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Previous issue date: 2014 / The Revolta da Armada (Brazilian Naval Revolt of 1893) ended on March 13, 1894 with the granting of asylum to 518 Brazilian belligerents aboard two Portuguese warships. This dissertation seeks to understand how Brazil and Portugal’s differing interpretations of the political status of the asylum-seekers resulted a diplomatic crisis between the two countries. This dispute did not remain a bilateral affair: both governments pursued international diplomatic support for their respective points of view. The ships that carried the sailors, the Mindello and the Affonso d’Albuquerque, were small and poorly equipped, precluding the possibility of making the long trip to Lisbon. Because the corvettes set sail for the Rio de la Plata from Rio de Janeiro, the governments of Argentina and Uruguay also actively participated in the diplomatic discussion of the sailors’ status. Diplomats, ministers, institutional representatives, commandants, and the sailors themselves expressed their differing understandings of their status in a lively corpus of correspondence, consciously deploying certain concepts to reinforce their political discourses. Analysis of these communications points to the existence of a broad dispute over the political status of the combatants and an adjustment of strategies depending on place and interlocutors’ understandings of political asylum. The asylum-seekers’ escape to Buenos Aires and later Montevideo caused Brazil to cut diplomatic relations with Portugal. / A Revolta da Armada terminou em 13 março de 1894 com a concessão de asilo a 518 combatentes brasileiros em dois navios de guerra de Portugal. Este trabalho procura avaliar como esse episódio gerou uma crise diplomática entre Brasil e Portugal em função de diferentes interpretações sobre o status político dos asilados. A disputa não ficou restrita aos dois governos, pois a diplomacia internacional foi mobilizada em busca de apoio aos respectivos pontos de vista. As embarcações em que se refugiaram, Mindello e a Affonso d’Albuquerque, eram pequenas e apresentavam péssimas condições materiais e higiênicas, o que impedia a realização de uma longa viagem até Lisboa. As corvetas zarparam do Rio de Janeiro rumo ao Rio da Prata, de modo que os governos da Argentina e Uruguai também participaram ativamente das discussões em torno do status político dos asilados. Em todas as negociações, os diplomatas, ministros, representantes de instituições, comandantes navais e os próprios refugiados expressaram suas compreensões sobre a questão por meio de uma intensa troca de correspondências, em que determinados conceitos foram utilizados conscientemente para reforçar seus discursos políticos. A análise dessas comunicações aponta para a existência de uma ampla disputa sobre a condição política dos combatentes, que sofria alterações dependendo do lugar e de quem apreciava o asilo diplomático. Entretanto, em função das fugas de asilados, ocorridas em Buenos Aires e depois em Montevidéu, o Brasil decidiu romper as relações diplomáticas com Portugal.
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Date | January 2014 |
Creators | Santos Júnior, João Júlio Gomes dos |
Contributors | Malerba, Jurandir |
Publisher | Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da PUC_RS, instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, instacron:PUC_RS |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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