Orientador: Maria Cecilia Perroni / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-07-14T04:12:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Lopes_TaniaMaria_M.pdf: 2867619 bytes, checksum: bf4e2f4b731f810f540b5a9c5828927f (MD5)
Previous issue date: 1992 / Resumo: Este é um estudo experimental a respeito do desenvolvimento da habilidade de dar definições a partir de perguntas do tipo " O que é X?". Os dados foram obtidos através de entrevistas com crianças entre 6,0 e 8,0 anos de idade, falantes do português, dialeto paulista e pertencentes à classe média. As entrevistas se deram em um colégio particular e em duas etapas, a saber: a) o experimento piloto; b) e o experimento propriamente. Sob a perspectiva sóci-interacionista, faz-se a análise dos dados, de modo a distinguir as estruturas linguísticas utilizadas pelas crianças em suas respostas e a observar o nível de generalidade revelado por estas estruturas. Foram identificados 7 tipos de estruturas que, de acordo com a faixa etária, tiveram maior ou menor índice de uso. Na faixa dos seis anos domina a estrutura "(É) + verbo no infinitivo", na dos sete, a estrutura "(É) + um negócio/uma coisa (que) ..."; e, na dos oito anos, a estrutura "(É) + sinônimo". A criança não só apresenta mudanças quantitativas de uso em relação a determinada estrutua como também apresenta mudanças qualitativas pois, cada vez mais, busca construir definições mais próximas às do modelo escolar fazendo uso de outro tipo de estrutura. A análise ainda apontar que a natureza do termo definido concorre para a utilização de determinadas estruturas mais que outras. Termos com referentes de natureza de primeira ordem são mais definidos com sinônimos; termos de referentes de segunda ordem, pela estrutura "(É) + quando ..."; aqueles que podem referir-se tanto a entidade de primeira quanto de segunda ordem são mais definidos pela estrutura "(É) + um negócio / uma coisa (que) ...". As conclusões mostram que as crianças não só reconhecem a natureza do termo a ser definido como também que a definição não se faz através do uso de qualquer sentença; ela tem uma estrutura especial que deve expressar, sobretudo, generalização acerca do objeto a que esse termo refere / Abstract: Not informed. / Mestrado / Linguistica / Mestre em Linguística
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/270940 |
Date | 22 May 1992 |
Creators | Lopes, Tania Maria |
Contributors | UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Perroni, Maria Cecilia, 1947- |
Publisher | [s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Estudos da Linguagem, Programa de Pós-Graduação em Linguística |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | 132f. : il., application/pdf |
Source | reponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Page generated in 0.0019 seconds