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Previous issue date: 2004 / O presente estudo de caso examina a dinâmica da continuidade da ‘música para koto’, sōkyoku, no Brasil, a partir de grupos inicialmente observados por Dale Olsen (1983a), em 1981. A temática “música transterritorializada” ou “repertório dos imigrantes”, sob perspectiva etnomusicológica, busca contribuir para os estudos de antropologia urbana em discussões sobre “minorias étnicas”, especificamente, sobre “comunidade nikkei”, ou “nipobrasileiros”. O primeiro capítulo esclarece sobre a natureza do estudo situando o tema, as bases teórico-metodológicas, as intenções, as descobertas e questões iniciais da pesquisa. “Dados Musicais Imigrados”, parte I, aproxima-se da abordagem “pré-partida” (Schramm 1990) e fornece as bases organológicas apreendidas da literatura musicológica e com os co-autores dos grupos observados. O capítulo 2, “Dragão Deitado na Areia Confabula com as Ondas”, situa o instrumento e a diacronia das escolas sōkyoku. O capítulo 3 esboça um tutorial sobre a “Notação Musical e os Recursos Sonoros” do koto, para iniciados em notação ocidental. O capítulo 4 agrega uma “Introdução à Análise do Repertório para Koto”, focalizando “Rokudan no Shirabe”, peça representativa das escolas. As partes II e III seguem a linha de abordagem “surgimento, manutenção e adaptação” (Satomi 1998), uma aproximação de “construção histórica, manutenção social e criação individual da música” (Rice 1987). As duas partes indicam as circunstâncias históricas e sócio-culturais, os principais agentes dos grupos e as atitudes e conceitos em torno do ensino, aprendizagem e performance. A pesquisa de campo, iniciada em 1996, envolve três entidades sociais sediadas na cidade de São Paulo: a AOKB – Associação Okinawa Kenjin do Brasil, o grupo Miwa-Kai e a ABMCJ – Associação Brasileira de Música Clássica Japonesa. Estes três casos dividem-se de acordo com o comportamento observado durante a pesquisa. Nas duas filiais das sōkyoku de Ryūkyū, da AOKB, e no grupo Miwa-Kai, simpatizante do estilo Ikutaryū, prevalecem atitudes coletivistas peculiares ao imigrante pré-guerra. A análise desses dois grupos consta nos capítulos 5 e 6, que compõem a parte II intitulada “Surgimento e Continuidade de Atitudes Pré-Guerra.” A parte III, “Implantação da Mentalidade Pós-Guerra”, composta pelos capítulos 7 e 8, discorre sobre a ABMCJ. Esta entidade congrega uma exprofessora do estilo Yamada-ryū, e os grupos Miyagi-kai e Seiha Brasil de Koto, adeptos de ramificações da Ikuta-ryū. No interior desses grupos convivem a conduta rural pré-guerra e a mentalidade urbana “moderna” ou “ocidentalizada” do pós-guerra. A “Conclusão” justifica que as atitudes culturais de etnicidade, herança ou ideologia podem ser consideradas tanto como manutenção de valores da terra emigrada, quanto como adaptação aos valores da terra de acolhimento. Especulando as razões dessa resistência cultural, detectou-se que praticar a música clássica de minoria étnica em uma megalópole como São Paulo pode ser um eficaz “mecanismo de defesa” ou de “elaboração do conflito” (Hashimoto 1995). Os imigrantes reconstroem a terra perdida, no espaço ou no tempo, e os descendentes, internos e externos à comunidade, um mundo “idealizado” livre de contaminações. / Salvador
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:192.168.11:11:ri/9137 |
Date | January 2004 |
Creators | Satomi, Alice Lumi |
Contributors | Magalhaes, Luiz Cesar Marques |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFBA, instname:Universidade Federal da Bahia, instacron:UFBA |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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