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O papel da formação continuada de professores(as) para a educação das relações raciais

Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, 2012. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2013-03-06T11:54:44Z
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2012_PaulaJanainaSilva.pdf: 2122939 bytes, checksum: bd9f1460b6b478683795a67a7ba60208 (MD5) / O presente estudo tem como objetivo compreender o papel da formação continuada de professores(as) para a educação das relações raciais, utilizando-se da análise das
entrevistas com três docentes que trabalham com a temática racial. As relações raciais que configuram o Brasil são marcadas pelo racismo e pelas mais diversas discriminações, escamoteados pelo mito da democracia racial, ainda presente e disseminado na sociedade. Desse modo, a formação de professores torna-se
indispensável para uma educação que valorize, reconheça e respeite as diversas culturas
e identidades existentes. Por meio de levantamento bibliográfico, foi possível observar a educação do negro no Brasil numa perspectiva histórico-social, identificando mecanismos legais utilizados para impedir ou dificultar a escolarização do referido sujeito, a importância das políticas públicas com o recorte racial e o papel da formação continuada na construção de uma educação antirracista. A partir das análises preliminares,
identificou-se o papel da formação continuada em educação das relações raciais, principalmente no que tange à implementação do Art. 26 A da Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional.
Durante o processo de construção desta pesquisa, foi trabalhada a questão da importância da valorização da população negra na construção da sociedade brasileira, o respeito a diversidade, mas tudo isso não será possível se não houver um item primordial para que a educação das relações raciais seja efetivamente implementada, o amor, porque o amor cura e a invisibilidade imposta a esse população, fez com que, ainda hoje, fossem coisificados como durante a escravidão. Somente o amor humaniza, não o conhecimento pelo conhecimento. Pode-se conhecer e valorizar a sua cultura, mas não
necessariamente irão respeitar. Certa vez ouvimos de um amigo que o estuprador
valoriza o corpo da sua vítima, mas não a respeita. Desejamos, queremos, exigimos, que
nos respeitem em todas as nossas especificidades, quer seja religiosa, educacional, cotidiana, afetiva, cultural. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / This study aims to understand the role of teacher continuing education (as) for the education of race relations, using the analysis of interviews with three teachers who work with the race issue. Race relations that shape Brazil are marked by racism and discrimination by the most diverse, concealed by the myth of racial democracy, and this still widespread in society. Thus, teacher training becomes essential for an education that
values, recognizes and respects the different cultures and identities exist. Through literature, we observed the education of the Negro in Brazil in a socio-historical perspective, identifying legal mechanisms used to prevent or hinder the education of said subject, the importance of public policy with the racial and the role of continuing education in building an anti-racist education. Based on the preliminary analyzes, we identified the
role of continuing education in education of race relations, especially regarding the implementation of Article 26 of the Law of Guidelines and Basis of National Education. During the construction process of this research, the issue was worked appreciation of the importance of the black population in the construction of Brazilian society, respect for
diversity, but all this will not be possible if there is a key item for the education of race relations is effectively implemented, love, because love healing and invisibility imposed on
this population, meant that, even today, to be objectified like during slavery. Only love humanizes, not knowledge for knowledge. You can know and appreciate their culture, but will not necessarily follow. I once heard from a friend that the rapist values the body of his victim, but not the case. We want, we want, we require that we comply in all our peculiarities, whether religious, educational, everyday, affective, cultural.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unb.br:10482/12375
Date30 July 2012
CreatorsSilva, Paula Janaína da
ContributorsBotelho, Denise Maria
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UnB, instname:Universidade de Brasília, instacron:UNB
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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