Made available in DSpace on 2016-06-02T19:28:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1
TeseMVR.pdf: 1800586 bytes, checksum: c44cb463d61ffeb5394f543684f66e59 (MD5)
Previous issue date: 2003-06-24 / Concern with the effect of oil spills in coastal regions resulting from the production, refining
and transport of this product has been one of the priorities of the institutions working with
this sector. Consequently, there is a large demand for research on the impacts of by
accidents on the environment and, particularly, on natural communities. In the present
study, a mesocosm experiment was used to evaluate the effects of a mixture of light
Arabian and Russian oil with the chemical dispersant Corexit® 9500, over a coastal
plankton community. The experiment was carried out in Rio de Janeiro and lasted 25
consecutive days. Three replicates were used as control, with only seawater, three were
treated with 800 mL of petroleum and the other three were treated with the mixture 800 mL
of petroleum and 80 mL of dispersant. The chemical alterations in the water were striking,
especially the rise in the concentration of organic compounds. The results demonstrated a
severe reduction of phytoplankton density, as a result of the addition of oil. There was also
a change in the composition of the organism groups, with alteration of dominance of
diatoms to phytoflagelates. Similar effect was found for the zooplankton. Both the oil and
its mixture with dispersant resulted in a reduction of population densities and changes, or
disappearance, of some components. Meroplanktonic organisms had a higher sensitivity
to the acute effects of the oil and oil-dispersant mixture than holoplanktonic organisms.
Copepods were resistant to the effects of oil and oil-dispersant mixture. Among the
herbivores, Acartia lilljeborgi had greater resistance to the acute toxic effect of oil, whereas
Pseudodiaptomus acutus was more resistant to the chronic effects of both oil and the
mixture. Among carnivores, Oithona hebes appeared as a resistant species to both acute
and chronical effects. Mesocosms were shown to be useful for investigating the effects of
oil spills on marine environments since standardized laboratory tests with algae and
invertebrate test-organisms corroborated the field findings. / A avaliação dos efeitos de derrames de petróleo nas regiões costeiras decorrentes das atividades de produção, refinamento ou transporte deste produto tem sido uma das
prioridades das instituições ligadas a este setor e há uma demanda muito grande de
pesquisas sobre os impactos ocasionados por estes sobre o ambiente e as comunidades
naturais, em particular. No presente estudo a experimentação em mesocosmos foi utilizada
para avaliar os efeitos do derrame do petróleo ARLE/URAL e deste tratado com o dispersante
químico Corexit® 9500, sobre uma comunidade planctônica costeira. O experimento foi
realizado no Rio de Janeiro, Brasil e teve a duração de 25 dias consecutivos (19/06 a
13/07/2002). Os tratamentos foram feitos em triplicata com um volume aproximado de 1,7m3
de água do mar em cada unidade. Foram utilizadas três réplicas como controle, contendo
apenas água do mar, três réplicas foram tratadas com 800 mL de petróleo e três outras
réplicas foram tratadas com a mistura de 800 mL de petróleo e 80 mL de dispersante. As
alterações químicas na água foram marcantes, principalmente em relação ao aumento na
concentração dos compostos orgânicos. Os resultados evidenciaram uma redução severa na
densidade do fitoplâncton, em decorrência da adição do óleo ou da mistura de óleo e
dispersante. Houve também uma mudança na composição dos grupos, com alteração da
dominância de diatomáceas para fitoflagelados. Em relação aos grupos zooplanctônicos
também foi observado um efeito mais acentuado no tratamento com petróleo e dispersante.
Os organismos meroplanctônicos foram mais sensíveis ao petróleo do que os
holoplanctônicos. Os copépodes foram dominantes, em todos os tratamentos. A espécie
herbívora Acartia lilljeborgi foi mais resistente ao efeito agudo do petróleo, enquanto
Pseudodiaptomus acutus foi mais resistente ao efeito crônico Entre os Copepoda carnívoros
Oithona hebes foi a espécie mais resistente, tanto ao impacto agudo quanto ao impacto
crônico. Os mesocosmos são adequados para a avaliação dos efeitos do derrame de petróleo
ou da mistura de petróleo e dispersante, como corroborado pelos estudos de toxicidade com
algas e organismos-teste invertebrados, que corroboraram os efeitos observados em campo.
A utilização de dispersante químico na etapa de remediação após os derrames necessita ser
reavaliada tendo em vista os resultados deste trabalho que indicam que a mistura petróleodispersante
é ainda mais tóxica do que o petróleo sozinho.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufscar.br:ufscar/1560 |
Date | 24 June 2003 |
Creators | Reynier, Marcia Vieira |
Contributors | Rocha, Odete |
Publisher | Universidade Federal de São Carlos, Programa de Pós-graduação em Ecologia e Recursos Naturais, UFSCar, BR |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFSCAR, instname:Universidade Federal de São Carlos, instacron:UFSCAR |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Page generated in 0.0029 seconds