Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2016-11-29T11:29:01Z
No. of bitstreams: 1
Gabriela Serfaty.pdf: 2014763 bytes, checksum: c3647437aeb6d7ed7a59b9789cf067e6 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-11-29T11:29:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Gabriela Serfaty.pdf: 2014763 bytes, checksum: c3647437aeb6d7ed7a59b9789cf067e6 (MD5)
Previous issue date: 2016-10-06 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This work investigates the listening of suffering in psychiatry, taking into account its politics thickness. Such thickness proposes thinking suffering as a nomadic character that invites us to experience other kinds of suffering that are not submitted to the polarization regime, that leads, historically, the field of psychiatry. It is known that the insistence on capturing this character inside the fields of knowledge withdraws its affirmative power. This operation, performed very often by psychiatry, gives to suffering a strictly negative place, which justifies submitting it to the nomination, medicalization and "disposal", enclosing it into diagnostic categories. We can think of suffering as something invented according to the needs of each era - result of several versions, impossible to be totalized. For a minor listening takes us beyond the polarization game, inhabiting this between, which is the incorporation of biological and social, where suffering can be asserted without anchoring into a single truth. The proposal is to fish other thicknesses of psychological distress, which change according to the context, and bring news of worlds to come / Este trabalho procura investigar a escuta do sofrimento na psiquiatria levando em consideração sua espessura política. Trata-se de investigar outros modos de sofrer que não estejam submetidos ao regime de polarização que rege, historicamente, o campo da psiquiatria. Sabe-se que a insistência em capturar o sofrimento no interior de campos de saber retira dele sua potência afirmativa. Esta operação, executada com muita frequência pela psiquiatria, confere ao sofrimento um lugar estritamente negativo, o que justifica submetê-lo à nomeação, medicalização e “eliminação”, enclausurando-o em categorias diagnósticas. Podemos pensar o sofrimento como algo inventado de acordo com as necessidades de cada época – fruto de diversas versões, impossível de ser totalizado. Por uma escuta menor nos transporta para além do jogo da polarização, habitando este entre, que é a incorporação do biológico e do social, onde o sofrimento pode ser afirmado sem que se ancore em uma única verdade. A proposta é explorar outras dimensões do sofrimento psíquico, que se modificam de acordo com o contexto, e que trazem notícias de mundos por vir
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/19429 |
Date | 06 October 2016 |
Creators | Serfaty, Gabriela |
Contributors | Pelbart, Peter Pál |
Publisher | Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia: Psicologia Clínica, PUC-SP, Brasil, Faculdade de Ciências Humanas e da Saúde |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Page generated in 0.0025 seconds