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Papel do peixe Malacanthus Plumieri (Actinopterygii) na estrutura dos bancos de rodolitos do Arquipélago de Fernando de Noronha - Brasil

Orientador: Prof. Dr. Guilherme Henrique Pereira Filho / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do ABC, Programa de Pós-Graduação em Evolução e Diversidade, 2016. / Engenheiros Ecossistemicos (EE) modulam a disponibilidade de recursos no ambiente. Este e o caso dos rodolitos (i.e. gnodulos de vida livreh compostos por mais de 50% de algas calcarias incrustantes que formam bancos em fundos inconsolidados) que promovem habitats para diversos organismos. Por outro lado, muitos desses organismos modulam condicoes para o crescimento de rodolitos. Esta interacao resulta na criacao de redes altamente dependentes de EEs. O peixe Malacanthus plumieri move rodolitos para a construcao de montes. Esta movimentacao altera o estado fisico de nodulos e, possivelmente, contribua para a diferenciacao das comunidades associadas. Portanto, avaliamos se as comunidades de macrofauna vagil (> 500¿Êm) presentes nos montes sao afetadas de forma positiva, negativa ou neutra em relacao a area controle (i.e. sem interferencia do M. plumieri). Alem disso, procuramos identificar as principais variaveis fisicas, que sao alteradas pelo peixe, que predizem a estrutura da macrofauna associada aos rodolitos. Para tanto, amostramos no Arquipelago de Fernando de Noronha 30 rodolitos na area controle e 30 nos montes. Cada nodulo foi individualmente inserido em sacolas de nylon com malha de 500¿Êm. Os epibiontes foram removidos e identificados. Mensuramos volume e diametros de cada rodolito e quantificamos o peso seco das macroalgas e do sedimento. Observamos que rodolitos da area controle apresentaram maior quantidade de macroalgas epifitas e sedimentos aprisionados quando comparados com rodolitos presentes nos montes (t=-0,04, p<0,001 e t=-0,54, p <0,001; respectivamente). A bioturbacao causada por M. plumieri altera as condicoes para o estabelecimento da macroalgas, reduzindo as taxas de sedimentos aprisionados. Como resultado, ha uma reducao na abundancia, riqueza e densidade de macroinvertebrados (t=-7,42, p<0,001; t=-7,92, p<0,001; t=-2,84, p<0,01; respectivamente). Portanto, M. plumieri afeta indiretamente a comunidade de macroinvertebrados vageis. Em contraste com outros estudos, o efeito da coexistencia destes EEs parece ser antagonico (i.e. positivo para a abundancia e riqueza de ictiofauna e negativo para macroalgas e macroinvertebrados). Assim, mudancas estruturais no sistema, embora promovidas pelo mesmo EE, influenciam comunidades de diferentes maneiras e sao dependentes da escala dos organismos em questao. / Ecosystem engineers (EE), such as rhodoliths, control the availability of resources in the environment, providing habitats for other organisms, as other algae and many animals. Some of these organisms are able to modulate the environmental conditions where rhodoliths grow, thus forming a highly dependent network. The sand tilefish Malacanthus plumieri, for example, moves rhodoliths to build mounds over their burrows. This behavior changes the physical medium in which the nodules are, and therefore, their associated communities¿ structure and composition. We assessed the effect of communities associated with mounds in comparison to non-mounded areas (i.e. rhodolith areas without the interference of the tilefish). Additionally, we seek to identify the main physical variables changed by the action of M. plumieri in predicting the structure of the macrofauna associated with rhodoliths. Rhodoliths from non-mounded areas showed higher amounts of epiphytic macroalgae and sediment trapped on rhodoliths than mounds (t=-0.04, p<0.001 and t=-0.54, p<0.001, respectively). Bioturbation caused by M. plumieri alters the conditions for macroalgae establishment, reducing the trapped sediment. As a result, there is also a reduction in the abundance, richness and density of macroinvertebrates (t=-7.42, p<0.001, t=-7.92, p<0.001, t=-2.84, p<0.01 respectively). The ecosystem role of M. plumieri indirectly affects the vagile macrofauna community. In contrast to other studies, the coexistence of these EEs (i.e. rhodoliths and tilefishes) seems to be antagonistic (i.e. positive for the abundance and richness of ichthyofauna and negative for macroalgae and macroinvertebrates). Thus, structural changes in the system, although promoted by the same EE, influence communities in different ways depending on the scale of the organisms in question.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:BDTD:90429
Date January 2016
CreatorsVeras, Priscila de Cerqueira
ContributorsPereira Filho, Guilherme Henrique, Yokoyama, Leonardo Querobim
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf, 45 f. : il.
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFABC, instname:Universidade Federal do ABC, instacron:UFABC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relationhttp://biblioteca.ufabc.edu.br/index.php?codigo_sophia=90429&midiaext=71985, http://biblioteca.ufabc.edu.br/index.php?codigo_sophia=90429&midiaext=71986, Cover: http://biblioteca.ufabc.edu.brphp/capa.php?obra=90429

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