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A passiva na Síndrome de Down

Resumo: Esta tese investigou a produção, a imitação e a compreensão de sentenças passivas na Síndrome de Down (SD). Foi constatado que jovens portadores da SD não produzem, não imitam, e não compreendem passivas reversíveis e não-reversíveis, curtas e longas, com verbo de ação e de não-ação. Crianças típicas de mesma idade mental foram também testadas, e seus resultados revelaram que elas compreendem a passiva reversível curta com verbo de ação, mas não com verbo de não-ação, e que compreendem de modo inconsistente a passiva longa com verbo de ação, já que não são capazes de rejeitar passivas longas semântica e pragmaticamente bizarras, confirmando a assunção de que crianças típicas de mesma idade mental de indivíduos portadores da síndrome de Down estão em um estágio mais avançado no desenvolvimento da linguagem que estes. Mostramos que em um estágio anterior à compreensão da passiva reversível, ou quando esse conhecimento é ainda instável, o indivíduo a compreende como ativa, ao interpretar o primeiro DP/NP como agente/causador da ação/não-ação, no sentido de Baker (in press). Essa hipótese ganha força ao assumirmos que as estruturas passiva e ativa possuem derivações iniciais semelhantes.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace.c3sl.ufpr.br:1884/27895
Date03 September 2012
CreatorsRubin, Maraci Coelho de Barros Pereira
ContributorsUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciencias Humanas, Letras e Artes. Programa de Pós-Graduaçao em Letras, Guindaste, Reny Maria Gregolin, 1949-
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPR, instname:Universidade Federal do Paraná, instacron:UFPR
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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