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Prevalência de defeitos de desenvolvimento de esmalte na dentição decídua e fatores materno - infantis associados

Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública. / Made available in DSpace on 2012-10-21T18:53:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1
203893.pdf: 174126 bytes, checksum: edbbb7f19c4d4510201ec8e30a15bf72 (MD5) / Os defeitos de desenvolvimento do esmalte dental (D.D.E.) são utilizados em antropologia para revelar informações sobre distúrbios ocorridos durante o período neonatal. Prematuridade e baixo peso ao nascer são os melhores preditores das condições de saúde na infância, compreendendo aproximadamente 10 por cento de todos os nascimentos no Brasil e em muitos outros países. Os DDE são preditores de cárie dental sendo, portanto, importantes estudá-los numa perspectiva de saúde pública. O objetivo desse estudo foi estimar a prevalência de DDE na dentição decídua de pré-escolares de Itajaí, Santa Catarina. Além disso, procurou-se verificar se a prematuridade e baixo peso ao nascer foram associados aos DDE. Este estudo foi desenvolvido em duas etapas. Na primeira estimou-se a prevalência de D.D.E. na dentição decídua de 431 pré-escolares de 3 a 5 anos de idade de Itajaí, Santa Catarina. Na segunda etapa foram testadas associações entre DDE na dentição decídua e crianças nascidas de baixo peso e prematuras através de um estudo de caso-controle. Casos (n=102) foram àquelas crianças que apresentaram pelo menos uma superfície dentária com D.D.E. segundo o Índice Modificado de Defeitos de Desenvolvimento de Esmalte (FDI, 1992), no estudo transversal. Controles (n= 113) foram selecionados entre àquelas sem D.D.E., pareadas por sexo, idade e creche. Todos os dentes foram examinados clinicamente por uma única cirurgiã-dentista calibrada. Um questionário foi aplicado para obter informações sócio-demográficas e de saúde das mães e crianças. Além disso, a idade gestacional e o peso da criança ao nascimento foram coletados de registros oficiais. Variáveis explanatórias foram prematuridade (< 37 semanas de idade gestacional), baixo peso ao nascimento (< 2.500 g.) e amamentação. Fatores de confusão, tais como: escolaridade da mãe, problemas de saúde da mãe durante a gravidez e da criança durante o primeiro ano de vida, foram controlados. Análises de regressão logística condicional simples e múltipla foram realizadas. Foi encontrado uma prevalência de D.D.E. de 24,4% (IC(95%)= 20,3-28,5). Crianças prematuras foram associadas com D.D.E. (OR= 2,6, IC(95%)= 1,0-6,4) após o ajuste por possíveis fatores de confusão. Um achado não esperado foi a associação entre D.D.E. e crianças que não foram amamentadas (OR=3,2, IC(95%)=1,2-8,4). Interações entre prematuridade e baixo peso ao nascimento e entre prematuridade e amamentação não foram identificadas. Uma alta prevalência de D.D.E. foi encontrada na população estudada. Crianças nascidas prematuramente e aquelas que não foram amamentadas foram mais acometidas por D.D.E.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/87362
Date January 2004
CreatorsLunardelli, Sandra Espíndola
ContributorsUniversidade Federal de Santa Catarina, Peres, Marco Aurélio de Anselmo
PublisherFlorianópolis, SC
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Format1 v.| grafs., tabs.
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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