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O estádio do espelho na obra de Jacques Lacan: entre os anos de 1936 e 1949 / Mirror stadium in Jacques Lacan: between the years 1936 and 1949

This work grows out of the question: How is the self? To answer this question we have chosen as a research text The mirror stage as formative of the function of I [je] as is revealed in psychoanalytic experience (1949) of the French psychoanalyst Jacques Lacan. We investigate the design of self in Lacan from the theory of the mirror stage, limiting ourselves to the period of its dated between the years 1936 to 1949 work. We adopted the methodology of reading texts developed by Luis Claudio Figueiredo (1999). This methodology develops from four types of reading: naive reading, hermeneutic reading, reading and reading classic close, attentive and deconstructive. We start from three sources: 1) texts as historical sources: the interest is to contextualize the production of the 1949 text and systematize some events, happenings, situations of the psychoanalytic movement that are associated with the period in which they made the design of the Stadium mirror. 2) The text of 1949 as the research object - we want to explore their theses, analyze the formulations put in 1949 in the light of the texts that precede this date, the period from 1936 to 1949. 3) Texts of commentators on the subject of the mirror stage, they are: Elisabeth Roudinesco (2006; 2007; 2008; 2011), Bertrand Ogilvie (1991) and Phillipe Julien (1993). Thus, we seek to answer about the vision of intellectual and personal backstage preparation and production of the 1949 text, the interpenetration and rootedness of this text, the contexts of production and the main theses present in this text. The main conclusions point to the following considerations: text 1949 marks a difference in previous conceptions of the mirror stage. I theorized that in the mirror stage can be thought from the developmental point of view, as a bounded phase between 6 and 18 months of the child as well as the structural point of view, something crosses and endures during the subject's life. Even realize that it is possible to think the mirror phase as a rereading of Freud 's narcissism well as a time of Lacan's thought that have ramifications throughout his work. / Este trabalho se desenvolve a partir da pergunta: Como se constitui o eu? Para responder a esta questão elegemos como objeto de pesquisa o texto O estádio do espelho como formador da função do eu [je] tal como nos é revelada na experiência psicanalítica (1949) do psicanalista francês Jacques Lacan. Investigamos a concepção do eu em Lacan a partir da teoria do Estádio do Espelho, delimitando-nos ao período de sua obra datada entre os anos 1936 a 1949. Adotamos a metodologia de leitura de textos desenvolvida por Luís Claudio Figueiredo (1999). Tal metodologia se desenvolve a partir de quatro modalidades de leituras: leitura ingênua, leitura hermenêutica, leitura clássica e leitura próxima, atenta e desconstrutiva. Partimos de três fontes: 1) Textos como fontes históricas: o interesse é de contextualizar a produção do texto de 1949, bem como sistematizar alguns eventos, acontecimentos, situações do movimento psicanalítico que associam-se ao período em que se formula a concepção do Estádio do Espelho. 2) O texto de 1949 como objeto de pesquisa: pretendemos explorar suas teses, analisar as formulações postas em 1949 à luz dos textos que antecedem esta data, ou seja, o período de 1936 à 1949. 3) Textos de alguns comentadores do tema do Estádio do Espelho, são eles: Elisabeth Roudinesco (2006; 2007; 2008; 2011), Bertrand Ogilvie (1991) e Phillipe Julien (1993). Assim, procuramos responder a partir de uma visão dos bastidores intelectuais e pessoais da elaboração e produção do texto de 1949, de suas interpenetrações e seus enraizamentos, seus contextos de produção e principais teses presentes neste texto. As principais considerações finais apontam para a seguinte direção: o texto de 1949 marca uma diferença nas concepções anteriores do Estádio do Espelho. O eu teorizado pela concepção do Estádio do Espelho pode ser pensado a partir do ponto de vista desenvolvimentista, ou seja, como uma fase delimitada entre os seis e 18 meses da criança, bem como, do ponto de vista estrutural, ou seja, algo atravessa e perdura durante a vida do sujeito. Percebemos ainda que é possível pensar o Estádio do Espelho como uma releitura do narcisismo do Freud, bem como, um momento do pensamento de Lacan que terá desdobramentos ao longo de toda sua obra.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.repositorio.ufal.br:riufal/1239
Date24 March 2014
CreatorsCavalcante, Rosanny Moura
Contributorshttp://lattes.cnpq.br/9214424331247714, Bernardes, Jefferson de Souza, http://lattes.cnpq.br/0410138491087637, Queiroz, Edilene Freire de, http://lattes.cnpq.br/8648212974895050
PublisherUniversidade Federal de Alagoas, Brasil, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, UFAL
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFAL, instname:Universidade Federal de Alagoas, instacron:UFAL
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relationbitstream:http://www.repositorio.ufal.br:8080/bitstream/riufal/1239/2/license.txt, bitstream:http://www.repositorio.ufal.br:8080/bitstream/riufal/1239/1/O+est%C3%A1dio+do+espelho+na+obra+de+Jacques+Lacan....pdf

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