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O cuidado em saúde: dialogando Brasil e Uruguai

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Previous issue date: 2018-02-20 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES# / #2075167498588264571# / #600 / Care consists in an important subject of studies and discussions and it has been
merged to the social politics field, especially on the health sphere, as fundamental in
health practice restructuring geared for population's needs. It's an essential
discussion that has as propellant factors the family transformations - which is
traditionally assumed as responsible for the care - the demographic and
epidemiological transition. To understand how care has been debated in Latin America
and merged, particularly in health politics, the choice was to take Uruguay and Brazil's
examples. Uruguay was chosen for its important institutional history regarding the
citizenship and well-being consolidation, besides presenting the highest rate of Latin
America's ageing (OECD, 2015) and a well-established debate on the care matter.
Brazil, beyond the obvious, for including the care matter as structuring on health
politics and for not having a dense discussion on the care matter of Brazilian society's
sphere. Stem from this definition, a qualitative nature research is performed through
documentary analysis, searching for the achievement of the following goals:
systematize the production context of Brazil and Uruguay's health care, ranging on
social politics; to analyze the politics development process and or programs related to
the health care in Brazil and Uruguay, pointing out similarities and differences on their
processes. The fact is that, although with many common grounds, the two systems
present important differences: Uruguay is direct when placing the health system
engaging public and private sectors, while Brazil presents its system as universalpublic,
disguising the private sector as supplementary health, regarding care, Brazil
still treats it as a private matter and it rebounds in the way family is merged to politics'
health care, whereas in Uruguay, although this same setting has been expressed on
health politic, a reversion of this logic happened, through the search of alternatives
that go beyond family and community responsibility, resulting on the creation of the
Sistema Nacional de Cuidados, that implies on an expanded form the State on the
population's care offer, that is, in Uruguay, the care consists as a public matter of
governmental agenda / O cuidado constitui-se em importante tema de estudos e debates e vem sendo
incorporado ao campo da política social, especialmente da saúde, como fundamental na
reestruturação das práticas em saúde voltadas para as necessidades da população.
Trata-se de discussão necessária, que tem como elementos propulsores as
transformações da família – que tradicionalmente é tida como responsável pelo cuidado –
, a transição demográfica e a transição epidemiológica. Para entender como o cuidado
vem sendo debatido na América Latina e incorporado, particularmente na política de
saúde, escolheu-se tomar os casos do Uruguai e do Brasil. O Uruguai foi escolhido por
sua importante história institucional em relação à consolidação de cidadania e bem-estar,
além de apresentar o maior índice de envelhecimento da América Latina (OCDE, 2015) e
um debate consolidado sobre a questão do cuidado. O Brasil, além do óbvio, por ter
incluído a questão do cuidado como estruturante na política de saúde e por não se contar
com um debate denso sobre a questão do cuidado no âmbito da sociedade brasileira. A
partir dessa definição, realiza-se pesquisa de natureza qualitativa através da análise
documental, buscando alcançar os seguintes objetivos: sistematizar o contexto da
produção do cuidado em saúde no Brasil e no Uruguai, no escopo da política social;
analisar o processo de desenvolvimento de políticas e ou programas voltados ao Cuidado
em Saúde no Brasil e Uruguai, apontando semelhanças e diferenças em seus processos.
Constata-se que, embora com muitos pontos em comum, os dois sistemas apresentam
diferenças importantes: o Uruguai é claro ao colocar o sistema de saúde envolvendo os
setores público e privado, enquanto o Brasil apresenta seu sistema como universalpúblico,
mascarando o setor privado como saúde suplementar; em relação ao cuidado, o
Brasil ainda o trata como questão privada e isso repercute na forma como a família é
incorporada ao cuidado na política de saúde, ao passo que no Uruguai, embora essa
mesma configuração tenha se expressado na política de saúde, houve reversão dessa
lógica, através da busca de alternativas que vão além da responsabilidade da família e da
comunidade, resultando na criação do Sistema Nacional de Cuidados, que implica de
forma ampliada o Estado na oferta de cuidados à população, ou seja, no Uruguai, o
cuidado consta como uma questão pública na agenda governamental.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.ucpel.edu.br:jspui/696
Date20 February 2018
CreatorsSTELMAKE, Lenara lamas
ContributorsSILVA, Vini Rabassa da, MEDEIROS, Mara Rosange Acosta de, CÉSAR, Maria Aurora Dropa Chrestani, SIMÃO, Vilma Margarete
PublisherUniversidade Catolica de Pelotas, Programa de Pos-Graduacao em Politica Social#, #-7895665898047196699#, #600, UCPel, Brasil, Centro de Ciencias Sociais e Tecnologicas#, #-8792015687048519997#, #600
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do UCpel, instname:Universidade Católica de Pelotas, instacron:UCPEL
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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