Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / Deleterious changes in fragments of forest communities have been often associated to biotic and abiotic changes related to area and edge effects. The understory is an important component of forest communities and exhibits a clear response to the process of fragmentation, due to its susceptibility to such effects. In the Northern section of the Atlantic Forest in the State of Pernambuco, Brazil, forest vegetation remains as fragments, mainly located in bottom valleys, in which riparian sites often occur. This study aimed at improving the knowledge on the structural organization of the understory and on effects of area and edges on the floristic composition of forest understory in riparian forests. Firstly, a floristic and structural survey of the understory was carried out, and its similarity to the arboreal component was assessed. Understory species were classified as follows: transient and understory typical (tall and short). Individuals were grouped into height classes and, for each species, absolute and relative descriptors of density and frequency were estimated per class. Based on these parameters, we calculated an estimative of natural regeneration per height class, and a total regeneration index for each species. Secondly, with basis on species-area relationship and edge effects, we studied the structure of edge-interior understory vegetation in six fragments, three large (>100 ha) and three small (<100 ha). Meteorological stations were set up at the edge and interior of each fragment for assembling air temperature and humidity. For structural analyses, all individuals with circumference at soil level (CSL ≥ 3 cm) and DBH < 15 cm were sampled, from which density, frequency and dominance, species richness and Simpson diversity were obtained. On the edge and interior of each fragment, we calculated the percentage of dead standing individuals and of rare, common and abundant species. A CCA was applied in order to check if there was a relationship between microclimatic variables and understory structure among environments. The results showed that: a high richness in the understory and a great similarity with the canopy stratum indicate that forest understory is predominantly composed by canopy regenerants. In general, these canopy species had high regeneration indices, greater densities and/ or frequencies and were evenly distributed amongst size classes, which demonstrate the regeneration potential of canopy species. In larger fragments, edges showed higher temperatures and lower humidity compared to forest interior, whereas in smaller fragments, these differences did not exist. In smaller fragments, there was a greater proportion of dead individuals and a higher diversity. According to CCA, microclimatic variables explained a small part of the total variance on forest structure (10.7% in large and 12.9% in small fragments). It was verified that area and edge effects had a greater influence on smaller fragments, considering that there were no differences on microclimate between edges and interiors. Although the understory component did not validate the species-area relationship, on large fragments the composition of understory assemblages was indeed related to edge-interior microclimatic differences. / AlteraÃÃes deletÃrias em remanescentes de comunidades florestais tÃm sido associadas a modificaÃÃes abiÃticas e biÃticas devido aos efeitos do tamanho da Ãrea e da borda em fragmentos florestais. O sub-bosque à um dos componentes da floresta que melhor respondem aos efeitos da fragmentaÃÃo por serem mais suscetÃveis a tais efeitos. No extremo norte da Floresta AtlÃntica, estado de Pernambuco, Brasil, a vegetaÃÃo remanescentes ocorre sob a forma de fragmentos de diferentes tamanhos, localizados principalmente em fundos de vales, onde, frequentemente, se concentram pequenos cursos dâÃgua. O presente estudo teve como objetivos conhecer a organizaÃÃo estrutural e a influÃncia da Ãrea e da borda na composiÃÃo florÃstica no sub-bosque de remanescentes florestais ripÃrios. Inicialmente, foram realizados o levantamento florÃstico e estrutural do sub-bosque e verificada a similaridade deste com o estrato arbÃreo. As espÃcies do sub-bosque foram classificadas em: transitÃrias e tÃpicas de sub-bosque (baixo e alto). Os indivÃduos foram agrupados em classes de altura e para cada espÃcie foram estimados os parÃmetros absolutos e relativos de densidade e frequÃncia por classe. Com base nesses parÃmetros, foi obtida a estimativa da regeneraÃÃo natural por classe de altura e a regeneraÃÃo natural total de cada espÃcie. Em seguida, baseada nas hipÃteses da relaÃÃo espÃcie-Ãrea, foi estudada a estrutura da vegetaÃÃo borda-interior no sub-bosque de seis fragmentos: trÃs grandes (>100 ha) e trÃs pequenos (<100 ha) que ocorre sobre essas Ãreas por onde correm pequenos cÃrregos denominados neste estudo de sub-bosques ripÃrios. EstaÃÃes meteorolÃgicas foram instaladas na borda e interior dos fragmentos para coleta de dados microclimÃticos. Para anÃlise estrutural, foram amostrados os indivÃduos com CAS≥3 cm e CAP<15 cm e calculadas a densidade, frequÃncia e dominÃncia, alÃm da riqueza de espÃcies e diversidade de Simpson. Na borda e interior de cada fragmento, foi calculado o percentual de indivÃduos mortos e de espÃcies raras, comuns e abundantes e realizada a CCA para verificar se hà relaÃÃo entre as variÃveis microclimÃticas e a estrutura do sub-bosque entre ambientes. Os resultados deste estudo demonstraram que: a alta riqueza registrada no sub-bosque, associada à alta similaridade entre este componente e o dossel, indica que o sub-bosque de fragmentos florestais à composto predominantemente por indivÃduos transitÃrios. Em geral, estas espÃcies apresentaram alto Ãndice de regeneraÃÃo, as maiores densidades e/ou frequÃncia e estiveram bem distribuÃdas nas classes de tamanho, o que demonstra o potencial regenerante dos indivÃduos que compÃem o dossel. Nos fragmentos maiores, a borda apresentou temperaturas mais elevadas e menor umidade relativa do ar que o interior, enquanto os fragmentos menores nÃo apresentaram diferenÃa. Nos fragmentos menores foram registradas maior percentual de indivÃduos mortos e maior diversidade. Pela CCA, as variÃveis microclimÃticas analisadas explicaram pequena parte da variÃncia (10,7% nos fragmentos grandes e 12,9% nos pequenos) total dos dados. Verificou-se que o efeito da Ãrea e da borda teve influÃncia maior nos fragmentos menores, visto que nÃo houve diferenÃa microclimÃtica entre borda e interior. O componente sub-bosque nÃo confirmou a relaÃÃo espÃcie-Ãrea, mas nos fragmentos grandes, a composiÃÃo das assemblÃias està relacionada Ãs alteraÃÃes microclimÃticas entre borda e interior.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.teses.ufc.br:4566 |
Date | 24 February 2011 |
Creators | Juliana Silva Gomes |
Contributors | Francisca Soares de AraÃjo, Fernando Roberto Martins, Maria Jesus Nogueira Rodal |
Publisher | Universidade Federal do CearÃ, Programa de PÃs-GraduaÃÃo em Ecologia e Recursos Naturais, UFC, BR |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC, instname:Universidade Federal do Ceará, instacron:UFC |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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