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Diatomáceas epífitas em macroalgas marinhas do nordeste do Brasil

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Previous issue date: 2015-02-20 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Epiphytic diatoms play an important role in coastal ecosystems; it has believed to contribute
to approximately 40% of the oceanic primary production. Are microalgae that have developed several strategies for attachment to the host, including the ability to secrete mucilaginous substances, which form short or long stems. According to the form of accession, diatoms can be classified as erect (fixed to the host through mucilaginous stalks), motile (sliding in the host's surface) and adnate (largest adhesive to the host directly by valves). The form of accession or type of growth of diatoms can connected to the architectural differences species of seaweeds, conditioning changes in structure of the epiphytic community between hosts with different types of stems or between the same species inhabiting areas with different environmental characteristics. The objective of this study was to identify the structure and qualitative and quantitative variations of epiphytic diatom community in seaweeds from the northeastern coastal Brazil. In this context, the present study was intended to proved the following hypotheses: 1) The community of diatoms epiphytic presents qualitative and quantitative differences and as adhesion between macroalgae with different architectures stems; 2) There are significant differences in populations of diatoms epiphytes in different parts of the stem of the same host; 3) The diatoms epiphytic flora of quantitative variations in the thalli presents the same even when the host dwelling places with different environmental characteristics. The research resulted in the development of three manuscript. In the first, an assessment was made of the epiphytic diatoms adhesive strategies in three species of seaweeds collected in the subtidal zone of Pernambuco: Bachelotia antillarum (Phaeophyceae), Caulerpa verticillata (Ulvophyceae) and Haloplegma duperreyi (Rhodophyceae), concluding that the differences between the growth forms of agreements are assigned to morphological differences of the three species of seaweeds. The second manuscript addressed the variability and the vertical distribution of diatom species associated in each part of the stem of three species of seaweed (apical, mean and basal) were collected from intertidal of Alagoas: Codium isthmocladum (Ulvophyceae), Spatoglossum schroederi (Phaeophyceae) and Hidropuntia cornea (Rhodophyceae), concluding that significant variations occur between different parts of the thallus, with greater richness and abundance in the apical part of the rhodophyte Hidropuntia cornea. The third paper analyzed the qualitative and quantitative variation of the epiphytic flora in rhodophyte Galaxaura rugosa (J. Ellis & Solander) J.V. Lamouroux collected in the island region, subject to variation in environmental conditions, noting that the greatest richness of diatoms occurs when the host dwelling places with less influence of winds and ocean currents, while the lowest wealth occurs when the host dwelling places subject to greater movement of marine currents. / As diatomáceas epífitas desempenham importante papel nos ecossistemas costeiros, acreditando-se que contribuam com aproximadamente 40% da produção primária oceânica. São microalgas que desenvolveram diversas estratégias para fixação no hospedeiro, entre as quais a capacidade de secretar substâncias mucilaginosas, com as quais formam pedúnculos curtos ou longos. De acordo com a forma de adesão, as diatomáceas podem ser classificadas como eretas (fixas ao hospedeiro através de pedúnculos mucilaginosos), móveis (deslizam na superfície do hospedeiro) e adnata (se aderem fortemente ao hospedeiro, diretamente pelas valvas). A forma de adesão ou tipo de crescimento das diatomáceas pode estar ligada às diferenças arquiteturais das espécies de macroalgas marinhas, condicionando variações na estrutura da comunidade epífita entre hospedeiros com tipos de talos diferentes ou entre as mesmas espécies que habitam locais com características ambientais diferenciadas. O objetivo do presente trabalho foi identificar a estrutura e as variações qualitativas e quantitativas da comunidade de diatomáceas epífitas em macroalgas marinhas do litoral do nordeste do Brasil. Neste contexto, com a presente pesquisa pretendeu-se comprovar as seguintes hipóteses: 1) A comunidade das diatomáceas epífitas apresenta diferenças na forma de adesão entre
macroalgas com talos morfológicos diferenciados; 2) Ocorrem diferenças significativas em populações de diatomáceas epífitas nas diversas partes do talo de um mesmo hospedeiro; 3) A flora das diatomáceas epífitas apresenta variações quantitativas no talo de um mesmo hospedeiro quando o mesmo habita locais com características ambientais diferentes. A pesquisa resultou na elaboração de três artigos. No primeiro, foi feita uma avaliação das estratégias de adesão das diatomáceas epífitas em três espécies de macroalgas marinhas
coletadas no infralitoral do estado de Pernambuco: Bachelotia antillarum (Phaeophyceae), Caulerpa verticillata (Ulvophyceae) e Haloplegma duperreyi (Rhodophyceae), concluindo-se que as diferenças entre as formas de adesão são atribuídas às diferenças morfológicas das três espécies de macroalgas. O segundo manuscrito abordou a variabilidade e a distribuição vertical das espécies de diatomáceas associadas em cada parte do talo (apical, mediana e basal) de três espécies de macroalgas marinhas coletadas no mesolitoral do estado de Alagoas: Codium isthmocladum (Ulvophyceae), Spatoglossum schroederi (Phaeophyceae) e Hidropuntia cornea (Rhodophyceae), concluindo-se que variações significativas ocorrem entre as diversas partes do talo, com maior riqueza e abundância na parte apical da rodófita Hidropuntia cornea. O terceiro artigo analisou a variação quantitativa da flora epífita na rodófita Galaxaura rugosa (J. Ellis & Solander) J.V. Lamouroux coletada em região insular, sujeita à variação nas condições ambientais, constatando-se que a maior riqueza de diatomáceas ocorre quando o hospedeiro habita locais com menor influência de ventos e correntes oceânicas, enquanto a menor riqueza ocorre quando o hospedeiro habita locais sujeitos a uma maior movimentação das correntes marinhas.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede2:tede2/7285
Date20 February 2015
CreatorsCOSTA, Manoel Messias da Silva
ContributorsPEREIRA, Sonia Maria Barreto, LEÇA, Enide Eskinazi, CUNHA, Maria da Glória Gonçalves da Silva, ZICKEL, Carmen Silvia, DANTAS, Ênio Wocyli, FEITOSA, Fernando Antonio do Nascimento, LACERDA, Sirleis Rodrigues
PublisherUniversidade Federal Rural de Pernambuco, Programa de Pós-Graduação em Botânica, UFRPE, Brasil, Departamento de Biologia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRPE, instname:Universidade Federal Rural de Pernambuco, instacron:UFRPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relation-8877188098239082220, 600, 600, 600, 600, -2696744535589096700, -3406147892414307501, -2555911436985713659

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