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IntervenÃÃes por telefone para adesÃo ao exame colpocitolÃgico / INTERVENÃÃES POR TELEFONE NA ADESÃO AO EXAME COLPOCITOLÃGICO

Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / Objetivou-se testar os efeitos de intervenÃÃo comportamental e educativa por telefone na adesÃo das mulheres com periodicidade inadequada ao exame colpocitolÃgico. Para tanto, foi realizado um estudo quase-experimental de comparaÃÃo entre dois grupos: intervenÃÃo comportamental (lembrete por telefone) e intervenÃÃo educativa (sessÃo educativa por telefone). A coleta de dados foi realizada no Centro de Desenvolvimento Familiar (CEDEFAM), no perÃodo de janeiro a agosto de 2014. A amostra foi constituÃda de 524 mulheres que realizaram o exame colpocitolÃgico na referida unidade, e estavam com a periodicidade inadequada de acordo com as recomendaÃÃes do MinistÃrio da SaÃde, conforme os seguintes critÃrios de inclusÃo: estarem na faixa etÃria entre 25 e 64 anos, terem iniciado atividade sexual, estarem com a periodicidade do exame inadequada e com o nÃmero de seu telefone mÃvel no prontuÃrio. O instrumento aplicado referente ao inquÃrito CAP (conhecimento, atitude e prÃtica) havia sido validado anteriormente em um estudo experimental. AlÃm desse foi utilizado um instrumento para a coleta de dados sociodemogrÃficos e um roteiro de intervenÃÃo segundo os preceitos da Entrevista Motivacional. Os dados foram analisados por meio do programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versÃo 20.0. Os dados deixaram em evidÃncia que 98,1% da amostra jà havia ouvido falar sobre a prevenÃÃo do CCU, e 68,7% haviam sido inadequadamente classificadas em relaÃÃo ao conhecimento sobre o exame. Observou-se que o tempo mÃdio em relaÃÃo ao Ãltimo exame realizado era de 31,7 meses e que o principal motivo para a inadequaÃÃo da periodicidade foi a dificuldade para marcaÃÃo do exame (40,8%). Ao serem comparados o conhecimento, atitude e prÃtica antes e apÃs as intervenÃÃes comportamental e educativa constatou-se que houve uma mudanÃa estatisticamente significativa (p=0,0283) no aumento do conhecimento das mulheres que participaram da intervenÃÃo educativa; nÃo houve mudanÃa comprovada na atitude das mulheres de nenhum dos grupos e houve mudanÃa significativa no aumento da adesÃo ao exame colpocitolÃgico nos dois grupos (p<0,0001), com maior adesÃo das mulheres que participaram do grupo comportamental (66,8%). Apenas o conhecimento acerca do objetivo correto do exame colpocitolÃgico associou-se estatisticamente ao conhecimento, atitude e prÃtica do exame (p<0,05). O conhecimento e a atitude associaram-se estatisticamente com o fato de a mulher ter vivÃncia prÃvia de experiÃncia educativa sobre prevenÃÃo do CCU. Ter histÃrico de cÃncer de qualquer origem na famÃlia foram associados ao conhecimento e prÃtica do exame. Relacionados apenas à prÃtica, observou-se que escolaridade, estado conjugal e presenÃa de doenÃa crÃnica eram fatores que apresentavam associaÃÃo significativa. Conclui-se, a partir das mudanÃas ocorridas, que as diferentes intervenÃÃes foram eficazes na adesÃo das mulheres ao exame colpocitolÃgico, comprovando-se a hipÃtese inicialmente apresentada. Por esta razÃo, considera-se relevante que os profissionais da enfermagem realizem a educaÃÃo permanente em saÃde com atividades que venham a promover a atenÃÃo para a prevenÃÃo do CCU. / Objetivou-se testar os efeitos de intervenÃÃo comportamental e educativa por telefone na adesÃo das mulheres com periodicidade inadequada ao exame colpocitolÃgico. Para tanto, foi realizado um estudo quase-experimental de comparaÃÃo entre dois grupos: intervenÃÃo comportamental (lembrete por telefone) e intervenÃÃo educativa (sessÃo educativa por telefone). A coleta de dados foi realizada no Centro de Desenvolvimento Familiar (CEDEFAM), no perÃodo de janeiro a agosto de 2014. A amostra foi constituÃda de 524 mulheres que realizaram o exame colpocitolÃgico na referida unidade, e estavam com a periodicidade inadequada de acordo com as recomendaÃÃes do MinistÃrio da SaÃde, conforme os seguintes critÃrios de inclusÃo: estarem na faixa etÃria entre 25 e 64 anos, terem iniciado atividade sexual, estarem com a periodicidade do exame inadequada e com o nÃmero de seu telefone mÃvel no prontuÃrio. O instrumento aplicado referente ao inquÃrito CAP (conhecimento, atitude e prÃtica) havia sido validado anteriormente em um estudo experimental. AlÃm desse foi utilizado um instrumento para a coleta de dados sociodemogrÃficos e um roteiro de intervenÃÃo segundo os preceitos da Entrevista Motivacional. Os dados foram analisados por meio do programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versÃo 20.0. Os dados deixaram em evidÃncia que 98,1% da amostra jà havia ouvido falar sobre a prevenÃÃo do CCU, e 68,7% haviam sido inadequadamente classificadas em relaÃÃo ao conhecimento sobre o exame. Observou-se que o tempo mÃdio em relaÃÃo ao Ãltimo exame realizado era de 31,7 meses e que o principal motivo para a inadequaÃÃo da periodicidade foi a dificuldade para marcaÃÃo do exame (40,8%). Ao serem comparados o conhecimento, atitude e prÃtica antes e apÃs as intervenÃÃes comportamental e educativa constatou-se que houve uma mudanÃa estatisticamente significativa (p=0,0283) no aumento do conhecimento das mulheres que participaram da intervenÃÃo educativa; nÃo houve mudanÃa comprovada na atitude das mulheres de nenhum dos grupos e houve mudanÃa significativa no aumento da adesÃo ao exame colpocitolÃgico nos dois grupos (p<0,0001), com maior adesÃo das mulheres que participaram do grupo comportamental (66,8%). Apenas o conhecimento acerca do objetivo correto do exame colpocitolÃgico associou-se estatisticamente ao conhecimento, atitude e prÃtica do exame (p<0,05). O conhecimento e a atitude associaram-se estatisticamente com o fato de a mulher ter vivÃncia prÃvia de experiÃncia educativa sobre prevenÃÃo do CCU. Ter histÃrico de cÃncer de qualquer origem na famÃlia foram associados ao conhecimento e prÃtica do exame. Relacionados apenas à prÃtica, observou-se que escolaridade, estado conjugal e presenÃa de doenÃa crÃnica eram fatores que apresentavam associaÃÃo significativa. Conclui-se, a partir das mudanÃas ocorridas, que as diferentes intervenÃÃes foram eficazes na adesÃo das mulheres ao exame colpocitolÃgico, comprovando-se a hipÃtese inicialmente apresentada. Por esta razÃo, considera-se relevante que os profissionais da enfermagem realizem a educaÃÃo permanente em saÃde com atividades que venham a promover a atenÃÃo para a prevenÃÃo do CCU.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.teses.ufc.br:9403
Date12 March 2015
CreatorsThais Marques Lima
ContributorsAna Karina Bezerra Pinheiro, Paulo CÃsar de Almeida, Francisco HerlÃnio Costa Carvalho, Camila Teixeira Moreira Vasconcelos, Priscila de Sousa Aquino
PublisherUniversidade Federal do CearÃ, Programa de PÃs-GraduaÃÃo em Enfermagem, UFC, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC, instname:Universidade Federal do Ceará, instacron:UFC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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