Beef cows classified as efficient utilize less resources to achieve the same output than inefficient animals in a sustainable environment. The objective of this study was to utilize a mathematical model to identify beef cows that use energy more efficiently to support maintenance requirements and calf growth based an energy efficiency index (EEI). The EEI was computed as the ratio of metabolizable energy requirements (MER) of the cow to weaning weight of the calf. Data were collected from one herd of 69 Angus crossbred cows over two consecutive years for a performance experiment. The EEI was used to rank the cows for efficiency, cows with low EEI are more efficient because they require less metabolizable energy for the same calf weaning weight. After the cows were ranked in year 1, low (n=8) and high (n=8) EEI cows were selected for an energy metabolism experiment during late lactation and late gestation in year 2. Relationships among performance and efficiency traits were computed with PROC CORR of SAS. Metabolism experiment data were analyzed as a randomized complete block design using PROC MIXED of SAS with side of barn as the random blocking factor. Correlation coefficients were considered different from zero and LSmeans were considered different at P < 0.05. The EEI was strongly negatively correlated (P < 0.05) with model predicted peak milk and calf weaning weight, and moderately, positively correlated (P < 0.05) with cow body weight in both years such that more efficient cows weaned heavier calves and had lesser body weight. Energy efficiency index was moderately, positively correlated (P < 0.05) among years indicating that those cows ranked as efficient in one year tend to be more efficient cows in subsequent years. Low EEI cows had lesser (P < 0.05) dry matter digestibility during late lactation, but not during late gestation than high EEI cows. There were no differences in energy metabolism between low and high EEI cows during late lactation or late gestation. In conclusion, more efficient cows based on EEI wean heavier calves and require less energy but the mechanism by which low EEI cows are more efficient does not appear to be differences in the energy partitioning. / Vacas de corte classificadas como eficientes utilizam menos recursos para obter o mesmo resultados que animais ineficientes em um ambiente sustentável. O objetivo do presente estudo foi a utilização de um modelo matemático para identificar vacas de corte que utilizam energia de forma mais eficiente para suportar sua exigência de mantença e a exigência de crescimento do bezerro baseado no índice de eficiência energética (IEE). O Índice de eficiência energética foi computado como a relação entre a exigência de mantença da vaca e o peso do bezerro ao desmame. Foram utilizadas 69 vacas cruzadas da raça Angus durante dois anos consecutivos para um experimento de desempenho. As vacas foram ranqueadas pelo IEE, vacas com menor IEE são mais eficientes, pois necessitam de menos energia metabolizável para o mesmo peso ao desmame de bezerros. Após os animais serem ranqueadas por eficiência no ano 1, vacas com baixo (n=8) e alto (n=8) EEI foram selecionas para um experimento de metabolismo energético durante o fim da lactação e fim da gestação no segundo ano. Foi utilizado o PROC CORR do SAS para as análises de desempenho e eficiência. As interpretações dos resultados do experimento de metabolismo foram realizadas utilizando o PROC MIXED do SAS sendo o lado da baia como efeito aleatório do bloco. Os coeficientes de correlação foram considerados diferente de zero e a medias foram consideradas diferentes quando P<0.05. O índice de eficiência energética foi negativamente correlacionado (P<0.05) com o pico de leite predito pelo modelo e com o peso do bezerro ao desmame, e teve o correlação positiva moderada (P<0.05) com o peso corporal das vacas nos dois anos de estudo, vacas mais eficientes desmamaram bezerros mais pesados e possuem menor peso corporal. Entre os anos, EEI apresentou uma correlação positiva moderada (P<0.05) indicando que as vacas consideradas eficientes tendem a ser eficientes nos próximos anos. Vacas com baixo IEE apresentaram (P<0.05) menor digestibilidade da matéria seca durante o fim da lactação em relação as vacas com alto IEE, porém, não apresentaram diferenças durante o fim da gestação. Vacas com baixo e alto IEE não apresentaram diferença estatística em relação ao metabolismo energético durante o fim da gestação e lactação. Como conclusão, vacas eficientes baseada no IEE desmamam bezerros mais pesados e necessitam de menor quantidade de energia, entretanto, o mecanismo pelo qual vacas com menor IEE se apresentam mais eficientes não se apresenta relacionado com as diferenças no particionamento de energia.
Identifer | oai:union.ndltd.org:usp.br/oai:teses.usp.br:tde-25042019-094418 |
Date | 11 January 2019 |
Creators | Reis, Bárbara Roqueto dos |
Contributors | Saran Netto, Arlindo |
Publisher | Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP |
Source Sets | Universidade de São Paulo |
Language | English |
Detected Language | Portuguese |
Type | Dissertação de Mestrado |
Format | application/pdf |
Rights | Liberar o conteúdo para acesso público. |
Page generated in 0.0026 seconds