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RESISTÊNCIA NATURAL DA MADEIRA DE SETE ESPÉCIES DE Eucalyptus A AGENTES XILÓFAGOS

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Previous issue date: 2017-02-17 / Os objetivos da pesquisa foram avaliar a resistência natural da madeira de sete espécies de Eucalyptus em ensaios com agentes xilófagos em laboratório e campo e correlacionar com as características físico-químicas e anatômicas. Foram amostradas aleatoriamente duas árvores com 12 anos de idade por espécie e retiradas discos a 0 (base), DAP, 25, 50, 75 e 100% da altura comercial, para determinação das características anatômicas e massa específica básica. Para as análises químicas e ensaios biológicos foi empregada uma tora de 2,20 m obtida da primeira seção de cada árvore. Para os ensaios, foram realizadas amostragens em duas posições na direção medula-casca (cerne mediano e região de transição, contendo cerne e alburno) e realizadas correlações entre a resistência natural e as características físico-químicas e anatômicas. Na análise e avaliação dos ensaios foi empregado o teste de Scott - Knott (p ≤ 0,05). As relações entre as variáveis estudadas foram realizadas por meio da análise de regressão linear simples. A madeira de Corymbia citriodora exibiu a maior massa especifica básica e à de Eucalyptus grandis a menor. O E. camaldulensis teve um maior teor extrativos e menor de holocelulose e, o C. citriodora, maior teor de cinzas. Para as demais espécies, os valores entre esses teores foram próximos, e semelhantes entre as posições avaliadas. No ensaio de preferência alimentar as madeiras de E. robusta, E. grandis e E. uroplylla foram às mais consumidos pelos térmitas. Já no ensaio de alimentação forçada. No ensaio com térmita de madeira seca o C. citriodora foi a menos susceptível ao ataque. O fungo Trametes versicolor degradou menos as madeiras provenientes do cerne mediano e, para o Postia placenta e Gloeophyllum trabeum, na maioria das espécies, o cerne mediano foi menos resistente. O cerne mediano exibiu menor variação de cor depois de atacado pelo Trametes versicolor e, para o Postia placenta e Gloeophyllum trabeum a região de transição foi mais vulnerável à mudança de coloração. Para o ensaio em simulador e de campo, a região de transição exibiu as maiores perdas de massa. Quanto às correlações, as características químicas foram mais relevantes para os ensaios com térmitas, principalmente de madeira seca. As variáveis anatômicas foram melhores correlacionadas quanto ao ataque fúngico. No geral, ao avaliar o índice de resistência natural da madeira ao ataque dos fungos xilófagos, as madeira com maior durabilidade foram o E. camaldulensis e C. citriodora e, o E. grandis a menos resistente.

Palavras chave: ensaios biológicos, características da madeira, colorimetria, correlação linear.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace2.ufes.br:10/7704
Date17 February 2017
CreatorsMEDEIROS NETO, P. N.
ContributorsOLIVEIRA, J. T. S., GONCALVES, F. G., LOPEZ, Y. M., BARAUNA, E. E. P., PAES, J. B.
PublisherUniversidade Federal do Espírito Santo, Doutorado em Ciências Florestais, Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais, UFES, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFES, instname:Universidade Federal do Espírito Santo, instacron:UFES
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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