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Fatores associados ao sono de docentes universitários.

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Previous issue date: 2017-12-14 / Universidade Católica de Santos - Católica de Santos / Introduction: The work demand of college educators can generate great physical and psychological distress, with deleterious health effects, such as sleeping disorder. Objectives: To evaluate the association of social and psychological aspects of work and health with the sleeping characteristics of college educators, as well as correlate the work capacity with fatigue symptoms and minor psychiatric disorders and to compare the duration of sleeping and waking up hours before and after the vacation period. Materials and methods: This is a cross-sectional study of quantitative approach with 123 college educators at a University in Santos-Brazil during 2016 and 2017. Data collection was performed at two different moments: the first part was the application of an on-line instrument containing several validated questionnaires, adapted to the reality of the present investigation. The instrument was divided in three branches: 1. Social-demographic profile and life style; 2. Aspects related to the work; 3. Questions about sleeping conditions and health. The second part consisted of the completion of a diary of sleeping patterns and activities at the end of the academic semester (Phase 1 - before vacations, n=26) and at the beginning of the new one (Phase 2 - after vacations, n=16). For statistical evaluation, hypothesis tests of Pearson's Chi-square or Fisher's exact tests were used. Poisson regression analysis with robust variance, the one way ANOVA with repeated measures and the linear regression analysis were also applied. Results: Individuals average age was 56.3 years (SD 10.4 years), with a majority of the feminine sex (54.5%), living with a partner (74%), had a second job (67.4%), has been working in the institution for an average of 15.3 years (SD 10.4) with an average working hours in the institution of 24.5 hours/week. Most of the college educators showed bad sleeping quality during working days (70.1%), being a little less prevalent on non-working days (49%). College educators with chronic muscle skeletal symptoms showed higher prevalence ratio of bad sleeping quality during working days when compared with those with no symptoms (PR 1.84, CI 95% 1.06-3.20). During non-working days, the prevalence ratio was two times higher (PR 3.13, CI 95% 1.46-6.71). About 1/3 of the college educators showed insomnia symptoms (31.7%). Moreover, having a higher fatigue perception and being sedentary increased the insomnia prevalence ratio when compared to the college educators with lower fatigue perception and physically active (PR 2.66 - CI 95% 1.18-6.01 and PR 2.34 - CI 95% 1.04-5.25, respectively). No differences were observed between averages of sleeping aspects and activities concerning phases 1 and 2. The working capacity was negatively correlated with the fatigue disorders amongst the participants. Conclusion: College educators studied showed high prevalence of insomnia symptoms and bad sleeping quality. Chronic muscle skeletal symptoms, fatigue and sedentary habits negatively interfered in the sleeping patterns of the group. The vacation period did not interfere the sleep aspects evaluated. / Introdução: As exigências do trabalho docente no sistema de ensino superior podem gerar grandes desgastes físicos e psíquicos, com consequentes efeitos deletérios à saúde, dentre eles, os distúrbios do sono. Objetivos: Avaliar os fatores associados ao sono de docentes universitários, bem como correlacionar a capacidade para o trabalho com os sintomas de fadiga relacionada ao trabalho e comparar a qualidade do sono, horários de dormir e acordar antes e após o período de férias. Materiais e Métodos: Estudo transversal, de abordagem quantitativa, com 123 docentes de uma Universidade da Baixada Santista, entre 2016 e 2017. A coleta de dados foi efetuada em dois momentos: primeira etapa, aplicação de um instrumento de forma on line, contendo vários questionários validados e adaptados à realidade do estudo. O instrumento foi dividido em três blocos: 1. Perfil sociodemográfico e estilo de vida; 2. Aspectos relacionados ao trabalho; 3. Questões sobre sono e saúde. A segunda etapa compreendeu o preenchimento do diário de sono e de atividade no final do semestre letivo (Fase 1- antes das férias, n=26) e no início do semestre (Fase 2 ¿ após as férias, n=16). Foram realizados os testes de hipóteses Qui-quadrado de Pearson ou Exato de Fischer, a análise de regressão de Poisson, com variância robusta, o teste de ANOVA oneway de medidas repetidas e a análise de regressão linear. Resultados: A idade média dos pesquisados era de 56,3 anos (DP 10,4 anos), sendo a maioria do sexo feminino (54,5%), moravam com o companheiro (74%), tinham segundo emprego (67,4%), trabalhavam na instituição em média há 15,3 anos (DP 10,4 anos) e com jornada de trabalho média na instituição pesquisada de 24,5 horas/semana. A maioria dos docentes apresentou qualidade de sono ruim nos dias de trabalho (70,1%), sendo essa prevalência um pouco menor nos dias de folga (49%). Os docentes com sintomas musculoesqueléticos crônicos apresentaram maior razão de prevalência de qualidade de sono ruim nos dias de trabalho em relação aos docentes sem sintomas (RP 1,84, IC 95% 1,06-3,20). Já nos dias de folga, essa razão de prevalência foi duas vezes maior (RP 3,13, IC 95% 1,46-6,71). Cerca de 1/3 dos docentes apresentaram sintomas de insônia (31,7%), sendo que uma maior percepção de fadiga e ser sedentário aumentaram a razão de prevalência de insônia em relação aos docentes com menor percepção de fadiga e fisicamente ativos (RP 2,66 - IC 95% 1,18-6,01 e RP 2,34 - IC 95% 1,04-5,25, respectivamente). Não foi verificada diferença entre as médias dos aspectos de sono e de atividades entre as fases 1 e 2. A capacidade para o trabalho foi negativamente correlacionada com a fadiga entre os docentes pesquisados. Conclusão: Os docentes pesquisados apresentaram elevada prevalência de sintomas de insônia e de qualidade de sono ruim, sendo que os sintomas musculoesqueléticos crônicos, fadiga e sedentarismo interferiram negativamente no sono dos docentes. O período de férias não interferiu nos aspectos de sono avaliados.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:biblioteca.unisantos.br:tede/4421
Date14 December 2017
CreatorsSchattan, Rosângela Bampa
ContributorsMarqueze, Elaine Cristina, Marqueze, Elaine Cristina, Inoue, Silvia Regina Viodres, Moreno, Claudia Roberta de Castro, Barros, Cláudia Renata dos Santos, Fischer, Frida Marina
PublisherUniversidade Católica de Santos, Doutorado em Saúde Coletiva, Católica de Santos, Brasil, Centro de Ciências Sociais Aplicadas e Saúde
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNISANTOS, instname:Universidade Católica de Santos, instacron:UNISANTOS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
RelationSCHATTAN, Rosângela Bampa. Fatores associados ao sono de docentes universitários. 170 f. Tese (doutorado) - Universidade Católica de Santos, Programa de Pós-Graduação stricto sensu em Saúde Coletiva, 2017.

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