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Desver o mundo: da palavra poética de Manoel de Barros ao gesto de leitura

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Previous issue date: 2012-11-07 / Esta dissertação propõe-se à construção de um gesto de leitura atualizada da obra poética de Manoel de Barros, poeta inscrito no programa da modernidade, na perspectiva de fomentar reflexões teóricas e políticas acerca da proposição lançada no livro O Menino do Mato, que diz ser precisodesver o mundo pela palavra. A análise do fragmento me conduziu ao pensamento acerca da relação entre literatura e vida, literatura e política, literatura e transformação do olhar sobre o mundo. Foram tomadas como referências fundamentais as idéias de Maurice Blanchot e Gilles Deleuze para o campo literário, fundamentalmente, os conceitos de Fora e Plano de Imanência. Para ponderar sobre o topos poético moderno, além dos autores referidos, foram trazidas referências de alguns teóricos da modernidade. Destaco: Walter Benjamin, Roland Barthes, Octávio Paz, Hugo Friedrich e Marcos Siscar. Todos foram essenciais para perscrutar os paradoxos que compõem a poesia barrosiana que ressoa, complexa e instigante, no leitor da atualidade. Para discorrer sobre os gestos de leitura, reiventados na incursão na obra de Barros, me apropriei das considerações de Pierre Lévy, Jorge Larrosa, Eliana Yunes e mais uma vez, Gilles Deleuze em torno do ato leitura e suas implicações. / This paper proposes the construction of anupdated gesture of reading of the poetic work of Manoel de Barros, expecting to foster theoretical and political implications of the proposition that we need todesver( “unsee”, tranlated literally) the world through the word. Such proposition was floatedin the book O Menino do Mato ( The boy from the woodlands, translated literally), published in 2010. The analysis of the fragment guidedme to think about the relationship between literature and life, literature and politics, for which were taken, as fundamental references,the ideas of Maurice Blanchot and Gilles Deleuze on the literary field, mainly, the concept of the Outside and Plane of Immanence.Besides the authors mentioned, in order to reflect upon the modern poetic topos,other references from theorists of the modernity were used. I highlight the following names: Walter Benjamin, Roland Barthes, Octavio Paz, Hugo Friedrich and Marcos Siscar were important to scrutinize the paradoxes that make Barros‟s poetry, founded on the bases of modernity, complex and intriguing, echoing in the contemporary reader. In order to talk about the act of reading, reinvented through the plunge into the work of Manoel de Barros, I borrow ideas fromthe authors Pierre Lévy, Jorge Larrosa, Eliana Yunes, and once again, Gilles Deleuze.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/1699
Date07 November 2012
CreatorsRodrigues, Aline Paula de Melo
ContributorsMonteiro, André, Faria, Alexandre Graça, Silva, Anderson Pires da, Pereira, Terezinha Maria Scher
PublisherUniversidade Federal de Juiz de Fora, Programa de Pós-graduação em Letras: Estudos Literários, UFJF, Brasil, Faculdade de Letras
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFJF, instname:Universidade Federal de Juiz de Fora, instacron:UFJF
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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