionário Houaiss (2009), pois grande parte dessas unidades lexicais não foram encontradas no dicionário francês e/ou muitas vezes apresentavam etimologia diversa daquela apresentada pelo dicionário brasileiro. Na premissa de que o dicionário é o tesouro lexical de uma comunidade, entendemos que os encadeamentos dos galicismos pertencentes aos campos com o maior número de unidades lexicais nos fizeram a perceber as principais influências francesas na cultura do Brasil.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.bc.ufg.br:tede/3244
Date27 June 2013
CreatorsRosa , Jaciara Mesquita
ContributorsPaula, Maria Helena de, Paula, Maria Helena de, Coelho, Braz José, Xavier, Vanessa Regina Duarte
PublisherUniversidade Federal de Goiás, Programa de Pós-graduação em Estudos da Linguagem (RC), UFG, Brasil, Regional de Catalão (RC)
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageFrench
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFG, instname:Universidade Federal de Goiás, instacron:UFG
Rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, info:eu-repo/semantics/openAccess
Relation-9207590528541509171, 600, 600, 600, 600, -6789486854152681716, -7899895371864814267, 2075167498588264571, ABBADE, Celina Márcia de Souza. O estudo do léxico. In: QUEIROZ, Rita de Cássia Ribeiro et al. (Orgs). Diferentes perspectivas dos estudos filológicos. Salvador: Quarteto, 2006. p. 213-225. ______. Um estudo lexical do primeiro manuscrito da culinária portuguesa medieval: o livro de cozinha da infanta D. Maria. Salvador: Quarteto, 2009. ALMEIDA, Laura de. Influência de empréstimos ingleses na cultura brasileira. Anais do XX Seminário do Grupo de Estudos Linguísticos do Estado de São Paulo. São Paulo, 1991. p. 224-231. ALVES, Ieda Maria. Neologismo: criação lexical. 3. ed. São Paulo: Ática, 2007. BIDERMAN, Maria Tereza Camargo. A estrutura mental do léxico. In: BORBA, Francisco da Silva. (Org.). Estudos de Filologia e Linguística: em homenagem a Isaac Nicolau Salum. São Paulo: T.A Queiroz/Edusp, v. 02, 1981. p. 131-145. ______. O dicionário padrão da língua. Alfa, São Paulo: UNESP. Supl.(28), p. 27-43, 1984. Disponível em: <seer.fclar.unesp.br/alfa/article/view/3677/3443>. Acesso em: 26 out. 2011. ______. A estruturação do léxico e a organização do conhecimento. Letras de Hoje, Porto Alegre: PUCRS, v. 22, n. 4, p. 81-96, 1987. ______. A ciência da Lexicografia. Alfa, São Paulo, v. 28, p. 1-26, 1987. ______. Teoria Lingüística: lingüística quantitativa e computacional. Rio de Janeiro: Martins Fontes, 2001. BAGNO, Marcos. Fênix e outros mitos. In: FARACO, Carlos Alberto (Org.). Estrangeirismos: guerras em torno da língua. São Paulo: Parábola, 2001. p. 47-81. BIZZOCCHI, Aldo. Léxico e ideologia na Europa Ocidental. São Paulo: Annablume, 1998. BLOOMFIELD, Leonard. Cultural borrowing. In:______. Language. Londres: Unwin University Books, 1973. p. 444-460. 146 BORBA, Francisco da Silva. Organização de dicionários: uma introdução à Lexicografia. São Paulo: UNESP, 2003. ______. Introdução aos estudos linguísticos. Campinas-SP: Pontes, 2005. CARVALHO, José Augusto. A montanha-russa dos idiomas. Revista Língua Portuguesa. São Paulo, n. 88, p. 14-15, 2013. CARVALHO, José Murilo. Os Bestializados: o Rio de Janeiro e a República que não foi. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. CARVALHO, Nelly. O que é neologismo. Coleção Primeiros Passos. São Paulo: Brasiliense, 1984. ______. Empréstimos lingüísticos. São Paulo: Ática, 1989. CIDREIRA, Renata Pitombo. Os sentidos da moda: vestuário, comunicação e cultura. São Paulo: Annablume, 2005. COSERIU, Eugênio. Principios de semántica estructural. Madrid: Gredos, 1977 ______. Teoria da linguagem e linguística geral. Tradução: Agostinho Dias Carneiro. Rio de Janeiro: Presença; São Paulo: Universidade de São Paulo, 1979. CUNHA LIMA, Maria Luiza; ILARI, Rodolfo. Algumas ideias avulsas sobre a aquisição do léxico. In: BAGNO, Marcos; CARVALHO, Orlene Lúcia de Sabóia (Org.). Dicionários escolares: políticas, formas e usos. São Paulo: Parábola, 2011. p. 13-35. DUBOIS, Jean et al. Dicionário de Linguística. 1ª ed. São Paulo: Cultrix, 1997. FRANCO, Paulo César Borgi. A Belle Époque carioca. In:______. O léxico da Belle Époque na obra de João do Rio. Araraquara, 2008. 199 f. Tese (Mestrado em Lingüística e Língua Portuguesa) – Faculdade de Ciências e Letras, Universidade Estadual Paulista, Araraquara, 2008. p. 13-29. 147 GECKELER, Horst. Semántica Estructural y teoria del campo léxico. Madrid: Editorial Gredos, 1976. GUILBERT, Louis. La créativité lexicale. Paris: Larousse, 1975. HAENSCH, Günther et al. La Lexicografia: de la linguística teórica a la Lexicografia práctica. Madrid: Editorial Gredos, 1982. HJELMSLEV, Louis. Le langage. Tradução: Michel Olsen. Paris: Les Editions de Minuit, 1969. HOUAISS, Antonio. Dicionário eletrônico Houaiss da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009. LABOV, William. O estudo da língua em seu contexto social. In:______. Padrões Sociolingüísticos. Tradução de Marcos Bagno, Maria Marta Pereira Scherre, Caroline Rodrigues Cardoso. São Paulo: Parábola, 2008. LORENTE, Mercè. A lexicologia como ponto de encontro entre a Gramática e a Semântica. In: ISQUERDO, Aparecida Negri; KRIEGER, Maria da Graça. As ciências do léxico: lexicologia, Lexicografia, terminologia. (Org.). Campo Grande, MS: Ed. UFMS, v. II, 2004. p. 19-30. MESSELAAR, Petrus Adrianus. Polysémie et homonyme chez les lexicographes. Plaidoyer pour plus de systematization. Cahiers de lexicologie. Paris: Didier Edition, 1985, p. 45-56. NEEDELL, Jeffrey. A Tropical Belle Époque: elite culture and society in turn-of-the century Rio de Janeiro. Cambridge: University Press, 1987. PAUL, Hermann. Princípios fundamentais da história da língua. Tradução: Maria Luisa Schemann. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1966. PORTO-DAPENA, José-Álvaro. Manual de Técnica Lexicográfica. Madrid: Arco/Libros 2002. REBELO, Aldo. Projeto de Lei 1676/1999. Diário Popular, 7/11/1999. ROBERT, Paul. Grand Robert de La Langue Française. Paris: Le Robert, 2001. 148 SANDMANN, Antônio. Morfologia lexical. 2. ed. São Paulo : Contexto, 1997. SAUSSURE, Ferdinand de. Curso de Lingüística Geral. 27. ed. São Paulo: Cultrix, [1970] 2006. SCHAFF, Adam. Linguagem e conhecimento. Coimbra: Livraria Almedina, 1964. SILVA, Alexander Meireles da. O admirável mundo novo da República Velha. In:______. O admirável mundo novo da República Velha: O nascimento da ficção científica brasileira no começo do século XX. 2008. 193f. Tese (Doutorado em Ciência da Literatura - Literatura Comparada) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2008. p. 80-83. STREHLER, René G. Marcas de uso nos dicionários. In: ISQUERDO, Aparecida Negri; OLIVEIRA, Ana Maria Pinto Pires de. (Org.). As ciências do léxico: lexicologia, Lexicografia, terminologia. 2. ed. Campo Grande, MS: Ed. UFMS, 2001. p. 171-180. TAGNIN, Stella Ortweiler. Expressões idiomáticas e convencionais. São Paulo: Ática, 1989. TORII, Rena. Os processos de integração dos empréstimos linguísticos no português. 2007. 184f. Tese (Doutorado em Linguística e Língua Portuguesa) – Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências e Letras, Campus de Araraquara, 2007. VALENTE, André. Neologia na mídia e na literatura: percursos linguístico-discursivos. Rio de Janeiro: Quarteto, 2011. VILELA, Mário. Estruturas léxicas do português. Coimbra: Almedina, 1979. WELKER, Herbert Andreas. Um breve histórico da metaLexicografia no Brasil e dos dicionários gerais brasileiros. Matagra, Rio de Janeiro. v. 13,

Page generated in 0.0038 seconds