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Previous issue date: 2014-04-11 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / La tesis parte del presupuesto que el cine ofrece la imensa capacidad de entretejer de forma compleja realidad e imaginaci?n. Con eso sugerimos que tal cual una "escuela de vida", seg?n la definici?n de Edgar Morin (2003), el cine, por medio de sus producciones y exibiciones, pude ser capaz de operar un movimiento de reinvenci?n de una est?tica del vivir en el espacio de lo improbable. De ahi surge la pregunta: ?C?mo un fen?meno art?stico, est?tico e imag?tico puede realizar tal movimiento? Tomando como referencia el gui?n de vida del personaje de la vida real Jos? Isaias de Lucena Filho, m?s conocido por Zezeco, encontramos pistas de esa reinvenci?n. Residente de una peque?a ciudad del interior de la prov?ncia de Rio Grande do Norte, llamada Ouro Branco, en la d?cada del 1960, se desplaz? hacia el centro-sur de Brasil y retorn? a su lugar de partida con la idea de trabajar proyectando peliculas. De manera singular y plural, este sujeto asumi? el riesgo y la incertidumbre de enfrentar determinismos sociales, clim?ticos y culturales para proponer nuevas simbolizaciones por medio del cine itinerante. La presencia del s?ptimo arte en peque?as ciudades de h?bitos rurales marcadas por la mis?ria, el hambre, la neglig?ncia, el coronelismo pol?tico y los problemas clim?ticos, alter? escen?rios, actualiz? mitos y proporcion? nuevas interacciones entre los sujetos. Zezeco entr? en las cifras del ?xodo rural y emigr? hacia Rio de Janeiro, pero su ?xodo fue cinematogr?fico, porque le sirvi? como base para la inserci?n de efectos especiales fant?sticos y po?ticos en guiones de vidas inmersas en lo trivial y lo contingente. Tal cual un cinemat?grafo vivo, captur? el escen?rio cultural efervescente de Rio de Janeiro y lo proyect? en la peque?a ciudad de Ouro Branco y en otras ciudades del interior de las prov?ncias de Rio Grande do Norte y Paraiba. Con ello le atribuy? un nuevo uso a la vida de su lugar de partida y de retorno. Actu? en la ambiguedad, la ambivalencia y la complejidad entre el sapiens e el demens; real e imaginario; prosa y poesia de la vida; raz?n y pasi?n; racional y simb?lico; l?gico y m?tico. El alcance de la investigaci?n contempla entrevistas, mem?ria, registros manuscritos y fotograf?as de colecci?n particular de habitantes de la ciudad de Ouro Branco-RN. Como referenciales te?ricos principales, tenemos las obras de Edgar Morin sobre el cine y de otros autores como Giorgio Agamben y Maria da Concei??o de Almeida que expanden la comprensi?n sobre el entreejido de realidad e imaginaci?n, vida e ideas / A tese parte do pressuposto de que o cinema oferece a imensa capacidade de entrela?ar de forma complexa realidade e imagina??o. Com isso, sugerimos que, tal qual uma "escola de vida", conforme acep??o de Edgar Morin (2003), o cinema, por meio de suas produ??es e exibi??es, pode ser capaz de operar um movimento de reinven??o de uma est?tica do viver no espa?o do improv?vel. Da? surge a pergunta: como um fen?meno art?stico, est?tico e imag?tico pode realizar tal movimento? Tomando por base o roteiro de vida do personagem da vida real Jos? Isaias de Lucena Filho, mais conhecido por Zezeco, encontramos pistas dessa reinven??o. Morador de uma pequena cidade do interior do estado do Rio Grande do Norte chamada Ouro Branco, na d?cada de 1960, deslocou-se para o centro-sul do Brasil e retornou a seu lugar de partida, trazendo consigo a ideia de trabalhar projetando filmes. De maneira singular e plural, esse sujeito assumiu o risco e a incerteza de afrontar determinismos sociais, clim?ticos e culturais para propor novas simboliza??es por meio do cinema itinerante. A presen?a da s?tima arte em pequenas cidades de h?bitos rurais marcadas pela mis?ria, fome, descaso, coronelismo pol?tico e intemp?ries clim?ticas, alterou cen?rios, atualizou mitos e proporcionou novas intera??es entre os sujeitos. Zezeco entrou nas cifras do ?xodo rural e migrou para o Rio de Janeiro, mas seu ?xodo foi cinematogr?fico, porque serviu de base para a inser??o de efeitos especiais fant?sticos e po?ticos em roteiros de vidas imersas no trivial e no contingente. Tal qual um cinemat?grafo vivo, capturou o cen?rio cultural efervescente do Rio de Janeiro e o projetou na pequena Ouro Branco e em outras cidades do interior do Rio Grande do Norte e Para?ba. Atribuiu, assim, um novo uso ? vida de seu lugar de partida e de retorno. Atuou na ambiguidade, ambival?ncia e complexidade entre o sapiens e o demens; real e imagin?rio; prosa e poesia da vida; raz?o e paix?o; racional e simb?lico; l?gico e m?tico. O escopo da pesquisa contempla entrevistas, mem?ria, registros manuscritos e fotografias de acervo particular de moradores da cidade de Ouro Branco-RN. Como referenciais te?ricos principais, nos valemos das obras de Edgar Morin sobre cinema e de outros autores, como Giorgio Agamben e Maria da Concei??o de Almeida, que esgar?am a compreens?o sobre o entrela?amento de realidade e imagina??o, vida e ideias
| Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufrn.br:123456789/13831 |
| Date | 11 April 2014 |
| Creators | Lucena, Thiago Isaias N?brega de |
| Contributors | CPF:27708802415, http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787342H4, Germano, Jos? Willington, CPF:05676169400, alineguimaraes@hotmail.com, Assun??o, Luiz Carvalho de, CPF:07453906415, http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780134H6, Gonz?lez, Fredy Enrique, http://lattes.cnpq.br/4034449429973970, Knobbe, Margarida Maria, CPF:70496013815, http://lattes.cnpq.br/2170637542945654, Almeida, Maria da Concei??o Xavier de |
| Publisher | Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Programa de P?s-Gradua??o em Ci?ncias Sociais, UFRN, BR, Desenvolvimento Regional; Cultura e Representa??es |
| Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
| Language | Portuguese |
| Detected Language | Spanish |
| Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
| Format | application/pdf |
| Source | reponame:Repositório Institucional da UFRN, instname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte, instacron:UFRN |
| Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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