Return to search

Pegou a guitarra e foi ao cinema: rock e juventude na filmografia de Lael Rodrigues nos anos 1980.

Submitted by Maria Dulce (mdulce@ndc.uff.br) on 2014-02-19T20:09:07Z
No. of bitstreams: 1
Salim, Diego-Dissert-1980.pdf: 2393292 bytes, checksum: 2658a2a5ee3c7f55fc1e8a0ffb8a077a (MD5) / Made available in DSpace on 2014-02-19T20:09:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Salim, Diego-Dissert-1980.pdf: 2393292 bytes, checksum: 2658a2a5ee3c7f55fc1e8a0ffb8a077a (MD5)
Previous issue date: 2013 / A década de 1980 foi um período de transformações e reconfigurações da vida em sociedade, após um longo tempo de cerceamento das liberdades individuais. Os desafios impostos pela nova realidade questionavam os papéis sexuais, os valores morais, o comportamento, a participação política e traziam para o centro das questões do país, os grupos juvenis, ávidos por expressarem suas práticas culturais. Nesse cenário, o rock se manifestou em diversos pontos do Brasil, atingindo um grande sucesso comercial e aumentando o interesse da indústria fonográfica sobre essa produção. O cinema, apoiado pela emergência das culturas juvenis, encontrou no rock um elo fundamental para a expressão de uma nova safra de filmes, ancorados no gênero juvenil. Livros, revistas e publicações, em geral, confluíam em meio a essa efervescência juvenil em voga nos anos 1980. O cinema brasileiro desse período celebrou o encontro entre a juventude e o rock, seguindo uma tendência já tradicional no cinema internacional e experimentado em décadas anteriores pela produção nacional. Como síntese dessa experiência, a filmografia do diretor Lael Rodrigues é levantada como o eixo da incorporação de questões e problemáticas daquele tempo, através dos seus longas-metragens produzidos e lançados nos anos 1980: ―Bete Balanço‖ (1984), ―Rock Estrela‖ (1985) e ―Rádio Pirata‖ (1987). As trilhas sonoras, os videoclipes e os diferentes usos dos sons são marcas dessa produção que, apesar de pouco duradoura, escreveu suas linhas na história do cinema brasileiro. / The 1980’s decade was a period of transformation and reconfiguration of the society, after a long time of curtailment of individual liberties. The challenges posed by the new reality questioned gender roles, moral values, behavior, political participation and brought the youth groups, eager to express their cultural practices, to the center of the matters of the country. In this scenario, rock manifestations appeared in various parts of Brazil, obtaining a huge commercial success and increasing the interest of the music industry on this type of production. The cinema, supported by the emergence of youth cultures, discovered in rock music a key link for the expression of a new crop of films, anchored in teenpictures. Books, magazines and general publications coalesced amongst this youthful effervescence in vogue in the 1980’s. Brazilian cinema from that period celebrated the encounter between youth and rock, following a trend that was already traditional in international cinema, and experienced in previous decades by national production. As a summary of this experience, the filmography of director Lael Rodrigues is raised as the axis of the incorporation of issues and problems that time, through his feature films produced and realesed in the 1908’s: “Bete Balanço” (1984), “Rock Estrela” (1985) and “Radio Pirata” (1987). Sound tracks, video clips and different uses of sounds are trademarks of this production that, although short-lived, wrote its lines in the history of Brazilian cinema.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:https://app.uff.br/riuff:1/252
Date January 2013
CreatorsSalim, Diego de Morais
ContributorsQuadrat, Samantha Viz
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFF, instname:Universidade Federal Fluminense, instacron:UFF
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0073 seconds