Return to search

Pesquisa das espécies e sensibilidade antifúngica de Candida sp. em indivíduos soropositivos para o HIV.

Made available in DSpace on 2016-01-26T12:51:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1
tabataatique_dissert.pdf: 1163104 bytes, checksum: dc802a56a23b3d220113ae62b8610987 (MD5)
Previous issue date: 2006-06-23 / Oropharyngeal candidiasis is the commonest infection among HIV-infected individuals and the most frequently isolated agent is Candida albicans. However, other species have had significant increase, some of these presenting distinguishing susceptibility or total unresponsive to the antifungical drugs, in special to fluconazole. Objective: To determine the prevalence of Candida sp. in the oropharyngeal cavity of a HIV-infected/AIDS population and of its control group, with emphasis in C. dubliniensis study. Furthermore, our objective was to assess the antifungical susceptibility profiles of the isolated strains. Methods: The sample collection was realized through a sterile swab and posterior isolation on agar Sabouraud Dextrose® and BBL Mycosel Agar®. Colonies which resembled Candida were replaced in CHROMagar Candida® media. Afterwards, accordingly to their colours and/or tonalities the distinct colonies were submitted to the following identification tests: chlamydospore production on corn meal agar with Tween 80; germinative tube formation and biochemical profile analysis. The green colonies were also submitted to specific tests for phenotypic selection of C. dubliniensis: tolerance to 42 and 45 degrees temperature to C and 6,5% hypertonic agar, chlamydospore formation on Sunflower Seed agar and Niger agar, by the formation of an opacity halo in agar with Tween 80 and D-xylose and alpha D-glucopiranoside assimilation. Finally, the antifungical susceptibility profiles were evaluated by disk diffusion and microdilution. Results: In patients, the prevalence of colonization/infection was of 87%, being a total of 107 strains there isolation. From these, seventy-six were identified as C. albicans, whereas non-albicans: 18 as C. tropicalis, 10 as C. glabrata and three of them as C. dubliniensis. In addition, from the obtained material though the oropharyngeal cavity of 20 patients, was possible the isolation of more than one species of Candida sp., characterizing mixed colonization and/or infection. On the other hand, from the individuals of the control group, this prevalence was much smaller (9%) and the totality of the isolated strains was typed as C. albicans. The isolated strains from the patients were significantly more resistant to fluconazole (p= 0,0039) than those isolated from the oropharyngeal cavity of the controls. Conclusions: The prevalence of Candida sp., considering C. albicans and non-albicans in the HIV serumpositive/AIDS patients is high. C. dubliniensis prevalence is similar to that one those reported in other regions of Brazil. C. albicans was the only isolated species of the oropharyngeal cavity of the control group individuals. The isolated strains from patients oral cavity s are more resistant to antifungical drugs than those isolated in the same anatomical site in the control group. Finally, non-albicans species are more resistant to the azoles and amphotericin B than C. albicans. / A candidíase orofaríngea é a infecção mais comum entre os indivíduos infectados pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) e o agente etiológico mais freqüentemente isolado é Candida albicans. Entretanto, outras espécies têm tido significativo aumento, algumas dessas apresentando suscetibilidade diferencial ou total insensibilidade aos antifúngicos, em especial ao fluconazol. Objetivo: Determinar a prevalência de Candida sp. na mucosa orofaríngea de uma população soropositiva para o HIV/portadora da síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) e de um grupo controle com ênfase na pesquisa de C. dubliniensis, além da pesquisa dos perfis de sensibilidade antifúngica das cepas isoladas. Métodos: A coleta de material da cavidade oral foi realizada com swab estéril com posterior semeadura em meio Agar Sabouraud Dextrose® e BBL Mycosel Agar®. As colônias com aspecto compatível ao de Candida foram ressemeadas em meio cromatogênico CHROMagar Candida®. Em seguida, as colônias de cores e/ou tonalidades distintas foram submetidas aos seguintes testes de identificação: microcultivo, prova do tubo germinativo e análise do perfil bioquímico. As colônias verdes foram submetidas a testes específicos para triagem fenotípica de C. dubliniensis: tolerância à temperatura de 42º a 45ºC e ao agar Sabouraud hipertônico, formação de franjas de hifas em agar Niger e Girassol, opacificação em agar com Tween 80 e assimilação de D-xylose e α-D-glucopiranoside. Por fim, o perfil de sensibilidade antifúngica foi avaliado por difusão em disco e por microdiluição. Resultados: Nos pacientes a prevalência de colonização/infecção foi de 87%, sendo isoladas 107 cepas. Dessas 76 cepas foram identificadas como C. albicans, enquanto que 31 como não-albicans sendo: 18 como C. tropicalis, 10 como C. glabrata e três como C. dubliniensis. A partir do material obtido da mucosa orofaríngea de 20 pacientes, foi possível o isolamento de mais de uma espécie de Candida sp, caracterizando a presença de colonização/infecção mista. Já a partir dos indivíduos do grupo controle, a prevalência foi significativamente menor (9%) e a totalidade das cepas isoladas foi identificada como Candida albicans. As cepas isoladas a partir dos pacientes foram significantemente mais resistentes ao fluconazol (p= 0,0039) que aquelas isoladas a partir da cavidade orofaríngea dos controles. Conclusões: A prevalência de Candida sp., tanto de C. albicans quanto de não-albicans nos pacientes soropositivos para o HIV/doentes com AIDS é elevada sendo que a de C. dubliniensis é similar àquela encontrada em outras regiões do Brasil. C. albicans é a única espécie isolada da mucosa orofaríngea de indivíduos saudáveis. Cepas isoladas da mucosa oral dos pacientes são mais resistentes aos antifúngicos que aquelas isoladas no mesmo sítio anatômico no grupo controle. Finalmente, espécies não albicans são mais resistentes aos azóis e à anfotericina B que os isolados de C. albicans.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:localhost:tede/234
Date23 June 2006
CreatorsAtique, Tábata Salum Calille
ContributorsRossit, Andrea Regina Baptista, Almeida, Margarete Teresa Gotardo de, Gomes, Eleni, D'avila, Solange Corrêa Garcia Pires
PublisherFaculdade de Medicina de São José do Rio Preto, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, FAMERP, BR, Medicina Interna; Medicina e Ciências Correlatas
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da FAMERP, instname:Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, instacron:FAMERP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0024 seconds