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O mundo sem telas: corpo, tecnologias digitais e a biopolítica do tocar

Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2017-01-12T17:49:39Z
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Previous issue date: 2016-12-12 / Fundação São Paulo - FUNDASP / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Recent technological launchings show us an important change in the relation between media and body, announcing a communicational quotidian no longer based on screen hegemony. Body increasingly acquires centrality in the digital communication and senses which did not receive proper attention, such as touch, are more and more requested by the technological advances that have been developed and researched in the past years. Cognitive changes brought about by this encounter are profound and yet not really thoroughly known. Before such a problem, technologies that presently inaugurate and announce this communicational moment are the unit of analysis – touchscreens, virtual reality releases, projects like Cicret Bracelet, Soli, Jacquard, and specific cases such as the one of cyborg Evgeny Chereshnev. They are all analysed with a view to testing the hypothesis that the inherent biopolitics in the sense of touch is the key to understanding the above-mentioned cognitive changes that mark out behaviour and subjectivity, since it is clear that the new relevance of this sensory dimension has been triggered by touchscreen technologies and taken forward by the World without the Screens that we currently know (Katz, 2015a). The objective pursued is to identify the cognitive and sociocultural aspects that come to light due to our intimate contact with digital media, as well as to reflect on the approximation between technologies and body, from the perspective of the relevance of touch in contemporary communication. The significance of this investigation is given by the transition moment that we find ourselves in towards a world where screens get closer and closer to body – a phenomena that also occurs when we observe the functioning of other emerging digital technologies. In order to theoretically support what we propose we rely on the works of Carr (2011), Cranny-Francis (2013), Greiner and Katz (2001, 2005, 2010, 2015), Katz (2015a, 2015b), Manovich (2013), Mandary and Metzinger (2016), Montagu (1988), Rose (2014), and others, according to a methodology that takes into account a literature review and essentially qualitative data / Os recentes lançamentos tecnológicos mostram-nos uma mudança importante na relação entre mídias e corpo, anunciando um cotidiano comunicacional não mais pautado na hegemonia das telas. O corpo adquire, cada vez mais, centralidade na comunicação digital e sentidos aos quais não era dada devida atenção, como o tato, passaram a ser gradativamente mais requisitado pelos avanços tecnológicos que vêm sendo pesquisados e desenvolvidos nos últimos anos. As mudanças cognitivas originadas desse encontro são profundas e ainda não totalmente conhecidas. Diante desse problema, tem-se como objeto as tecnologias que vêm inaugurando e anunciando esse momento comunicacional – as telas touchscreen, lançamentos em realidade virtual, projetos como o Cicret Bracelet, Soli e Jacquard e casos específicos, como o do ciborgue Evgeny Chereshnev. O objeto é analisado com vistas a testar a hipótese de que a biopolítica inerente ao tato é a chave para compreender os referidos câmbios cognitivos que dimensionam o comportamento e a subjetividade, uma vez que é clara a nova relevância que essa dimensão sensória adquiriu desde a popularização das tecnologias touchscreen e que vem sendo levada adiante pelas tecnologias que caracterizam o Mundo sem as Telas que conhecemos hoje (Katz, 2015a). O objetivo é identificar os aspectos cognitivos e socioculturais que vêm à tona em razão de nosso íntimo contato com as mídias digitais e também refletir sobre a aproximação da tecnologia com o corpo a partir da relevância do tato no âmbito da comunicação contemporânea. A necessidade de realizar esta investigação justifica-se pelo momento de transição que começamos a atravessar em direção a um mundo no qual as telas estarão cada vez mais junto do corpo – fenômeno que também ocorre quando observamos o funcionamento de outras emergentes tecnologias digitais. Para fundamentar teoricamente o que aqui se propõe, serão convocados autores como Carr (2011), Cranny-Francis (2013), Greiner e Katz (2001, 2005, 2010, 2015), Katz (2015a, 2015b), Manovich (2013), Mandary e Metzinger (2016), Montagu (1988), Rose (2014), dentre outros, segundo uma metodologia pautada na revisão bibliográfica e que lida essencialmente com dados qualitativos

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/19650
Date19 December 2016
CreatorsJesus, Igor Maximiliano de
ContributorsKatz, Helena Tânia
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Comunicação e Semiótica, PUC-SP, Brasil, Faculdade de Filosofia, Comunicação, Letras e Artes
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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