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Previous issue date: 2015 / From a trend based on memory as an instrument of identity construction, this research offers a reading of O planeta desconhecido e romance da que fui antes de mim by Portuguese writer Luísa Dacosta. When presenting the trajectory of Ana and Luísa, grandmother and granddaughter, Dacosta calls the attention to the dependence that follows old age and how physical and psychological form mix in a vicious circle marked by exclusion and seclusion. In this context, it is observed processes of exclusion faced by women, cognized by the contact with sickness and old age, since it is in frailty of the body that the protagonist define routes which lead her to the comprehension of herself. As theoretical approach, focusing on different perspectives related to the maintenance and construction of the past, it was studied works by Aleida Assmann and Paul Ricoeur, memory is seen not as a fixed process or likely to be completed, but as movement, continuous action done individually and collectively.Aiming at a dialogue between memory and identity, imaginary is an essential component, which took to a research of authors like Gaston Bachelard, Pierre Bourdieu and Michelle Perrot. This way, elements of the imaginary that act as activators of memory are approached, observing how, especially during the XIX Center, a feminine universe more restricted to the private environment was reinforced, and how it was marked by an overvaluation of youth and by idealization of marriage and loving relationship. In relation to Portuguese literature of the twentieth century, this research draws on works by Carlos Reis, Eduardo Lourenço, Jane Tutikian, Miguel Real and Simone Pereira Schmidt to mention but a few. / A partir de um viés embasado na memória como instrumento de construção identitária, a presente pesquisa propõe uma leitura da obra O planeta desconhecido e romance da que fui antes de mim, da autora portuguesa Luísa Dacosta. Ao apresentar a trajetória de Ana e Luísa, avó e neta, Dacosta atenta para a dependência que acompanha a velhice e para a forma como físico e psicológico se mesclam em um círculo vicioso marcado pela exclusão e pelo isolamento. Nesse contexto, observam-se processos de exclusão enfrentados pelas mulheres, conscientizados pelo contato com a doença e a velhice, pois é na fragilidade do corpo que a protagonista da obra define caminhos que a levam à compreensão de si. Como base teórica principal, enfocando diferentes perspectivas relativas à preservação e construção do passado, foram estudadas obras de Aleida Assmann e Paul Ricoeur, sendo a memória vista não como um processo fixo ou passível de ser concluído, mas como movimento, ação contínua efetuada individual e coletivamente.Na busca de um diálogo entre memória e identidade, o imaginário é componente essencial, o que levou à pesquisa de autores como Gaston Bachelard, Pierre Bourdieu e Michelle Perrot. Dessa forma, abordam-se elementos do imaginário que atuam como ativadores da memória, observando-se o modo como, em especial durante o século XIX, consolidou-se um universo feminino mais restrito ao ambiente privado, marcado por uma excessiva valorização da juventude e pela idealização do casamento e da relação amorosa. No referente à literatura portuguesa do século XX, foram utilizados, entre outros, textos de Carlos Reis, Eduardo Lourenço, Jane Tutikian, Miguel Real e Simone Pereira Schmidt.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/urn:repox.ist.utl.pt:RI_PUC_RS:oai:meriva.pucrs.br:10923/7062 |
Date | January 2015 |
Creators | Schwertner, Márcia Regina |
Contributors | Angelini, Paulo Ricardo Kralik |
Publisher | Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da PUC_RS, instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, instacron:PUC_RS |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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