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Previous issue date: 2015-05-03 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / In the capitalist mode of production, certain human activities such as conventional agriculture, forestry, intensive livestock, as well as urban expansion and industrialization, have been responsible for the degradation of natural resources. These processes lead to harmful consequences for ecosystem dynamics, such as the reduction of biodiversity (plant and animal), erosion and soil fertility loss, mass movements, siltation of waterways, among others. Currently, the difficulties of finding alternatives to provide the conservation of natural resources, food production, as well as the recovery of degraded areas, become challenges to be faced due to economic rationality established in capitalist society. The agroforestry can be considered an alternative to this process. Characterized by the cultivation of agricultural species with forest ones in the same space and time, they allow, when properly planned and managed, a viable proposal that can combine food production and environmental conservation, therefore, considered as a conservationist use of natural resources. The agroforestry become even more prominent when they become a type of use that can occupy the areas regulated by the Environmental Law. The two legal forms of the Forest Code (Permanent Preservation Areas and Legal Reserve) are generally considered untouchable areas without utility by owners of farms. However, considering some aspects of Law No. 12,651 / 2012 (current Forest Code), as well as resolutions number 369/2006, 425/2010 and 429/2011 of the National Council of Environment (CONAMA) and the Normative Instruction (No. 5 / 2009) of the Ministry of Environment, it is possible to manage these areas, for example through agroforestry induction. But for each of them (Permanent Preservation Areas and Legal Reserves) there are restrictions that must be considered. In theory, the agroforestry present themselves as a viable alternative and, considering that is possible its utilization in areas regulated by law, it was sought to discourse on this issue, linking theory and the analysis of practical experience of agroforestry implementation through a project of agroforestry implementation in southwestern Paraná region. Started in 2010 and developed by the non-governmental organization Associação de Estudos, Orientação e Assistência Rural (ASSESSOAR) in 14 municipalities, it was sought to analyze the results in Unidades de Produção e Vida Familiares (UPVFs) from the cities of Capanema, Coronel Vivída e Francisco Beltrão, considering what have been the potential, the difficulties and the challenges that are set for the development of agroforestry activity. The developed experience already demonstrates that, in the environmental aspect, the agroforestry have many advantages. Nevertheless, structural problems influenced the development of agroforestry areas, such as the choice of the site, the quality of seedlings, preparation of the area, management, technical assistance and the lack of manpower. / No modo de produção capitalista, determinadas atividades humanas como a agricultura convencional, silvicultura, pecuária intensiva, além da expansão urbana e da industrialização, vêm sendo responsáveis pela degradação dos recursos naturais. Esses processos levam a consequências maléficas para a dinâmica dos ecossistemas, como a redução da biodiversidade (vegetal e animal), erosão e perda de fertilidade dos solos, movimentos de massa, assoreamento de cursos de água, entre outros. Atualmente, as dificuldades de encontrar alternativas para proporcionar a conservação dos recursos naturais, produção de alimentos, assim como a recuperação de áreas degradas, tornam-se desafios a serem enfrentados devido à racionalidade econômica instituída na sociedade capitalista. As agroflorestas podem ser consideradas uma alternativa para esse processo. Caracterizadas pelo cultivo de espécies agrícolas com florestais em um mesmo espaço e tempo, possibilitam, quando bem planejadas e manejadas, uma proposta viável que pode aliar produção de alimentos e conservação ambiental, sendo assim, considerada como um uso conservacionista dos recursos naturais. As agroflorestas ganham ainda mais destaque quando se tornam um tipo de uso que pode ocupar as áreas regulamentadas pela Lei Ambiental. As duas figuras jurídicas do Código Florestal (Áreas de Preservação Permanente e Reserva Legal) geralmente são consideradas áreas intocáveis, sem utilidade pelos proprietários de estabelecimentos rurais. Contudo, considerando alguns aspectos da Lei nº 12.651/2012 (atual Código Florestal), assim como das Resoluções de nº 369/2006, 425/2010 e 429/2011 do Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA) e a Instrução Normativa (nº 5/2009) do Ministério do Meio Ambiente, existe a possibilidade de manejo dessas áreas, como por exemplo, através da indução de agroflorestas. Porém, para cada uma delas (Áreas de Preservação Permanente e Reserva Legal) existem restrições que devem ser consideradas. Em plano teórico, as agroflorestas se apresentam como uma alternativa viável e considerando que é possível sua utilização em áreas regulamentadas por Lei, buscou-se dissertar sobre essa questão, relacionando teoria e a análise de uma experiência prática de implantação de agroflorestas, através de um projeto de implantação de agroflorestas na região Sudoeste do Paraná. Iniciado em 2010 e desenvolvido pela Organização Não-Governamental Associação de Estudos, Orientação e Assistência Rural (ASSESOAR) em 14 municípios, buscou-se analisar os resultados em Unidades de Produção e Vida Familiares (UPVFs) dos municípios de Capanema, Coronel Vivida e Francisco Beltrão, considerando quais têm sido as potencialidades, as dificuldades e os desafios que estão postos para o desenvolvimento da atividade agroflorestal. A experiência desenvolvida já evidencia que, no aspecto ambiental, as agroflorestas apresentam muitas vantagens. No entanto, problemas estruturais influenciaram no desenvolvimento das áreas agroflorestais, como a escolha do local de implantação, a qualidade das mudas, preparo da área, manejo, assistência técnica e a falta de mão de obra.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.unioeste.br:tede/54 |
Date | 03 May 2015 |
Creators | Leite, Maristela da Costa |
Contributors | Candiotto, Luciano Zanetti Pessôa, Carrijo, Beatriz Rodrigues, Perez-cassarino, Julian |
Publisher | Universidade Estadual do Oeste do Parana, Programa de Pós-Graduação em Geografia, UNIOESTE, BR, Produção do Espaço e Meio Ambiente |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do UNIOESTE, instname:Universidade Estadual do Oeste do Paraná, instacron:UNIOESTE |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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