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Previous issue date: 2017-03-13 / The present work studies the exile and strangeness as one of the most tragic experience
of our time problematized by the novel Galileia of the whiter Ronaldo Correia de Brito,
through the route of the three main characters: Ismael, Davi and Adonias. We begin by
discussing the work of Raymond Williams with attention to the aspects we consider to be
central in his theory: commun experience, revolution and sacrifice, tension.
The author's tragic theory allows an orientation that the simples use of the term tragic
leaves to be desired. Then we approached the studies of Zygmunt Bauman, whose theory
of Modernity, ambivalence and waste, in dialogue with Williams’ theory, bases our
reflections on the formation of a modern ethos of order and schism that creates
contemporary exile and strangeness, one of the most tragic aspects of our time. Starting
from the fundamental assumption that macrossocial and microssocial are intrinsically
linked, we continue to comment on brief relationships of the novel with greek tragedy,
the social tragedy in Williams, and the ambivalence modernity in Bauman. We bring to
the fore reflections that confront theoretical aspects of literary regionalism assuming a
position: Galileia is a contemporary novel, marked by macrossocial pressures and whose
narrator is inserted in tensions of Modernity. We analyze the space of the novel, the space
before the arrival of the cousins Ismael, Davi e Adonias to the farm Galileia, and the inner
space where the main characters transit and suffer their tensions. We finish with the route
of each one of the main characters of the novel. Ismael, the stigmatized whose
ambivalence is self-constructed, the outcast rejected by the family; Davi, the traumatized
by the rape in childhood, that is born whit the marks of foreignness, white, blue eyes,
blond hair, and who is loving for the family for whit he feels only scorn; and Adonias,
the narrator-character, the exiling in constant tension, who reaffirms the rejection of the
origins that he shares with his family and whose configuration in the novel allows to read
an allegory of the human waste, the unresolved state of anti-resiliense and chronic
ambivalence of the human goat in tension. / O presente trabalho estuda o exílio e a estranheza como uma das experiências mais
trágicas do nosso tempo, problematizadas pelo romance Galileia do escritor Ronaldo
Correia de Brito, através do percurso dos três personagens principais: Ismael, Davi e
Adonias. Iniciamos discutindo a obra de Raymond Williams com atenção aos aspectos
que consideramos centrais em sua teoria: a experiência comun, a revolução e o sacrifício,
a tensão. O teoria trágica do autor permite uma orientação que o uso simples do termo
trágico deixa a desejar. Em seguida, abordamos os estudos de Zygmunt Bauman, cuja
teoria da Modernidade, da ambivalência e do refugo, em diálogo com a teoria de
Williams, fundamenta nossas reflexões sobre a formação de um ethos moderno de ordem
e cisma que cria o exílio e estranheza contemporâneo, um dos aspectos mais trágicos do
nosso tempo. Partindo do pressuposto fundamental de que macrossocial e microssocial
estão intrinsecamente ligados, damos continuidade comentando brevemente relações do
romance com a tragédia grega, a tragédia social em Williams e a ambivalência moderna
em Bauman. Trazemos à tona reflexões que confrontam aspectos teóricos do
regionalismo literário assumindo uma posição: Galileia é um romance contemporâneo,
marcado por pressões macrossociais e cujo narrador está inserido nas tensões da
Modernidade. Analisamos o espaço do romance, o espaço antes da chegada dos primos
Ismael, Davi e Adonias à fazenda Galileia, e o espaço interior onde os personagens
principais transitam e sofrem suas tensões. Finalizamos com o percurso de cada um dos
personagens principais do romance. Ismael, o estigmatizado cuja ambivalência é
autoconstruída, o pária rejeitado pela família; Davi, o traumatizado pelo estupro na
infância, que nasce com as marcas da estrangeiridade, branco, olhos azuis, cabelos louros,
e que é amado pela sua família pela qual sente apenas desprezo; e Adonias, o narradorpersonagem,
o exilado em constante tensão, que reafirma a rejeição das origens que ele
compartilha com sua família e cuja configuração no romance permite ler uma alegoria do
refugo humano, o estado sem redenção de antirresiliencia e ambivalência crônica do bode
humano em tensão.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.bc.uepb.edu.br:tede/2942 |
Date | 13 March 2017 |
Creators | Leite, Luiz Felipe de Queiroga Aguiar |
Contributors | Nóbrega, Geralda Medeiros |
Publisher | Universidade Estadual da Paraíba, Programa de Pós-Graduação em Literatura e Interculturalidade - PPGLI, UEPB, Brasil, Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEPB, instname:Universidade Estadual da Paraíba, instacron:UEPB |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Relation | -33720892889466387, 600, 600, 600, 524871450381110278, -1988061944270133392 |
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