CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / SÃo diversos os fatores que interferem no processo de decisÃo da mulher em amamentar, dentre eles os sintomas depressivos, sendo um fator preocupante para os serviÃos de saÃde que prestam assistÃncia na Ãrea materno-infantil. O objetivo deste estudo foi investigar a relaÃÃo dos sintomas depressivos no puerpÃrio com a autoeficÃcia da mÃe em amamentar. Desenvolveu-se um estudo correlacional, do tipo longitudinal, com abordagem quantitativa realizado nos Hospitais Distritais Gonzaga Mota do MunicÃpio de Fortaleza. A amostra foi composta por 184 puÃrperas. A coleta de dados ocorreu no perÃodo de abril a julho de 2012 seguindo duas etapas: a primeira ocorreu no alojamento conjunto com a aplicaÃÃo do formulÃrio com dados sociodemogrÃfico e obstÃtrico e da Breastfeeding Self-Efficacy Scale â Short Form (BSES-SF); a segunda foi realizada atravÃs de um telefonema entre 30-45 dias pÃs-parto no qual foi aplicado a Edinburgh Postnatal Depression Scale (EPDS) e o formulÃrio contendo perguntas sobre o pÃs-parto e a saÃde da crianÃa. A pesquisa foi aprovada pelo Comità de Ãtica em Pesquisa da Universidade Federal do CearÃ. Foi utilizado o programa SPSS versÃo 19 para anÃlise dos dados. As mulheres estudadas tinham idade de 21 â 30 anos, casadas ou em uniÃo estÃvel, com equivalÃncia na escolaridade entre os ensinos mÃdio completo, incompleto e o fundamental incompleto, tendo como ocupaÃÃo dona do lar, com baixa renda familiar, multigesta e multÃparas. Apesar de nÃo terem planejado a gestaÃÃo, mostraram se satisfeita, assim como o companheiro. As mulheres apresentaram elevada autoeficÃcia em amamentar e tiveram alta prevalÃncia do aleitamento materno exclusivo. Nas correlaÃÃes entre os escores da escala BSES-SF e as variÃveis sociodemogrÃficas e obstÃtricas somente o estado civil apresentou correlaÃÃo estatisticamente significante (p= 0,04). As mulheres estudadas apresentaram baixos sintomas depressivos e nÃo foi observada nenhuma associaÃÃo estatisticamente significante entre as variÃveis sociodemogrÃficas e obstÃtricas e os escores da EPDS. Entretanto, pÃde-se constatar que as puÃrperas com baixa escolaridade possuem risco maior de desenvolver sintomas depressivos (OR: 1,7; 95%), bem como mulheres que sofreram aborto (OR:1,3; 95%). O Alfa de Cronbach da EPDS na populaÃÃo estudada foi de 0,4, apesar de o valor ter sido baixo, apresentou-se significativo (p = 0,000), mostrando ser um instrumento vÃlido. NÃo houve correlaÃÃo significante entre os escores da BSES-SF e os escores da EPDS (p=0,734). Logo, podemos concluir que o enfermeiro que assiste a mulher no ciclo gravÃdico puerperal, deve enfocar aÃÃes de promoÃÃo da saÃde materna, bem como a promoÃÃo do aleitamento materno, buscando manter a confianÃa materna no ato de amamentar e prevenir os sintomas depressivos.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.teses.ufc.br:6874 |
Date | 19 December 2012 |
Creators | Anne Fayma Lopes Chaves |
Contributors | MÃnica Oliveira Batista OriÃ, Paulo CÃsar de Almeida, Violante Augusta Batista Braga, Mariana Cavalcante Martins |
Publisher | Universidade Federal do CearÃ, Programa de PÃs-GraduaÃÃo em Enfermagem, UFC, BR |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC, instname:Universidade Federal do Ceará, instacron:UFC |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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