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Previous issue date: 2011 / Este trabalho objetivou investigar, por meio de experimento em condições de campo, as
alterações química e físico-hídrica de um Argissolo Amarelo Eutrófico típico e os
componentes de produção da cultura do feijão caupi (Vigna unguiculata (L.) Walp), em
resposta ao manejo de fertirrigação com efluente (ME) secundário de origem doméstica,
comparando os resultados com aqueles obtidos com água de abastecimento (MA), em
lisímetros de drenagem. As características químicas e físico-hídricas do solo monitoradas
foram: pH, MO, P, K, Na, Ca+2, Mg+2, Fe, Cu, Zn, Mn, PST, RAS, densidade do solo,
densidade das partículas, umidade volumétrica e resistência do solo a penetração. Na
cultura do feijão ao final do ciclo foram avaliadas as seguintes componentes de produção:
vagens por planta, grãos por vagem, peso de 1000 sementes, matéria seca total e
produtividade. Ao final do experimento, verificou-se que a qualidade do tipo da água
(efluente e água de abastecimento) usada na irrigação, considerando o possível problema de
salinização do solo, os resultados mostraram que a água não apresentou nenhuma
restrição de uso durante os meses referentes ao primeiro e segundo plantio. No entanto, o
efluente apresentou restrições de ligeira a moderado durante os mesmos períodos. No que
se refere aos riscos de redução de infiltração de água no solo, tanto a água como o efluente
apresentou grau de restrição severo no inicio do primeiro plantio (Outubro); no restante
do plantio, as restrições foram de ligeiro a moderado e severo , respectivamente. No
segundo plantio a água teve restrição de ligeira a moderado , enquanto o efluente teve
nenhuma restrição . Os valores baixos de RAS, devido às concentrações de Ca+2 e Mg+2,
indicam que, tanto a água como o efluente pode ser manejado sem comprometer o solo.
Quanto à toxicidade especifica, grau de restrição de ligeira a moderado e nenhuma
foram atribuídos, na maior parte dos plantios, para água e efluente. Com referência ao Na+2,
verificou-se que a concentração deste elemento foi em média, superior na primeira fase do
plantio. O valor médio de pH na água e no efluente foi considerado normal para uso na
irrigação. As concentrações médias de oligoelementos estão em conformidade com as
diretrizes para uso na irrigação, por longos períodos. A aplicação de efluente secundário foi
eficaz no suprimento das necessidades hídricas do feijão e, devido à sua composição
química, possibilitou melhoria na fertilidade do solo e na oferta de macronutrientes. A
lâmina acumulada nos dois períodos supriu a demanda de N. Em relação aos
micronutrientes (Fe, Cu, Zn, e Mn), as lâminas não supririam as necessidades no solo,
devido às baixas disponibilidades do Fe, Cu e Mn disponíveis. O manejo com efluente ME
foi mais efetivo no aumento do pH do solo que o MC na maioria das profundidades
monitoradas. Observou-se que ME foi mais efetivo no aumento do teor de Matéria
Orgânica (MO) que os tratamentos que receberam MA. No que se refere ao teor de Fósforo
(P) trocável, de maneira geral pôde-se verificar que o ME foi mais efetivo no aumento do
teor de P disponível no solo do que os tratamentos com MA. Houve aumento do teor de
Potássio (K+) trocável no solo em resposta a adoção dos dois manejos, sendo o efeito mais
xi i
pronunciado no MA. A adoção do ME diminuiu o teor de Sódio (Na+) trocável do solo nas
faixas de profundidade de 0,0 0,40 m, fato decorrente da adição de Ca2+ e Mg2+, por meio
da aplicação de calcário e de superfosfato simples (que contém de 18 a 20% de Ca2+). As
chuvas ocorridas durante o ciclo vegetativo e ao final do plantio, também contribuíram para
a diminuição do Na+ nas faixas de profundidade. O aumento do teor de Cálcio (Ca2+)
trocável no solo foi mais efetivo com a adoção de ME que o MC; na maioria dos
tratamentos com ME. O incremento de magnésio (Mg2+) trocável no solo ocorreu de forma
mais expressiva no ME, evidenciando que a aplicação de efluente, pode ser uma alternativa
de aporte de Mg2+ ao solo. Os resultados referentes à Percentagem de Sódio Trocável (PST)
mostram que, de maneira geral, os tratamentos que tiveram manejo com água (MA)
apresentaram valores de PST superiores aos tratamentos manejados com efluente (ME). A
adoção do MA foi mais efetiva no aumento da RAS do solo que no ME. O aumento da
RAS do solo, verificado em ambos os manejos, foi atribuído ao aumento da concentração
de Na+ em relação à de Ca2+ e Mg2+. No que se refere aos micronutrientes no solo, notou-se
que as concentrações de Fe Cu, ora aumentou e ora diminuiu. A concentração de Zn
aumentou e a de Mn diminuiu. A densidade do solo e das partículas não sofreu interferência
dos manejos ME e MA, no entanto a profundidade influenciou de forma discreta a
porosidade total do solo. A resistência do solo à penetração foi mais efetiva no ME que no
MA, proporcionando menores valores de resistência. Nos componentes de produção o
tratamento T2 (E+NPK) apresentou maior produtividade. O tratamento T1 (E) apresentou
uma produtividade 15% inferior a do tratamento T6 (A+NPK), indicando que o uso do
efluente pode ser uma opção econômica onde a indisponibilidade de alguns nutrientes do
solo pode ser corrigida com a oferta de nutrientes disponíveis no efluente
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/5324 |
Date | 31 January 2011 |
Creators | de Paula Silva, Vicente |
Contributors | de Lourdes Florencio Santos, Maria |
Publisher | Universidade Federal de Pernambuco |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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