Return to search

Essays on fiscal policy and income inequality / Ensaios sobre política fiscal e desigualdade de renda

Submitted by Marco Antônio de Ramos Chagas (mchagas@ufv.br) on 2018-05-18T14:00:53Z
No. of bitstreams: 1
texto completo.pdf: 3073698 bytes, checksum: f5f9e8be423196faa04e740a30557721 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-05-18T14:00:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1
texto completo.pdf: 3073698 bytes, checksum: f5f9e8be423196faa04e740a30557721 (MD5)
Previous issue date: 2017-11-21 / Um dos principais problemas do crescimento econômico nas economias em desenvolvimento é a desigualdade de renda. Assim, muitos estudos sobre a teoria macroeconômica tentaram deter- minar quais são os principais modos pelos quais a desigualdade pode ser reduzida. A política fiscal redistributiva tem sido considerada uma maneira importante de reduzir a desigualdade e aumentar o crescimento econômico ao mesmo tempo. Tendo em vista a relação entre essas variáveis, este estudo procura esclarecer como a política fiscal afeta a desigualdade de renda e o crescimento econômico. Para realizar tal análise, nós utilizamos três diferentes abordagens. Na primeira estimamos os impactos da política fiscal sobre a desigualdade de renda e o cres- cimento econômico entre os estados brasileiros utilizando um conjunto de modelos de dados em painel. A análise abrange os anos de 1996 a 2011, último ano disponível, compreendendo 16 anos para 26 dos 27 estados brasileiros. Estimamos uma equação individual para explicar o crescimento econômico e duas equações individuais para a desigualdade de renda, cada uma com um conj unto diferente de variáveis explicativas. Com base em modelos de dados em painel, apresentamos evidências de que a relação entre carga tributária, crescimento econômico e desi- gualdade de renda não é linear. Mostramos que quando a carga tributária corresponde a 23% do PIB, o crescimento econômico é máximo e quando a carga tributária corresponde a 19% do PIB, a desigualdade e mínima. Na segunda, construímos um modelo e analisamos os efeitos de uma política fiscal de redistribuição de renda para a economia brasileira. Especificamente, tentamos mostrar os efeitos de uma transferência de renda para a parte mais pobre da população. Criamos um modelo estocástico dinâmico com parâmetros calibrados para o Brasil. Os resultados mostram que os impostos ótimos sobre a renda do capital e a renda do trabalho se comporta- ram de maneiras opostas em ambos os choques (gastos governamentais e produtividade). A composição do orçamento do governo muda de acordo com seu favoritismo para os pobres. As simulações mostram que a existência de desigualdade de renda altera o nível ótimo de impostos e as reações aos choques de oferta e demanda, embora a política fiscal tenha limites. Os resul- tados também mostram evidências de que reduzir a pobreza pode aumentar o produto, eliminar a necessidade de transferências e reduzir, consideravelmente, as flutuações nos impostos. Na terceira abordagem, propomos um modelo que seja uma versão de um equilíbrio competitivo do modelo de crescimento neoclássico básico, que incorpora desigualdade de renda endogena- mente e agentes heterogêneos: pobres e ricos, nos permitindo compreender esse problema de forma dinâmica. Utilizamos o problema de Ramsey para determinar as sequências ótimas para os três tipos de impostos distorcivos, sobre a renda do capital, sobre a renda do trabalho e sobre o consumo em uma economia não estocástica. A solução analítica encontrada sugere que, no estado estacionário, o imposto ideal sobre o capital deve sempre ser zero, independentemente do favoritismo do governo em relação a um agente em particular. Além disso, o governo deveria financiar as transferências para o agente pobre usando diferentes combinações de impostos sobre consumo e renda do trabalho. / One of the main problems of economic growth in developing economies is income inequality. Thus many studies in macroeconomic theory have attempted to determine what are the main ways in which inequality can be reduced. Redistributive fiscal policy has been considered an important way to reduce inequality and increase economic growth at same time. Considering the relationship between these variables, this study seeks to clarify how fiscal policy affects income inequality and economic growth. To perform such analysis, we used three different approaches. First we estimate the impacts of fiscal policy on income inequality and economic growth among Brazilian states using a set of panel data models. The analysis covers the ye- ars from 1996 to 2011, comprising 16 years for 26 of the 27 Brazilian states. We estimated an individual equation to explain economic growth and two individual equations for income inequality, each with a different set of explanatory variables. Based on panel data models, we present evidence that the relationship between Tax Burden and economic growth and income inequality is not linear. We show that when the Tax Burden corresponds to 23% of GDP the economic growth is maximum and when the Tax Burden corresponds to 19% of GDP the ine- quality is minimal. Second, we construct a model and analyze the effects of a fiscal policy of income redistribution for Brazilian economy. Specifically, we try to show the effects of an income transfer for the poorest part of the population. We build a dynamic stochastic model calibrated for Brazil. The results show the optimal taxes on capital income and labor income in opposite way in both shocks (government spending and productivity). The composition of the government budget changes according to the favoritism towards the poor. The simulations show that the existence of income inequality changes the optimal level of taxes and the reactions to supply and demand shocks, although the fiscal policy has limits. Also, we present evidence that reducing poverty can increase output, eliminating the necessity of transfers and reducing considerably the fluctuations of taxes. Third, we propose a model that is a version of a compe- titive equilibrium of the basic neoclassical growth model, which incorporate income inequality endogenously and heterogeneous agents: poor and rich, allowing us to understand this problem in a dynamic way. We use the Ramsey problem to determine the optimal sequences for the three types of flat-rate tax: capital income, labor income and consumption, in a non-stochastic economy. The analytical solution suggests that in the steady state, optimal tax on capital should always be zero, regardless of the government’s favoritism towards particular agents. Also, the government should finance the transfers to the poor agent using different combinations of taxes on consumption and labor income.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:localhost:123456789/19701
Date21 November 2017
CreatorsSaith, Walberti
ContributorsMattos, Leonardo Bornacki de
PublisherUniversidade Federal de Viçosa
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguageEnglish
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFV, instname:Universidade Federal de Viçosa, instacron:UFV
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0027 seconds