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Estudos sedimentol?gicos e o contexto estrutural da forma??o Serra do Martins, nos plat?s de Portalegre, Martins e Santana/RN

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Previous issue date: 1999-03-30 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico / This dissertation deals with sedimentological and structural framework of the siliciclastic rock of the Serra do Martins Formation (FSM) in the Portalegre, Martins and Santana plateau, located to the south of Potiguar Basin, in the southwest and central Rio Grande do Norte state. This formation, regarded as of Oligo-Miocene age based on intrusive relations of the Miocene Macau volcanics, has a still disputable age due to the lack of appropriate bio and/or chronostratigraphic markers. The FSSM deposits crop out along 650 to 750 m high plateau, as a remanescent sedimentary cover directly overlying topographically uplifted pre-cambrian crystalline rocks. During the last decades, these deposits were interpreted according to a Tertiary paleoclimatic evolutionary model, associated to pedogenetic processes. The sedimentological characterization of the FSM was done through a detailed study of its facies, petrography and diagenetic features. The facies study was based on description of field relations, textures and structures, the piling up of the strata and their lateral variations. The FSM was deposited by an anastomosing to coarse-meandering fluvial system, including deposits of lag, cannel-fill, ouver-bank and flood plain. The petrographic composition of the
sediments, coupled to their facies and paleocurrent directions, suggest a rather distal sourcearea, to the south of the present plateau. The diagenetic study identified an incipient grain mechanical compaction, pronounced dissolution of the framework, matrix and/or cement components, intense precipitation of kaolinite, silic and, eventually, iron oxides, besides mechanical infiltration of the clays. Most of these events, regarded in the literature as associated to near-surface conditions (eo or telodiagenesis), indicate the FSM sediments were never deeply buried. Topographic relations along longitudinal and transversal sections reaching the Potiguar Basin to the north identified regional dips that allow to discuss stratigraphic correlations between the FSM and the basin formations. The sedimentological features of the different units and the intrusive relations of the Macau volcanics were also considered in these correlations,which support the Oligo-Miocene age previously accepted for the FSM. Concerning the tectonic framework of the FSM, this work investigated the pre-cambrian to cretaceous heritage and the cenozoic deformation, allowing the recognition of pre-, sin and post-FSM structures. The crystalline basement, belonging to the Serid? Belt, displays NE and WNW foliation
trends related to the Brasiliano-age ductile shear zones. In this terrain, brittle-ductile and brittle NE- and NW-trending structures, associated with extensional joints filled with pegmatites and quartz veins, are related to an E-W compression by the end of Brasiliano Cycle. The E-W joints and NE-trending fractures were reactivated by N-S to N-S to NW extension during late Jurassic to Cretaceous times, controlling the emplacement of the Rio Cear?-Mirim basic dyke swarm and the opening of the Potiguar rift basin / Esta disserta??o aborda a caracteriza??o sedimentol?gica e estrutural das rochas silicicl?sticas da Forma??o Serra do Martins (FSM), no contexto dos plat?s de Portalegre,
Martins e Santana, situados a sul da Bacia Potiguar, nas por??es sudoeste e central do Rio Grande do Norte. A referida forma??o, admitida por alguns pesquisadores como oligomioc?nica, baseado em rela??es de intrus?o com Vulcanismo Macau, tem idade ainda discut?vel, por n?o apresentar registros bio e/ou crono-estratigr?ficos que a posicionem temporalmente. Os dep?sitos da FSM, nos plat?s estudados, afloram entre as cotas de 650 a 750 m e constituem um capeamento sedimentar remanescente, repousando discordantemente sobre rochas precambrianas do embasamento cristalino, topograficamente elevado. Nas
?ltimas d?cadas, esses dep?sitos foram interpretados por alguns pesquisadores como o resultado de uma evolu??o paleoclim?tica do Terci?rio, associados a processos pedogen?ticos. Neste trabalho, a caracteriza??o sedimentol?gica das rochas da FSM est? representada
por descri??es faciol?gicas, identifica??o dos aspectos petrogr?ficos e das fei??es diagen?ticas. A sistem?tica adotada no estudo das f?cies, envolvendo a descri??o dos
aspectos de campo (p. ex. texturas e estruturas sedimentares), levantamento de perfis seq?enciais do empilhamento vertical dos estratos e elabora??o de se??es mostrando a suas rela??es laterais, revela que os lit?tipos da FSM s?o oriundos de um sistema fluvial entrela?ado a meandrante grosso. Esse sistema fluvial ? representado principalmente pelos dep?sitos de fundo de canal, preenchimento de canal, transbordamento de canal e de plan?cie de inunda??o. A petrografia, envolvendo os aspectos composicionais, associada a algumas caracter?sticas faciol?gicas e dire??es de paleocorrentes, mostra que a ?rea fonte desse sedimentos esteve relativamente distante, a sul dos plat?s estudados. O estudo diagen?tico
caracteriza como eventos principais uma compacta??o mec?nica incipiente dos gr?os, pronunciada dissolu??o dos constituintes do arcabou?o, matriz e/ou cimento, precipita??o
intensa de caulinita, s?lica e, eventualmente, ?xidos de ferro, al?m de infiltra??o mec?nica de argilas. Muitos desse eventos, associados na literatura a condi??es superficiais (eo ou
telodiag?nese), revelam que os sedimentos da FSM n?o foram submetidos a soterramentos pronunciados. As rela??es topogr?ficas levantadas em se??es aproximadamente longitudinais e transversais ? Bacia Potiguar, permitem identificar algumas condi??es de mergulho atrav?s das quais podem ser discutidos os elos de correla??o entre os dep?sitos da FSM e outras unidades dessa Bacia. Os estudos sedimentol?gicos deste trabalho e as rela??es de intrus?o com o Vulcanismo Macau tamb?m foram utilizadas nessas correla??es, apoiando a idade oligomioc?nica tradicionalmente assumida para a FSM. No tocante ao contexto estrutural da FSM, foram investigadas a heran?a precambriana a cret?cea, e a deforma??o cenoz?ica, incluindo a caracteriza??o de fei??es de deforma??o pr?-, sin- e p?s-FSM. O embasamento cristalino est? estruturado segundo trends NE e ONO associados ?s zonas de cisalhamento d?cteis brasilianas da Faixa Serid?. No substrato cristalino s?o reconhecidas estruturas fr?geis a d?ctil-fr?geis de dire??o NE e NO, associadas a juntas de extens?o preenchidas por pegmatitos e veios de quartzo, oriundas dos esfor?os compressivos E-O dominantes no final do Ciclo Brasiliano. As juntas E-O e fraturas NE foram reativadas por extens?o N-S a NO no final do Jur?ssico ao in?cio do Cret?ceo, sendo preenchidas por diques de diab?sio do Vulcanismo Rio Cear?-Mirim e controlando a abertura do Rifte Potiguar. A deforma??o sin-FSM est? representada por estruturas de fluidiza??o, observadas em algumas exposi??es do plat? de Portalegre, indicando a reativa??o dos cisalhamentos precambrianos. Nas fei??es tect?nica p?s-FSM, foram identificadas duas dire??es principais de lineamentos, NE e NO, al?m de uma outra subordinada, N-S, que em macroescala marcam os trends erosivos dos plat?s. A n?vel de afloramento, essas orienta??es normalmente coincidem com padr?es de fraturamentos os quais, embora possuam poucos indicadores cinem?ticos, mostram em geral uma boa correspond?ncia com a compress?o N-S neo-terci?ria sugerida para a regi?o (Dantas 1998, na Bacia Potiguar). Fraturas NE e NO com cinem?tica condicionada ? compress?o E-O oloc?nica foram tamb?m caracterizadas no dom?nio sedimentar das serras estudadas, controlando a eros?o ou preserva??o da FSM. A ocorr?ncia de marcadores crono-estruturais unusuais (preenchimento de fraturas por travertino, cascalho ou ?xido de ferro) nos levou a investigar a deforma??o holoc?nica no embasamento cristalino dos plat?s, com base nas exposi??es da Grota da Fervedeira, aba norte da Serra de Santana. Os padr?es de fraturamento, reconhecidos nesse riacho, como fei??es de deforma??o neotect?nica, evidenciaram um campo de tens?es mais complexo, atuante desde o Terci?rio superior ao Quatern?rio, onde os esfor?os principais s?o de extens?o em todas a dire??es, esfor?os estes tentativamente atribu?dos a um domo t?rmico associado ao Vulcanismo Macau (de idade mioc?nica), e que parece perdurar at? o Recente

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufrn.br:123456789/18770
Date30 March 1999
CreatorsMenezes, Maria Rosilene Ferreira de
ContributorsCPF:06892922449, http://lattes.cnpq.br/4094827215552998, Lima Filho, Francisco Pinheiro, CPF:13893700382, http://lattes.cnpq.br/9888320802954176, Matos, Renato Marcos Darros de, Sa, Emanuel Ferraz Jardim de
PublisherUniversidade Federal do Rio Grande do Norte, Programa de P?s-Gradua??o em Geodin?mica e Geof?sica, UFRN, BR, Geodin?mica; Geof?sica
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFRN, instname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte, instacron:UFRN
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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