Orientador : Pierre C. G. Montouchet / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-17T19:55:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1988 / Resumo: Brachidontes darwinianus e B. solisianus são freqüentes em substratos rochosos de estuários do litoral do estado de São Paulo. A distribuição horizontal das duas espécies segue um gradiente de salinidade: B. Darwinianus ocorre nos locais de salinidades mais baixas enquanto B. solisianus prefere salinidades mais altas. Nos Locais de ocorrência, B. darwinianus ocupa os níveis inferiores de maré e B. solisianus o nível superior. Nos experimentos com salinidade ambas as espécies mostraram-se eurialinas, sendo que B. darwianus tolerou diluições maiores que B.solisianus, que foi mais tolerante às altas salinidades. Foram observadas diferenças intraespecíficas nos limites extremos de salinidade, dependendo da procedência dos animais. Posteriormente, verificou-se serem essas variações intraespecíficas devidas ao meio onde o animal estava habituado, pois indivíduos da mesma espécie, aclimados a diferentes salinidades, tiveram respostas à salinidades diferentes. Na flutuação de salinidade em laboratório, ambas as espécies mostraram-se osmoconformadoras, variando a salinidade do fluído perivisceral segundo as variações do meio e fechando a concha nas salinidades mais baixas, de acordo com as suas tolerâncias. B. solisianus é mais resistente à exposição ao ar do que B. darwinianus, provavelmente devido à maior eurialinidade dos tecidos e também às adaptações ao metabolismo anaeróbico. Tais características permitem que essa espécie ocupe o nível superior na zonação, resultando porém numa limitação do crescimento devido ao menor tempo disponível.Brachidontes darwinianus e B. solisianus são freqüentes em substratos rochosos de estuários do litoral do estado de São Paulo. A distribuição horizontal das duas espécies segue um gradiente de salinidade: B. Darwinianus ocorre nos locais de salinidades mais baixas enquanto B. solisianus prefere salinidades mais altas. Nos Locais de ocorrência, B. darwinianus ocupa os níveis inferiores de maré e B. solisianus o nível superior. Nos experimentos com salinidade ambas as espécies mostraram-se eurialinas, sendo que B. darwianus tolerou diluições maiores que B.solisianus, que foi mais tolerante às altas salinidades. Foram observadas diferenças intraespecíficas nos limites extremos de salinidade, dependendo da procedência dos animais. Posteriormente, verificou-se serem essas variações intraespecíficas devidas ao meio onde o animal estava habituado, pois indivíduos da mesma espécie, aclimados a diferentes salinidades, tiveram respostas à salinidades diferentes. Na flutuação de salinidade em laboratório, ambas as espécies mostraram-se osmoconformadoras, variando a salinidade do fluído perivisceral segundo as variações do meio e fechando a concha nas salinidades mais baixas, de acordo com as suas tolerâncias. B. solisianus é mais resistente à exposição ao ar do que B. darwinianus, provavelmente devido à maior eurialinidade dos tecidos e também às adaptações ao metabolismo anaeróbico. Tais características permitem que essa espécie ocupe o nível superior na zonação, resultando porém numa limitação do crescimento devido ao menor tempo disponível. ... Observação: O resumo, na íntegra, poderá ser visualizado no texto completo da tese digital / Abstract: Brachidontes darwinianus and B. solisianus are common on rocky shores in São Paulo State estuarles. The horizontal distribution of these two species follows a salinity gradient: B . darwinianus occurs in low salinities whereas B. solisianus prefers high salinities. When o species occur together, B. darwinianus is found near the low tid level and B. solisianus near the high tide level. In salinity experiments. Both species proved to be eurihaline, B. darwinianus supporting the greatest dilutions. Whereas B. solisianus was more tolerant of high salinities. Intraespecific variations were observed in tolerance of extreme salinity levels depending on where the animals were growing. Experiments showed that intraespecific varlations in salt tolerance were environmentally induced when individuals of the same species were climatized to different salinities. Laboratory studies using salinity flutuations showed that both species are osmoconformers and that salinity of perivisceral closellyfollow environmental varlation. Mussels protect themselves by closing their shells when exposed to salinities lower than those which permit survival. B. solisianus is more resistant to exposure to air than B,. darwinianus, probably due to greater tissue eurihalinity and adaptations for anaerobic metabolism. These characteristics allow this species to occupy the upper interdital zone, which results in reduced growth due to less time being avallable for feeding. On the other hand, at this tide level, the specie finds shelter against physical disturbances. ... Note: The complete abstract is available with the full electronic digital thesis or dissertations / Mestrado / Ecologia / Mestre em Ciências Biológicas
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/316204 |
Date | 29 January 1988 |
Creators | Nalesso, Rosebel Cunha |
Contributors | UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Montouchet, Pierre Charles Georges, 1936-1989, Montouchet, Pierre C. G. |
Publisher | [s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Biologia, Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | 165f., application/pdf |
Source | reponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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