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Previous issue date: 2017-02-21 / CAPES / A literatura é capaz de contribuir significativamente para a compreensão da existência humana através da construção de mundos ficcionais. A literatura pós-colonial ganhou espaço e notoriedade porque revela a experiência de povos que viveram sob a marca da colonização e que continuam experienciando as consequências do passado colonizador. Esta literatura quebra o silêncio promovido pelo discurso do colonizador e busca o direito à fala e à recuperação do passado; percebe-se que na literatura produzida nas Américas a herança colonial ainda é muito marcante, as escritoras Jamaica Kincaid (Antígua-Estados Unidos), Dionne Brand (Trinitad e Tobago-Canadá) e Conceição Evaristo (Brasil) apresentam em seus textos uma conexão com o contexto pós-colonial e focam em questões socioculturais significativas para a reflexão e o entendimento de temáticas como etnicidade, raça, poder, sexo, gênero e classe social. As obras analisadas nesta tese apresentam personagens excluídos socialmente, revelando narrativas que se afastam de estereótipos socialmente construídos e estabelecem novos paradigmas. Este trabalho surge com o objetivo principal de analisar um total de 12 obras a fim de compreender a maneira como Kincaid, Brand e Evaristo desenvolvem noções como identidade, memória, diáspora e pós- olonialidade. Utilizamos como arcabouço teórico autores como Stuart Hall, Gayatri Spivak, Aníbal Quijano, Frantz Fanon, Alberto Memmi, Paul Gilroy, Roland Walter, Carole Boyce Davies, Aleida Assmann, Lélia Gonzalez, Eurídice Figueiredo, entre outros, com o intuito de comprovar que as interpelações identitárias vão se construindo através das experiências de cada personagem. As narrativas analisadas abordam sujeitos que são frutos das sociedades ‘multiculturais’, sendo que estas não escondem a existência de uma ‘consciência patriarcal/colonial/imperial’ que interferem diretamente no estabelecimento das relações sociais, revelando assim as nuances da colonialidade do poder e da subalternidade. As obras analisadas se estabelecem, portanto, na maneira como Kincaid, Brand e Evaristo compreendem as marcas do colonialismo na sociedade e nas relações humanas, bem como as nuances da opressão feminina e da opressão racial. / Literature is capable of contributing significantly to the comprehension of human existence through the construction of fictional worlds. Postcolonialist literature has gained ground and notoriety because it reveals experiences of peoples who lived under colonial rule and still experience the consequences of such a past. That literature breaks the silence imposed by the colonizer’s discourse, seeks for the right of speech and retrieval of the past. It is noticeable that the colonial heritage is still very present in the literature produced in the Americas. Writers such as Jamaica Kincaid (Antigua-United States of America), Dionne Brand (Trinidad and Tobago-Canada), and Conceição Evaristo (Brazil) present in their writings a connection to the post-colonial context, and focus on significant sociocultural issues such as ethnicity, race, power, sex, gender, and social class. The literary works analyzed in this thesis present socially excluded characters, revealing narratives that problematize socially-constructed stereotypes and establish new paradigms. This study aims to mainly analyze 12 books written by the aforementioned authors in order to comprehend how Kincaid, Brand, and Evaristo develop notions of identity, memory, diaspora, and postcoloniality. The theoretical framework of this study was based on scholarly publications of Stuart Hall, Gayatri Spivak, Aníbal Quijano, Frantz Fanon, Alberto Memmi, Paul Gilroy, Roland Walter, Carole Boyce Davies, Aleida Assmann, Lélia Gonzalez, Eurídice Figueiredo, and others, with the aim of proving that identitarian interpellations are built through each character’s experiences. The narratives analyzed deal with individuals who are results of ‘multicultural’ societies, these societies do not hide the existence of a ‘patriarchal/colonial/imperial conscience’ that interferes directly with the establishment of social relations, thus revealing the nuances of the coloniality of power and subalternity. The studied literary works established themselves, therefore, according to how Kincaid, Brand, and Evaristo comprehend the marks of colonialism in society and human relations, as well as the nuances of women’s and racial oppression.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/24981 |
Date | 21 February 2017 |
Creators | SILVA, Márcia Maria Oliveira |
Contributors | http://lattes.cnpq.br/7241596526013043, WALTER, Roland Gerhard Mike |
Publisher | Universidade Federal de Pernambuco, Programa de Pos Graduacao em Letras, UFPE, Brasil |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE |
Rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil, http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/, info:eu-repo/semantics/openAccess |
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