In recent years, due to the high prevalence of dental erosion, therapies to prevent the occurrence or inhibit the progression of this condition have been searched. The purpose of this thesis was to present four articles that evaluated possible preventive measures for enamel erosion. Specifically, it was evaluated: article I - the effect of five types of vegetable oils against initial enamel erosion; article II - protective effect of palm oil alone or associated with a fluoride solution against erosive enamel wear (chemicalmechanical/ toothbrushing); article III - the protective potential against erosive tooth wear of an aspartame solution, used as mouthwash prior to acid exposure; article IV - the effectiveness of a dentifrice with calcium silicate, phosphate and fluoride on the prevention of erosive wear (chemical-mechanical/toothbrushing). In all articles, deionized water (DW) was used as negative control and a solution (SS) or dentifrice (SD) containing fluoride and stannous as positive control. The response variable adopted was loss of surface hardness for article I and enamel loss in height for articles II, III and IV. In article I, two volunteers used the intraoral appliance for 2 hours to form the acquired pellicle and then the enamel blocks of each study group were treated in vitro by 5 different vegetable oils at 2 different concentrations (5 or 100%). Then, the blocks were immersed in artificial saliva for 2 minutes and subjected to 0.5% citric acid for 2 minutes. Data were analyzed by one-way ANOVA and Tukey\'s test (p <0.05). Among the evaluated vegetable oils, palm oil was the only one that presented protective potential against initial enamel erosion, resulting in less hardness loss than DW and SS. In Article II, volunteers used intraoral appliances in situ for 5 days, in which 4 ex vivo erosive cycling with 0.5% citric acid for 2 minutes was carried out. Prior to the first and third erosive challenge, DW, SS and palm oil associated or not to SS were applied on enamel blocks by administration of one drop of the respective solution, followed by acid immersion. Then, the abrasive challenge was performed (brushing for 15 seconds). Data were submitted to 2-way ANOVA and Tukey\'s test (p <0.05). For both, erosion and erosion + abrasion, palm oil alone or associated to SS resulted in less enamel loss than DW, but did not differ from SS. In article III, 4x/day volunteers performed in situ mouthwashes with DW, SS or 0.024% aspartame solution. Then half enamel blocks were immersed ex vivo in intrinsic (0.01M hydrochloric acid pH 2.3) and the other half in extrinsic (0.03 citric acid pH 2.4 for 2 minutes) acid challenge for 5 days. After statistical analysis (2-way ANOVA and Tukey\'s test, p <0.05), it was observed that aspartame was similar to DW and resulted in greater loss of enamel than SS. Hydrochloric acid promoted higher enamel loss than citric acid. In article IV, volunteers used intraoral appliances in situ for 5 days and 4 erosive cycling with 0.5% citric acid for 2 minutes was carried out. Right after the first and third cycling of the day the dentifrices, including the one with addition of calcium silicate, phosphate and fluoride, were applied for 1 minute and then, half of the enamel specimens were brushed for 15 seconds (abrasion). Statistical analysis was performed by 2-way ANOVA and Fischer\'s exact test (p <0.05). The dentifrice containing calcium silicate, sodium phosphate and fluoride protected the enamel against erosion similar to SD; but when subjected to abrasion by brushing, it showed similar enamel loss than DW, demonstrating no protective effect. Among the tested preventive measures, palm oil presented promising results in the prevention of erosive tooth wear, similarly to a stannous-solution. Aspartame, however, did not present a preventive effect against erosive tooth wear caused by intrinsic or extrinsic acid. The dentifrice containing calcium silicate, sodium phosphate and fluoride only presented a preventive effect against erosion but it did not show a protective effect against erosive tooth wear. / Devido à alta prevalência de erosão dentária encontrada nos últimos anos, tem se buscado terapias para prevenir a ocorrência ou inibir o avanço desta condição. O propósito deste estudo foi apresentar quatro artigos que avaliaram possíveis medidas preventivas para erosão dentária do esmalte. Especificamente, foram avaliados: artigo I - o efeito de cinco tipos de óleos vegetais contra a erosão inicial; artigo II - capacidade protetora do óleo de dendê sozinho ou associado uma solução fluoretada contra desgaste dentário erosivo (químido-mecânico/escovação); artigo III - o potencial protetor contra o desgaste dentário erosivo de uma solução com aspartame, utilizada como bochecho previamente a exposição ácida; artigo IV - a eficácia da aplicação do dentifrício com adição de silicato de cálcio, fosfato e flúor na prevenção do desgaste erosivo (químido-mecânico/escovação). Em todos os artigos adotou-se água deionizada (AD) como controle negativo e solução (SE) ou dentifrício (DE) contendo fluoreto e estanho como controle positivo. A variável de resposta adotada foi perda de dureza de superfície para o artigo I e perda de tecido dental duro em altura para os artigos II, III e IV. No artigo I, dois voluntários utilizaram o dispositivo intrabucal durante 2 horas para formação da película adquirida e em seguida, os blocos de esmalte de cada grupo em estudo foram tratados in vitro por 5 diferentes óleos vegetais em 2 concentrações distintas (5 ou 100%). A seguir, os blocos foram imersos em saliva artificial por 2 minutos e então, em ácido cítrico 0,5% por 2 minutos. Os dados foram analisados por ANOVA 1 critério e teste de Tukey (p<0,05). Dentre os óleos vegetais avaliados, o óleo de dendê foi o único que apresentou potencial protetor contra erosão inicial do esmalte pois resultou em menor perda de dureza quando comparado a AD e SE. No artigo II, voluntários utilizaram aparelhos palatinos in situ por 5 dias, sendo realizadas 4 ciclagens erosivas ex vivo em ácido cítrico 0,5% por 2 minutos, anteriormente a primeira e a terceira ciclagem a AD, o SE e o óleo de dendê associado ou não à SE foram aplicados nos blocos de esmalte por meio da administração de uma gota da respectiva solução, seguida da imersão ácida e então, o desafio abrasivo foi realizado (escovação por 15 segundos). Os dados foram submetidos a ANOVA 2 critérios e teste de Tukey (p<0,05). Tanto para erosão como para erosão+abrasão, o óleo de dendê sozinho ou associado à SE resultou em menor perda de esmalte do que AD, porém não diferiu da SE. No artigo III, os voluntários realizaram bochechos in situ 4x/dia com 0,024% de aspartame e então, metade dos blocos de esmalte foram submetidos ex vivo ao desafio com ácido intrínseco (ácido clorídrico a 0.01M pH 2.3) e a outra metade ao extrínseco (ácido cítrico 0.03M pH 2.4) durante 5 dias. Após análise estatística (ANOVA 2 critérios e teste de Tukey, p<0,05), constatou-se que o aspartame foi similar à AD e resultou em maior perda de esmalte do que SE; sendo que o ácido clorídrico promoveu maior perda de esmalte do que o ácido cítrico. No artigo IV, voluntários utilizaram aparelhos palatinos in situ por 5 dias e foram realizadas 4 ciclagens erosivas em ácido cítrico 0,5% por 2 minutos, sendo que logo após a primeira e terceira ciclagem do dia, os dentifrícios, incluindo o com adição de silicato de cálcio, fosfato e flúor foram aplicados por 1 minuto e metade dos espécimes foram escovados por 15 segundos (abrasão). A análise estatística foi realizada por ANOVA 2 critérios e teste exato de Fischer (p<0.05). O dentifrício contendo silicato de cálcio, fosfato de sódio e flúor protegeu o esmalte contra a erosão semelhantemente ao DE. Porém quando a abrasão por escovação foi associada, o mesmo resultou em perda de esmalte semelhante a AD e portanto, não houve efeito protetor. Dentre as medidas preventivas testadas o óleo de dendê apresentou resultados promissores na prevenção do desgaste dentário erosivo, se assemelhando ao estanho. Já o aspartame, não apresentou efeito preventivo contra o desgaste dentário erosivo causado por ácido intrínseco ou extrínseco. O dentifrício contendo silicato de cálcio, fosfato de sódio e flúor, só apresentou efeito preventivo contra a erosão, mas não foi capaz de proteger o esmalte contra o desgaste dentário erosivo.
Identifer | oai:union.ndltd.org:usp.br/oai:teses.usp.br:tde-24012019-161922 |
Date | 06 July 2018 |
Creators | Ionta, Franciny Querobim |
Contributors | Honório, Daniela Rios |
Publisher | Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP |
Source Sets | Universidade de São Paulo |
Language | English |
Detected Language | Portuguese |
Type | Tese de Doutorado |
Format | application/pdf |
Rights | Reter o conteúdo por motivos de patente, publicação e/ou direitos autoriais. |
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