Mecanismos de tolerância a falhas são implementados em sistemas computacionais para atingir níveis de dependabilidade mais elevados. O teste desses mecanismos é essencial para validar seu funcionamento e demonstrar sua eficácia. Uma técnica de teste usada nesse caso é a injeção de falhas: uma simulação ou protótipo funcional é executado em um ambiente onde falhas são artificialmente emuladas e o sistema monitorado de forma a entender seu comportamento, bem como avaliar a eficiência da implementação dos mecanismos de tolerância. Descrever as atividades de teste usando modelos é útil para a documentação do sistema. O Perfil UML 2.0 de Testes (U2TP) é uma linguagem padronizada para a descrição de modelos de testes, possibilitando a representação de ambientes e atividades de verificação e validação. No entanto, U2TP não oferece elementos para suportar técnicas de injeção de falhas. Este trabalho apresenta U2TP-FI, uma extensão do Perfil UML 2.0 de Testes para a descrição de atividades de teste que usem técnicas de injeção de falhas. U2TP-FI é uma linguagem de modelagem que oferece elementos para representar as falhas a serem emuladas em um ambiente de teste, descrevendo os parâmetros que regem seu comportamento, suas condições de ativação e suas relações com os componentes do sistema. O estabelecimento dessa linguagem permite uma melhor visualização da atividade, um melhor projeto do teste e uma fácil documentação do projeto. Além disso, possibilita a criação de ferramentas para automação do processo de injeção de falhas. Como prova de conceito para demonstrar a viabilidade da proposta, foram desenvolvidos usando U2TP-FI modelos de teste para a injeção de falhas em aplicações usando injetores existentes. Ferramentas de transformação de modelos foram aplicadas para gerar de forma automatizada artefatos a serem usados na atividade, como cargas de falhas e relatórios. / Computer systems use fault tolerance mechanisms to reach higher dependability levels. Testing those mechanisms is essential for the validation of their proper operation and for the verification of their effectiveness. Fault injection is a technique for testing fault tolerance mechanisms: a simulation or a functional prototype of the system is executed in a testbed environment where faults are artificially emulated. Monitoring its behavior enables the validation of the implementation and the evaluation of the efficiency of the fault tolerance mechanisms. It is useful for documenting the system to describe the test activities using models. The UML 2.0 Testing Profile is a standard language to create test models, enabling the test engineer to describe the environment, data, components, validations and other elements of the activity. However, U2TP does not offer elements that support fault injection techniques. This work presents U2TP-FI, an extension of the UML 2.0 Testing Profile to model test activities that use fault injection techniques. U2TP-FI is a modeling language offering elements to represent the faults to be emulated on a test environment, describing the parameters which govern their behavior, the activation conditions and the relations between them and the system components. Using this language allows a better visualization of the test activity, a better test project and an easier project documentation. Besides, it enables the development of automation tools for the fault injection process. As a proof of concept to demonstrate the viability of the proposal, U2TP-FI was used to create test models for applications using existing fault injectors. Model transformation tools were applied to automatically generate test artifacts such as faultloads and reports.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.lume.ufrgs.br:10183/14277 |
Date | January 2008 |
Creators | Gerchman, Júlio |
Contributors | Weber, Taisy Silva |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS, instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul, instacron:UFRGS |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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