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Parasitos em sagüi-de-tufo-branco (Callithrix jacchus) no Rio de Janeiro / Parasites in commn marmoset (Callithrix jacchus) in Rio de Janeiro

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Previous issue date: 2008 / O contato crescente entre os animais selvagens com os domésticos e os seres humanos tem possibilitado o aumento do trânsito de parasitos entre as espécies. A cidade do Rio de Janeiro, por sua geoia e forma de desenvolvimento urbano, somado a presença do Parque Nacional da Tijuca (PNT) no meio da área urbana, estimula hábitos em seus habitantes e possibilita o contato das pessoas com áreas naturais de uma forma mais ampla do que em outras grandes cidades. Este Parque abriga uma série de espécies autóctones e exóticas, como o sagüi-de-tufo-branco (Callithrix jacchus), originário da região nordeste. Os primatas da família Cebidae são considerados pela Fundação Nacional de Saúde como hospedeiros ou reservatórios de parasitos com potencial risco biológico, merecendo atenção da Coordenação de Vigilância e Controle dos Fatores de Risco Biológico (Cofab). O objetivo desta pesquisa foi realizar um estudo das infecções por fungos, bactérias e helmintos em Callithric jacchus, que possam transitar, por intermédios desta espécie para os seres humanos. Escolhendo-se áreas do interior do PNT, áreas urbanas e animais provenientes de cativeiro, foram realizadas comparações para observação dos diferentes parasitos circulantes. 65 espécimes foram analisados, sendo 34 do Parque Nacional da Tijuca, 11, de áreas urbanas e 20 provenientes de cativeiro, por meio de exames clínicos e laboratoriais, para pesquisa hemoparasitos, levantamento de flora bacteriana e fúngica. 27,7 por cento dos animais do estudo apresentaram problemas dentários e no PNT foi diagnosticadas microfilárias em 29,4 por cento, Trypanosoma minasense em 47 por cento dos animais e T. devei em 5,9por cento. Somente foram encontrados espécies de fungos saprófitas, porém a flora bacteriana, além das saprófitas apresentou Campylobacter jejuni tipos I e II e Salmonela newland, como espécies que merecem atenção. / O poliparasitismo de helmintos foi observado em 88,5 por cento dos animais da pesquisa com o número de espécies variando entre duas e doze, sendo 53,9 por cento dos animais infectados por duas a três espécies. Ovos de Prostenorchis elegans (Acantocephala) e Physalopteroidea foram os mais freqüentes nas amostras de fezes. O aumento do contato entre seres humanos e o C. jacchus em vida livre tem mostrado que o sentido de transmissão de doenças zoonóticas pode ser tanto dos animais para os seres humanos, quanto no sentido oposto. O estudo e conhecimento dos parasitos de C. jacchus em vida livre no Rio de Janeiro colabora para a construção de um perfil epidemiológico da saúde ambiental, o qual poderá ser utilizado em ações preventivas.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.arca.fiocruz.br:icict/4462
Date January 2008
CreatorsVerona, Carlos Eduardo da Silva
ContributorsAraújo, Adauto José Gonçalves de, Jansen-Franken, Ana Maria
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ, instname:Fundação Oswaldo Cruz, instacron:FIOCRUZ
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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