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Neoplasias escamosas intra-epiteliais e invasoras da vulva : expressão de receptores de estrógeno e de progesterona, de p53 e de Ki-67(MIB1) segundo a progressão tumoral / Intraepithelial neoplasia and invasive squamous cell carcinoma of the vulva: expression of estrogen, progesterone, p53 and ki-67 (MIB1) according to cancer progression

ARRUDA, Luciana Gomes da Rocha de. Neoplasias escamosas intra-epiteliais e invasoras da vulva : expressão de recptores de estrógeno e de progesterona, de p53 e de ki-67 (MIB1) segundo a progressão tumoral. 2004. 110 f. Dissertação (Mestrado em Patologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2004. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2011-12-22T11:51:23Z
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Previous issue date: 2004 / Vulvar cancer, although a rare neoplasia, implicates in serious problems due to the extensive surgery and consequent mutilation. It affects primarily elderly women, and has been more frequent in young patients associated with HPV infection. With the aim to identify pertaining factors evaluated in the genesis and progression of this tumor, an evaluation was carried out by immunohistochemistry (StrepABC), to identify the presence of estrogen and progesterone receptor in the epithelia and stroma of 45 vulvar lesions, of which 22 are invasive squamous cell carcinomas (ISCC), 12 are high-grade intraepithelial lesions (HSIL) and 11 are low-grade intraepithelial lesions (LSIL). Furthermore p53 protein expression and the cell proliferating index, through MIB1, were evaluated. The cases came from the Cancer Institute of Ceará (CIC), the Hamilton Monteiro Laboratory of Pathology (HML) and the Laboratory of Pathology of UFC. A descriptive analysis of the parameters and their correlations were carried out with a statistical significance level of at least 95% (p ≤ 0,05). Results and inferences: 1 - Age: The ISCC occurred between the ages of 34 and 76 years (average 58.59 and median 60.5), the HSIL ranges from 18 to 59 years (average 40,91 and median 42) and the LSIL-papilloma within the ages of 18-58 (average 32.63 and median 32), in the expected age groups and interval ranges, according to the natural history reports of such lesions, highlighting the growing of ISCC in patients ever younger. 2 - Hormonal receptor: The nuclear receptors of estrogen and progesterone were detected in the three groups analyzed, with a growing tendency of tumoral progression, however without significant statistical correlation in the epithelia level. Thus they cannot be considered a predictive and prognostic factor in the follow-up of these lesions. However in the stroma the presence of nuclear immunostain is significant (more with ER) in the HSIL and ISCC, which can be important to the tumor growth. The high and frequent immunostain was also observed in the cytoplasm of keratinocytes of in situ carcinomas and keratinizing invasive squamous cell carcinoma. These findings will be evaluated in the future. 3 - p53: The expression of p53 was detected in all groups, ISCC (68,18%), HSIL (66,66%) and LSIL (63,63%), having more frequent high scores in carcinomas (53,33%) than in LSIL (0,00%). The behavior of HSIL is similar to the behavior of ISCC. It is evident that there is an accumulation alteration of p53 with the tumoral progression. 4 - MIB1- There were significant differences between ISCC and LSIL (p=0,00), also among HSIL and LSIL (p=0,03). There was no significant difference between ISCC and HSIL. This expresses the tendency of high index cell proliferation with tumoral progression. In addition, the independence of the variables, MIB1 and p53, were verified. / O câncer de vulva, embora entidade rara, envolve problemas sérios de tratamento devido à extensão cirúrgica e conseqüente mutilação. É uma neoplasia que acomete preferencialmente mulheres em idade mais avançada, tendo havido uma crescente incidência em pacientes de menor faixa etária com infecção pelo HPV. Com o objetivo de identificar fatores envolvidos na gênese e na progressão dessas neoplasias, foi avaliada, por imunoistoquímica (StrepABC), a presença de receptores hormonais de estrógeno e de progesterona no epitélio e estroma de 45 lesões vulvares, sendo 22 carcinomas epidermóides invasores (CEC), 12 lesões intra-epiteliais escamosas de alto grau (LIEAG) e 11 lesões intra-epiteliais escamosas de baixo grau (LIEBG); também, a expressão da proteína p53 e o índice de proliferação celular, mediante o MIB1, conforme a idade. Os casos foram oriundos do Instituto de Prevenção do Câncer do Ceará (IPCC), do Laboratório de Patologia Dr. Hamilton Monteiro (LHM) e do Laboratório de Patologia da UFC. Procedeu-se à análise descritiva dos parâmetros e de suas correlações, com nível de significância de pelo menos 95% (p≤0,05). Resultados e inferências: 1- idade: os CEC incidiram dos 34 aos 76 anos de idade (média aos 58,59 anos e mediana aos 60,5 anos); as LIEAG ocorreram dos 18 aos 59 anos (média aos 40,91 anos e mediana aos 42 anos) e as LIEBG, dos 18 aos 58 anos (média aos 32,63 anos e mediana aos 32 anos), dentro das faixas e intervalos etários esperados conforme relatos da história natural de tais lesões, destacando-se a ocorrência crescente de CEC em pacientes de faixa etária cada vez menor; 2- receptores hormonais: os receptores nucleares de estrógeno e de progesterona estão presentes nos três grupos analisados, com tendência crescente com a progressão tumoral; todavia, sem correlação estatisticamente significativa ao nível do epitélio, não podendo ser considerados como marcadores preditivos / prognósticos no seguimento dessas lesões. Entretanto, no estroma, é significativa a presença maior de núcleos marcados (mais com RE) nas LIEAG e nos CEC, o que pode ter importância no crescimento tumoral. Viu-se, ainda, marcação citoplasmática forte e freqüente para progesterona em lesões escamosas in situ e invasoras ceratinizantes, devendo esses achados serem mais bem avaliados em pesquisas subseqüentes; 3- p53: houve expressão de p53 em todos os grupos, CEC (68,18%), LIEAG (66,66%) e LIEBG (63,63%), sendo significativa a preponderância de escores altos nos carcinomas (53,33%) em relação às LIEBG (0,00%). O comportamento das LIEAG em relação à p53 é similar ao comportamento dos CEC; fica patente que há alteração acumulada da p53 com a progressão tumoral; 4- MIB1: houve diferença significativa dos núcleos marcados para MIB1 entre os CEC e as LIEBG (p=0,00), assim como entre as LIEAG e as LIEBG (p=0,03). Não houve diferença significativa entre os CEC e as LIEAG. Isso expressa uma tendência ao maior índice de proliferação celular com a progressão tumoral. Verificou-se ainda a independência das variáveis p53 e MIB1.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.repositorio.ufc.br:riufc/1756
Date January 2004
CreatorsArruda, Luciana Gomes da Rocha de
ContributorsFerreira , Francisco Valdeci de Almeida
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFC, instname:Universidade Federal do Ceará, instacron:UFC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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