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Modos de espacialização do vídeo na arte contemporânea / Modes of spatialization of video in contemporary art.

Neste trabalho analisaremos as operações utilizadas por artistas para estabelecer relações entre a videoarte e o seu espaço físico de instauração a partir do estudo de amostragens estratificadas de obras realizadas entre os anos de 1990 e 2015 pertencentes aos acervos do Festival de Arte Contemporânea Sesc_Videobrasil da Associação Cultural Videobrasil, do projeto de pesquisa \"Acervo de Videoarte paraense: sistematização e análise crítica\" (CNPq/SEC/MinC) e de obras coletadas em nosso Estágio de Pesquisa no Exterior (BEPE-FAPESP). Utilizamos um método de abordagem hipotético-dedutivo e método de procedimento de caráter tipológico. No primeiro capítulo levantaremos algumas caraterísticas do elemento espaço físico e os mecanismos de representação deste em imagens bidimensionais. No segundo capítulo discutimos as características do vídeo no par convergência/especificidade com relação a certas práticas e movimentos da televisão, cinema e computador, apontando para problematizações sobre a videoarte no espaço da galeria. No terceiro capítulo indicamos a análise de duas possíveis situações de espacialização do vídeo, às quais estão diretamente relacionados ao tamanho físico da imagem exposta no espaço. À primeira operação denominamos micro-espacialização e está relacionada ao vídeo em pequenas dimensões com relação ao espaço e ao público, constituída por modos de espacialização diferenciados, a saber: 1) Vídeo-espaço; 2) Aparelho-espaço; 3) Vídeodistensão. Classificou-se como macro-espacializações a segunda operação, ligada à exibição do vídeo em grandes proporções em relação ao espaço e ao corpo do espectador a partir de projeções ou multiplicação de monitores, formada por modos de espacialização denominados de: 1) Situação-cinema; 2) Vídeo-cenário; 3) Vídeo-dilatação. Para efeito de análise utilizamos os estudos de alguns autores como: Arlindo Machado (1997 e 1988), Brian O\'Doherty (1999), Chris Meigh-Andrews (2014), Claire Bischop (2005), Erika Balsom (2013), Henri Bergson (2012), Lev Manovich (2001), Maurice Merleau-Ponty (2014 e 2011), Michael Rush (2014 e 2006), Noel Burch (2011), Phillipe Dubois (2004), e Timothy Barker (2012). / In this work we aim to analyse the operations used by artists to establish relationships between video art and its physical space of instauration from the study of stratified samples of works of art produced betwen the years of 1990 and 2015 in the collections of Contemporary Art Festival Sesc_Videobrasil of Cultural Association Videobrasil, from research project \"Collection of Video art from Pará: sistematization and critical analysis\" (CNPq/SEC/MinC) and the works of art collected during our Research Internship Abroad. We used a hipothetical-deductive approach and a tipological method of procedure. In the first chapter we will rise some characteristics of the physical space and the mechanisms of its representation in bidimensional images. In the second chapter we discuss the video characteristics from the convergences/specificities related to some practices and movements on television, cinema and computer, showing the problematization of videoart in the space of gallery. In the third chapter we indicate the analysis of two possible video\'s spacialization, related to the physical size of the image exhibted. We called the first operation micro-spacialization, related to video in small size in its relationships with the space and public body\'s, constituted by the following modes of spacialization: 1)Video-space; 2) Device-space; 3) Video-distension. The second operation Macro-spacialization, is related to video exhibition in large scales from video projections and the multiplication of monitors, formed by these modes of spacialization: 1) Cinema-situation; 2) Video-scenario; 3) Video-dilatation. To the analysis of these situations we used the studies of some authors, including: Arlindo Machado (1997 and 1988), Brian O\'Doherty (1999), Chris Meigh-Andrews (2014), Claire Bischop (2005), Erika Balsom (2013), Henri Bergson (2012), Lev Manovich (2001), Maurice Merleau-Ponty (2014 and 2011), Michael Rush (2014 and 2006), Noel Burch (2011), Phillipe Dubois (2004), and Timothy Barker (2012).

Identiferoai:union.ndltd.org:usp.br/oai:teses.usp.br:tde-15052017-145233
Date21 October 2016
CreatorsBaraúna, Danilo Nazareno Azevedo
ContributorsRosa, Almir Antonio
PublisherBiblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Source SetsUniversidade de São Paulo
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
TypeDissertação de Mestrado
Formatapplication/pdf
RightsLiberar o conteúdo para acesso público.

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