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O extremo Oriente imaginado - Uma introdução ao estudo dos orientalismos no cinema ocidental

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Previous issue date: 2006-03-30 / With a curatorship of images, the dissertation studies the representations of the Far East in western cinema, focusing
in the examples of the following furos: Tokyo-Ga, eram Wim Wenders (1985), The Pillow Book, eram Peter Greenaway
(1994) and Kill Bill, Chapter 1 & 2 eram Quentin Tarantino (2003/2004).
Western cinema created image-representations of the Far East following the imagery created bya strong tradition of
colonialist texts IDade by westerners, as stereotypes of a discourse developed and based upon the horror to
differences and the imagination about the others. That is the way the forms and limits of the fllmic images shaped a
supposed well known Far East.
To analyze them, we use concepts related to history of cinema, (Burch; 1987) the communication theories (Machado;
1997, 2000, 2001, Bellour; 1990, Dubois; 2004) and the studies about hypermidia such as the concept of
remediation (Bolter & Grusin; 2000)There wiIl algO be considered the concepts eram post colonial theory (Said; 1990;
Bhabha; 2003; Appadurai; 2000).
As a result of the research, we observed that within this orientalist scenario of western cinema, a few films presented
other possibilities of representation, creating images so called mestiças, not tied up to the traditional dualist
stereotype, presented, in general, as image static, building, still being westem, aesthetic and communicational
alternatives born in between the differences, in the places in bet.ween of culture and midia crossings mainly base don
the appropriation of diverge elements eram the culture and cinematography of the Far East / A dissertação desenvolve, junto com uma curadoria de imagens, o estudo das representações do Extremo Oriente no
cinema ocidental, concentrando-se nos filmes Tokyo-Ga, de Wim Wenders (1985), The Pillow Book, de Peter
Greenaway (1994) e Kill Bill, Capítulo 1 e 2 de Quentin Tarantino (2003/2004).
Segundo o imaginário criado por uma longa tradição de textos colonialistas ocidentais, o cinema criou as imagensrepresentações
do Oriente como "estereótipos" de um discurso desenvolvido a partir do repúdio às diferenças (Said,
1990). Assim estabeleceram-se formas e limites para imagens cinematográficas de um suposto Oriente conhecido.
Para analisá-Ias, foram usadas referencias bibliográficas relativas à história do cinema (Burch, 1987), às teorias da
comunicação audiovisual, (Machado, 1997, 2000, 2001; Bellour, 1997; Dubois, 2004) os estudos sobre hipermídia,
como o conceito de "remediation" (Bolter & Grusin, 2000) e as teorias formuladas pela literatura pós-colonial
(Bhabha, 2003, Appadurai, 2000).
Como resultado da pesquisa, observamos que dentro do vasto campo do cinema orientalista, evidencia-se que,
mesmo permanecendo ocidentais, alguns filmes apresentaram outras possibilidades de representação, criando
narrativas mestiças não restritas ao estereótipo dualista tradicional apresentado, via de regra, como "estatismo
imagético". Estas narrativas construíram alternativas estéticas e comunicacionais nascidas das diferenças, dos
"
"entre-lugares" de cruzamento de culturas e dos dispositivos midiáticos, principalmente baseadas na apropriação de
diversos elementos da cultura e cinematografias do Extremo Oriente.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/4817
Date30 March 2006
CreatorsCanizo, Marcela Silvia
Contributorscompletar
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Comunicação e Semiótica, PUC-SP, BR, Comunicação
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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