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Previous issue date: 2011 / Faculdade de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / O alumínio é um elemento ubiquitário e sem papel biológico definido, aplicado em tratamento de
água devido sua ação floculante. Seu acúmulo em ambientes aquáticos, mesmo em condições
alcalinas, acarreta ação tóxica para a biota aquática, sobretudo quando a exposição se dá num
período prolongado, causando doenças em especies de peixes podendo levar a morte. Organismosteste
como a tilapia tem grande potencial em ferramentas no biomonitoramento de áreas
impactadas. Objetivamos, avaliar enzimas hidrolases da tilápia-do-Nilo por indução a exposição de
concentrações desse metal. Neste contexto, foram utilizadas sete enzimas de tilápias-do-Nilo O.
niloticus, a saber: AChE cerebral, AChE muscular, BChE muscular, pepsina, tripsina, quimotripsina
e amilase intestinal; como biomarcadores, através da indução a exposição ao alumínio em ensaios in
vivo (análises dos grupos induzidos a exposição) e in vitro (indução por incubação a partir de
amostras do grupo controle do ensaio in vivo). Os peixes foram cultivados e expostos a diferentes
concentrações de alumínio, delineando três grupos experimentais: Tratamento Grupo Controle
(TGC, sem exposição ao Al2(SO4)3); Tratamento Grupo 1 ppm de Al2(SO4)3 (TG1); Tratamento
Grupo 3 ppm de Al2(SO4)3 (TG3). O cultivo foi realizado durante um período ininterrupto de 14
dias, com alimentação ad libitum, fotoperíodo 12:12, troca dinâmica da água (80%) e
monitoramento diário dos parâmetros físico-químicos da qualidade de água. Em seguida, coletadas
amostras de fígado e brânquias e imersas em CH2O (10%) para posterior análise, enquanto cérebro,
músculo e intestino foram macerados e homogeneizados, obtendo o extrato bruto (E.B.) para as
análises enzimáticas. Não houve alterações morfológicas nas avaliações das brânquias e do fígado
da tilápia. As três enzimas colinesterásicas apresentaram aumento de atividade nos grupos expostos
ao alumínio (TG1 e TG3), tanto nos ensaios in vivo quanto nos in vitro. A AChE cerebral teve
atividade máxima de 126.93 ± 13.20% e 160.13 ± 10.92%, in vivo e in vitro, respectivamente, nos
tratamentos expostos a concentração de 3 ppm (TG3), em relação ao tratamento grupo controle
(TGC, 100%). Nas mesmas condições, também aumentou a da AChE muscular, com 163.81 ±
0.30% e 138.77 ± 4.07%. Entre as colinesterases, a BChE apresentou resultado mais expressivo no
tratamento in vitro, 168.28 ± 5.49% e 196.17 ± 4.08%, para os grupos TG1 e TG3. Das quatro
enzimas digestivas analisadas, a pepsina in vivo apresentou menor atividade, 65.01 ± 1.04% (TG1)
e 61.06 ± 1.90% (TG3), embora todas as demais, tripsina, quimotripsina e amilase intestinal tenham
demonstrado redução de sua atividade em ambos os ensaios, in vivo e in vitro. Nas análises
experimentais in vivo a atividade da quimotripsina e da amilase intestinal demonstraram redução
significativa entre os tratamentos, sobretudo em relação ao TG3, 73.0 ± 1.8% e de 60.20 ± 3.95%,
respectivamente. A atividade in vitro da tripsina foi menor do que a in vivo, inclusive entre os
tratamentos TG1 e TG3. Os resultados demonstram a relevância da aplicação de biomarcadores
enzimáticos de O. niloticus. O aumento da atividade colinesterásica e a redução na atividade de
principais enzimas do metabolismo digestivos, forneceram resultados que indicam a presença do
alumínio. Sugerimos o procedimento como ferramenta útil e alternativa no monitoramento de áreas
impactadas pelo metal
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/1760 |
Date | 31 January 2011 |
Creators | de Melo Oliveira, Vagne |
Contributors | de Souza Bezerra, Ranilson |
Publisher | Universidade Federal de Pernambuco |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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