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[pt] (IN)JUSTIÇA CLIMÁTICA E MULHERES: UM OLHAR INTERSECCIONAL / [en] CLIMATE (IN)JUSTICE AND WOMEN: AN INTERSECTIONAL VIEW

[pt] A Dissertação de Mestrado (In)Justiça Climática e Mulheres: Um olhar
interseccional se propõe a identificar se as razões pelas quais as mulheres são mais
vulneráveis e sofrem com maior intensidade os impactos da crise climática têm a influência
do gênero como mais um eixo de discriminação e marginalização. Para tanto, apresentamos
o Antropoceno, nova época geológica na qual o ser humano é comparado a uma força
geológica capaz de alterar o clima e a biosfera, como panorama de fundo para compreensão
da crise climática, além de apresentar e discutir o histórico e as características desta. Em
seguida, analisamos o conceito ainda novo de Justiça Climática, apresentando seu histórico
e inspiração nos movimentos de Justiça Ambiental. Apresentamos a conceituação da
Justiça Climática e questões ligadas à responsabilidade histórica entre países do norte e sul
globais, além da distribuição desigual de ônus e bônus climáticos entre países, comunidades
e até mesmo pessoas, como é o caso específico das mulheres. Ao final, abordamos o
conceito da Interseccionalidade, oriundo do feminismo negro norte-americano, como
ferramenta analítica que permite compreender as questões específicas das mulheres em
diferentes cruzamentos identitários. A crise climática e os movimentos de Justiça Climática
são analisados para que se compreenda as vulnerabilidades específicas do gênero feminino,
com o olhar interseccional, e se investigue a existência da Interseccionalidade entre gênero
e mudanças climáticas a partir de fatores ambientais como pobreza, segurança alimentar,
educação, saúde etc. Pretende-se compreender, portanto, a relação entre gênero e mudanças
climáticas como mais um fator de opressão e marginalização das mulheres. / [en] The Master s Dissertation Climate (In)Justice and Women: An intersectional
View aims to identify whether the reasons why women are more vulnerable and suffer
more intensely from the impacts of the climate crisis have the influence of gender as another
layer of discrimination and marginalization. To this end, the Anthropocene is presented, a
new geological epoch in which the human being is compared to a geological force capable
of altering the climate and the biosphere, as a background for understanding the climate
crisis, in addition to presenting and discussing its history and the characteristics. Then, the
new concept of Climate Justice is analyzed, presenting its history and inspiration on the
Environmental Justice movements. It presents the conceptualization of Climate Justice and
issues related to historical responsibility between countries in the global north and south,
in addition to the uneven distribution of climate burdens and bonuses among countries,
communities and even people, as is the specific case of women. In the end, the concept of
Intersectionality, from North American black feminism, is approached as an analytical tool
that allows understanding the specific issues of women in different identity crossings. The
climate crisis and the Climate Justice movements are analyzed in order to understand the
specific vulnerabilities of the female gender, with an intersectional look, and to investigate
the existence of the intersection between gender and climate change from environmental
factors such as poverty, food security, education, health etc. It is intended, therefore, to
understand the relationship between gender and climate change as another factor of
oppression and marginalization of women.

Identiferoai:union.ndltd.org:puc-rio.br/oai:MAXWELL.puc-rio.br:59151
Date24 May 2022
CreatorsLETICIA MARIA REGO TEIXEIRA LIMA
ContributorsDANIELLE DE ANDRADE MOREIRA
PublisherMAXWELL
Source SetsPUC Rio
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
TypeTEXTO

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