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Impacto da derivação gástrica em Y de Roux na remissão do diabetes mellitus tipo 2 em diferentes classes de obesidade

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Previous issue date: 2016-02-11 / CAPES / Introdução: A taxa de remissão do diabetes mellitus tipo 2 (DM2) é alta em longo prazo depois da derivação gástrica em Y de Roux (DGYR) em pacientes com índice de massa corporal (IMC) > 35kg/m². Há apenas poucos estudos analisando pacientes com IMC <35 kg/m² e a maioria deles são de países orientais. O objetivo desse estudo foi comparar a taxa de remissão do DM2 em pacientes submetidos a DGYR com IMC entre 30 e 35 kg/m² e com IMC >35 kg/m². Métodos: Foram avaliados 30 diabéticos com IMC entre 30 e 35 kg/m² e 36 diabéticos com IMC > 35 kg/m² submetidos a DGYR laparoscópica no período de janeiro de 2006 a dezembro de 2014. Foram avaliados dados antropométricos e laboratoriais em seis meses, um e dois anos após o procedimento cirúrgico além dos resultados das últimas avaliações independente do tempo. Os critérios de remissão completa (RC) de DM2 foram glicemia de jejum (GJ) < 100 mg/dL e hemoglobina A1c (HbA1c) < 6,0% e, de remissão parcial, GJ <126 mg/dL e HbA1c <6,5% ambos sem medicação. Secundariamente, foram analisados a taxa de melhora clínica significativa, o perfil lipídico, remissão da hipertensão, perda de peso e morbidade cirúrgica. Resultados: As taxas de RC foram baixas não havendo diferença significativa entre pacientes com IMC entre 30 e 35 kg/m2 e com IMC > 35 kg/m2. Houve diferença na taxa de remissão parcial. O tempo de DM2 antes da cirurgia e longo uso de insulina se associaram a piores chances de remissão. Não houve desnutrição em nenhum dos grupos, porém todos os componentes do grupo 1 apresentaram IMC fora da faixa de obesidade na última avaliação, ao passo que no grupo 2 a prevalência de obesidade na última avaliação foi de 86,11%. Não houve diferença significativa entre os grupos na resolução de outras comorbidades ou morbidade cirúrgica. Conclusões: Os diferentes grupos de IMC pré-operatório tiveram taxas de RC semelhantes. O grupo com IMCs maiores teve maior frequência de remissões parciais e prevalência de obesidade depois da cirurgia. Não houve diferença em termos de controle de outras comorbidades ou de morbidade cirúrgica. / Introduction: Type 2 diabetes mellitus (T2DM) remission rate is high in the long term after Roux-en-Y gastric bypass (RYGB) in patients with body mass index (BMI)> 35 kg / m². Only a few studies analyzing patients with BMI <35 kg / m² and most of them are from Eastern countries. The objective of this study was to compare the T2DM remission rate in patients undergoing RYGB with BMI between 30 and 35 kg / m² and with BMI> 35 kg / m². Methods: We reviewed the cases of 30 diabetic patients with BMI between 30 and 35 kg / m² and 36 diabetic patients with BMI> 35 kg / m² undergoing laparoscopic RYGB from January 2006 to December 2014. We evaluated anthropometric data and laboratory at 6 months, 1 and 2 years after surgical procedure and the results of the last evaluation independent of time follow-up. Primary T2DM remission criteria were fasting plasma glucose (FPG) <100 mg / dL and hemoglobin A1c (HbA1c) <6.0% and partial remission were defined as FPG <126 and HbA1c <6.5%, both without medication use. Secondly, were also analyzed significant clinical improvement, lipid profile, hypertension remission rate, weight loss and surgical morbidity. Results: Complete remission rates were low with no significant difference between patients with a BMI between 30 and 35 kg / m² and those with BMI> 35 kg / m². Partial remission rate were different between the groups. T2DM time before surgery and long-term insulin use were associated with worse chance of remission. There was no malnutrition in any groups but the entire group I components had below obesity BMI in the last assessment while in group II the prevalence of obesity in the last evaluation was 86.11%. There was no significant difference between groups in solving other comorbidities. There was no surgical morbidity difference between the groups. Conclusions: Different preoperative BMI groups had similar complete remission rates. The group with higher BMI had higher frequency of partial remissions and obesity prevalence after surgery. There was no difference in terms of control of other comorbidities or surgical morbidity.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/27087
Date11 February 2016
CreatorsCOELHO, Daniel
Contributorshttp://lattes.cnpq.br/7012186333216890, CALDAS NETO, Silvio da Silva, CAMPOS, Josemberg Marins
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco, Programa de Pos Graduacao em Cirurgia, UFPE, Brasil
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
RightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil, http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/, info:eu-repo/semantics/openAccess

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