Orientador: Pedro Geraldo Aparecido Novelli / Banca: Alfredo Oliveira de Moraes / Banca: Ricardo Pereira Tassinari / Resumo: O nosso objeto de pesquisa é a consciência, tal como ela foi elaborada por Hegel na Enciclopédia das Ciências Filosóficas em Compêndio de 1830. A consciência passou a ser efetivamente um objeto da filosofia com Kant, ao utilizá-la como mediadora entre o eu penso (de influência racionalista) e a coisa em si (de influência empirista), porém acabou por criar um dualismo insuperável entre estas duas instâncias. Todos os autores românticos e os filósofos idealistas pós Kant tentaram, ao seu modo, superar este dualismo do entendimento postulado por Kant. É nesse ambiente que nasce a filosofia hegeliana, que tenta mediar ambos os lados da relação sujeito objeto sem que haja um dualismo insuperável. Assim, no primeiro livro da Enciclopédia, Hegel estuda o ser e o pensar e como estes dois elementos estão em unidade e fundamentam tanto o Eu (sujeito pensante) quanto o objeto. No segundo livro ele estuda a lógica no seu ser-outro, ou seja, a natureza, que é pura exterioridade. E no último livro Hegel analisa o espírito, e como se dá a relação entre o sujeito pensante e o ser-outro, que é propriamente a consciência. Assim, para este estudo mostra-se necessário analisar alguns aspectos do movimento de autodeterminação do Espírito Absoluto, que possui em sua interioridade o desenvolvimento da consciência. É imprescindível para uma investigação acerca do conceito de consciência na Enciclopédia refazer o percurso de seu desenvolvimento, pois antes de ser um conceito dado ou auto-evidente, ele é uma progressiva determinação de si mesmo. Concluímos que um trabalho que possui como objeto a consciência na Enciclopédia deve, na verdade, analisar a formação cientifica do seu conceito / Abstract: This study aims to examine the question of consciousness in Hegelian philosophy, more specifically in the Encyclopedia of Philosophical Sciences, 1830. Consciousness effectively became the object of philosophy with Kant, who used it as a mediator between the I think (influence of rationalist) and the thing-in-itself (empiricist influence), but ended up creating an insuperable dualism between these two instances. All romantic authors and idealist philosophers post-Kant tried, in their way, to overcome this dualism of the understanding postulated by Kant. It is in this environment where the Hegelian philosophy was born, which attempts to mediate both sides of the subject-object relationship without an insuperable dualism. Thus, in the first book in the Encyclopedia, Hegel studies the being and the thinking and how these two elements are in unit and support both the I (thinking subject) and the object. In the second book he studies the logic in its otherness (other-being), or nature, which is pure exteriority. And in the last book Hegel analyses the spirit, and how the relationship between the thinking subject and the otherness occur, which is properly the consciousness. So, for this study, it is necessary to analyze some aspects of the movement of self-determination of the Absolute Spirit, which has in its interiority the development of consciousness. Therefore, it is essential for an investigation of the concept of consciousness in the Encyclopedia, to remake the course of its development, because before being a given concept or self-evident, it is a progressive self-determination. We conclude that a study which has consciousness as its object the in the Encyclopedia must, in fact, analyze the scientific formation of its concept / Mestre
Identifer | oai:union.ndltd.org:UNESP/oai:www.athena.biblioteca.unesp.br:UEP01-000690331 |
Date | January 2011 |
Creators | Menk, Tomás Farcic. |
Contributors | Universidade Estadual Paulista (Unesp) Faculdade de Filosofia e Ciências, Marília. |
Publisher | Marília : [s.n.], |
Source Sets | Universidade Estadual Paulista |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | text |
Format | 122 f. |
Relation | Sistema requerido: Adobe Acrobat Reader |
Page generated in 0.002 seconds