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ANÁLISE DO POLIMORFISMO GENÉTICO E DA EXPRESSÃO DA MOLÉCULA DE HISTOCOMPATIBILIDADE NÃO-CLÁSSICA HLA-G EM CARCINOMAS DUCTAIS INFILTRANTES DE MAMA

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Previous issue date: 2012-02-07 / The breast cancer constitutes most common malignancy pathology among
women where the knowledge of prognostic aspects suggest the clinical course of
disease and patient survival. Detection of HLA-G has been described as prognostic factor
for many cancers, this molecule, expresses in ectopic way in certain types of tumors,
where induce the immunotolerance and, favors the tumoral immune escape. Thereby,
this study aimed to evaluate the expression of the molecule HLA-G in
infiltrating ductal breast carcinomas (CDI), as well as evaluate the polyphormism of the
gene encoding HLA-G to determine possible correlation between these and the
molecule expression. Thus, to meet these objectives, we evaluated the expression of
HLA-G protein in forty-five patients with IDC by immunohistochemistry and also the
insertion and deletion polymorphism of 14pb gene HLA-G in 80 samples of paraffin
tumors, obtained from the Service of Anatomic Pathology at Araújo Jorge Hospital, and
a group of 191 healthy people was used as control. All the statistical analyses were
made using the programs GraphPad Instat version 5.01 and Genepop version 2.0. Our
results showed that the group of patients were inbalance in Hardy-Weinberg (p=0,01),
due to the excess of heterozygotes (p=0,0007), there is not statistically significant
difference in the allelic frequencies in locus HLA-G, when compared the group of
patients with the control group, however, there were difference in the genotypics
frequencies when comparing the same groups (p=0,012), being the genotypic frequency
deletion/insertion significantly higher in the group of patients. Also, the expression of
HLA-G was observed in 62% of the samples analyzed by immunohistochemistry and this
expression was observed an mostly in tumor cells and also by intra-tumoral
inflammatory infiltrate (p=0,03). The analysis showed that the expression of HLA-G was
significantly higher in patients that had shorter survival (log rank = 0,03), after 5 years of
follow up and still there was also a correlation between the expression of HLA-G
and increased incidence of lymph node metastases (p=0,01). Thus, the results suggest that the HLA-G expression in patients with CDI may be associate to poor clinical
evolution, with the reduced survival. / O câncer de mama constitui-se na patologia maligna mais comum entre as
mulheres onde o conhecimento dos aspectos prognósticos sugerem o curso clínico da
doença e a sobrevida dos pacientes. A detecção da molécula HLA-G tem sido descrita
como fator prognóstico para inúmeras neoplasias, esta molécula, expressa de maneira
ectópica em certos tipos de tumores, onde induz a imunotolerância e favorece o escape
imunológico tumoral. Desse modo, esse estudo objetivou avaliar a expressão da
molécula HLA-G em carcinomas ductais infiltrantes da mama (CDI), bem como, avaliar
polimorfismo do gene codificador de HLA-G para determinar possível correlação entre
estes e a expressão da molécula. Assim, para cumprir tais objetivos, avaliou-se a
expressão da proteína HLA-G em quarenta e cinco pacientes com CDI por
imunoistoquímica, e ainda, o polimorfismo de deleção e inserção de 14pb do gene HLAG,
em 80 amostras de tumores parafinados, obtidas junto ao Serviço de Anatomia
Patológica do Hospital Araújo Jorge e um grupo composto por 191 indivíduos saudáveis
foi utilizado como controle. Todas as análises estatísticas foram feitas utilizando os
programas GraphPad Instat versão 5.01 e Genepop versão 2.0. Os resultados mostraram
que o grupo de pacientes encontrava-se em desequilíbrio de Hardy-Weinberg (p= 0,01),
devido ao excesso de heterozigotos (p= 0,0007), não havendo diferença
estatisticamente significante nas freqüências alélicas no loco HLA-G quando comparado
o grupo de pacientes com o grupo controle, no entanto, houve diferença nas
freqüências genotípicas ao comparar os mesmos grupos (p= 0,012), sendo a freqüência
do genótipo deleção/inserção significantemente maior no grupo de pacientes. Também
foi observada a expressão de HLA-G em 62% das amostras totais analisadas por
imunoistoquímica e essa expressão foi apresentada principalmente, em células tumorais
havendo, no entanto, também expressão pelas células do infiltrado inflamatório intratumoral
(p= 0,03). As analises mostram que a expressão de HLA-G foi significantemente
maior em pacientes que tiveram menor sobrevida (log rank= 0,03), após 5 anos de
seguimento clínico e ainda houve correlação entre a expressão de HLA-G e aumento naincidência de metástases em linfonodos (p= 0,01). Com isso, os resultados sugerem que
a expressão de HLA-G em pacientes com CDI pode estar associada à pior evolução
clínica dos mesmos havendo redução na taxa de sobrevida.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:ambar:tede/2347
Date07 February 2012
CreatorsRamos, Caroline Steglich
ContributorsWastowski, Isabela Jubé, Arenas, Flávia Nader Motta, Rodrigues, Flávia Melo
PublisherPontifícia Universidade Católica de Goiás, Genética, PUC Goiás, BR, Ciências Humanas
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_GOAIS, instname:Pontifícia Universidade Católica de Goiás, instacron:PUC_GO
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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