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Pesquisa de Mycobacterium leprae em tatus selvagens da espécie Dasypus novemcinctus no Estado do Espírito Santo

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Previous issue date: 2007-11-05 / Introdução: Mycobacterium leprae foi a primeira bactéria a ser indicada como agente etiológico de uma doença infecciosa. A hanseníase permanece até os dias de hoje uma doença enigmática e que não é completamente entendida. A
identificação do M. leprae é difícil, particularmente por sua inabilidade de cultivo in vitro. Pacientes multibacilares são as principais fontes do bacilo. A transmissão natural da hanseníase entre tatus foi descrita pela primeira vez em 1975, no sudeste dos EUA. Esta descoberta sugeriu a possibilidade do tatu-galinha desenvolver uma função na transmissão da hanseníase em humanos. A procura dos reservatórios da
hanseníase é a principal estratégia para eliminação da doença, tal como os pacientes multibacilares e as fontes ambientais. Então, realizou-se um estudo de prevalência em 69 tatus selvagens da espécie Dasypus novemcinctus, capturados no estado do Espírito Santo, no período de julho de 2004 a julho de 2005. Objetivos: Procurou-se avaliar a presença do M. leprae nos tatus da espécie D. novemcinctus no estado do Espírito Santo, através de achados de sinais clínicos de infecção na necropsia e na técnica de PCR, utilizando dois pares de primers: 18 kDa e ML1/ML2, bem como avaliar e comparar os dois pares de primers utilizados para a detecção da infecção. Métodos: Após anestesiados, os tatus foram pesados, definidos os sexos, submetidos ao exame clínico e coleta de fragmento de tecidos para a técnica de PCR. Sessenta e cinco tatus foram necropsiados e fragmentos de fígado, baço, cérebro e linfonodos foram analizados pela técnica de PCR. Resultados e Conclusões: Em 95% dos animais estudados foi evidenciado pelo menos um sinal clínico da hanseníase. Através da técnica de PCR foi detectada 6% (4 animais) de positividade na pesquisa de DNA de M. leprae, utilizando os primers ML1/ML2. Dos 4 animais positivos no PCR convencional, somente dois permaneceram positivos pela técnica de Real Time PCR e confirmados pelo
seqüenciamento. O método diagnóstico mais sensível para detecção de M. leprae foi o PCR, utilizando os pares de primers ML1/ML2. Estes resultados sugerem a infecção adquirida naturalmente nos tatus da espécie D. novemcinctus no estado do Espírito Santo, Brasil. / Introduction: Mycobacterium leprae, was the first agent to be linked to an infectious disease, and leprosy still today an enigmatic disease which is not fully understood. Multibacillary patients are thought to be the main source of M. leprae. Identification of M. leprae is difficult, partly due to the inability of the bacillus to grow in vitro. The natural transmission among nine-banded armadillos in the southern parts of the United States has been described since 1975. This discovery suggested the possibility that the nine-banded armadillo plays a role in the transmission of human leprosy. The search of M. leprae sources is the main point of strategy for leprosy elimination, such as multibacillary patients and environmental sources. It was realized a prevalence study in 69 nine-banded armadillos, Dasypus novemcinctus, from state of Espírito Santo, Brazil, during 2004 to 2005. Objectives: Assess the M. leprae infection in armadillos from D. novemcinctus from state of Espírito Santo through the clinical signs of leprosy found in the necropsy and PCR technique using two set of primers, ML1/ML2 and 18 kDa, such as compare the set of primers. Methods: After anesthesia, the armadillos were weighed, sex was determined, clinical exam was made and samples were collected for PCR. Tissue samples (liver, spleen, brain and lymph nodes) from 65 nine-banded armadillos were collected to looking for natural infection of M. leprae by PCR technique. Results and
Conclusion: 95% of the armadillos had at least one clinical sign for leprosy in wild armadillos. Four (6%) animals were positive in conventional PCR. Two animals that were positive in conventional PCR remained positive in Real Time PCR, and
confirmed by sequencing. The best method to detect M. leprae was the PCR using the ML1/ML2 set of primers. These results suggest the infection acquired naturally in D. novemcinctus from state of Espírito Santo, Brazil.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace2.ufes.br:10/5902
Date05 November 2007
CreatorsAntunes, João Marcelo Azevedo de Paula
ContributorsDeps, Patrícia Duarte, Virmond, Marcos da Cunha Lopes, Zanini, Marcos Santos
PublisherUniversidade Federal do Espírito Santo, Programa de Pós-Graduação em Doenças Infecciosas, UFES, BR, Mestrado em Doenças Infecciosas
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formattext
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFES, instname:Universidade Federal do Espírito Santo, instacron:UFES
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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