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Distribuição e estrutura das associações de cnidários sésseis nas piscinas naturais do Atol das Rocas-RN

Submitted by Luiz Felipe Barbosa (luiz.fbabreu2@ufpe.br) on 2015-04-17T13:20:14Z
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Previous issue date: 2013-07-30 / FACEPE / O objetivo desta pesquisa foi estudar a distribuição e estrutura das associações de corais,
nas piscinas do topo recifal do Atol das Rocas- RN e descrever o fenômeno de
branqueamento nas colônias ao longo do Atol. Para isto foram realizadas cinco
expedições à referida localidade, onde através de mergulhos autônomos e livres foi
analisada a distribuição dos organismos e formações coralíneas das piscinas através do
método de interseção de linhas, sendo realizado um total de 180 transecções;
tambémforam realizados 80 transectos de 10x3 m de área para medir o tamanho dos
corais nas piscinas e as colônias foram monitoradas ao longo de um ano através do
método‘Coral Watch’ utilizando o cartão de coloração ‘Coral Health Chart’ em
intervalos de 3 meses. Para fins comparativos de perfis ecológicos das localidades, as
piscinas foram divididas em seis categorias. A cobertura de organismos do Atol das
Rocas apresentou o predominio de algas filamentosas (59%) e algas frondosas (14%).
Estes dois grupos com altissima frequência de ocorrência, 100 e 86% respectivamente.
As análises das associações de organismos através dostestes MDS e ANOSIM
mostraram diferenças entre as categorias de piscinas, mas estas tiveram pouco poder
explicativo (alto stress 0,22 R= 0,114). Estas diferenças foram observadas entre as
comunidades encontradas nas regiões anamórficas do recife (Costa, Topo e Frente) e
dentro das próprias piscinas entre as comunidades da base e das regiões de menor
batimetria destes ambientes. Houve variação significativa entre o tamanho das colônias
de Siderastrea stellata e Porites astreoides ao longo das piscinas, (ANOVA Kruskal-
Wallis; p< 0,005) sendo encontradas também, nas regiões rasas, colônias de tamanho
reduzido quanto aos padrões de regiões costeiras. O branqueamento se comportou de
forma aleatória em todos os ambientes. Não foi encontrada diferença significativa que
apresentasse algum padrão neste tipo de anomalia nas colônias de corais ao longo das
diferentes categorias de piscinas ou ao longo do tempo. Diversas colônias do coral
Siderastrea stellata, Porites astreoides e Mussismilia hispida apresentaram coloração
anômala, branqueamento total ou no caso de Siderastrea stellata bandas brancas ou
‘darkspot‘. Diversos pesquisadores no mundo encontraram resultados diferentes dos
apresentados nesta pesquisa alguns até estudando este fenômeno no Atol das Rocas
encontraram que até 50% dos corais podem ter apresentado branqueamento ou doença
em suas colônias após grandes alterações de temperatura, esta pesquisa justifica a alta
taxa de corais clareados de forma dispersa devido ao último evento de branqueamento
ocorrido em 2010, estando então a região ainda em um estado de recuperação.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/13309
Date30 July 2013
CreatorsLima, Kyllderes Kleython de Melo
ContributorsSouza, José Roberto Botelho de
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguageBreton
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
RightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil, http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/, info:eu-repo/semantics/openAccess

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