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Sistema de Controle Gerencial e Desempenho Organizacional: uma Análise das Maiores Empresas do Espírito Santo Sob a Ótica da Teoria da Contingência

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Previous issue date: 2014-08-29 / A Teoria da Contingência defende que a organização deve adequar sua estrutura às características do ambiente em que atua, na busca por garantir sua sobrevivência e crescimento. Entende-se por contingenciais aqueles fatores que exercem variados níveis de influência sobre a organização, interna ou externamente, como os vários aspectos do ambiente externo, a estrutura organizacional e a estratégia, entre outros. Dentre os diversos aspectos da estrutura organizacional passíveis de sofrer a influência dos fatores ambientais está o Sistema de Controle Gerencial (SCG), que deve gerar informações que possam orientar e apoiar as decisões dos gestores. A função de controle é uma das principais atribuições da administração, especialmente para o acompanhamento da estratégia organizacional. Este estudo investiga a influência (i) das Forças Competitivas propostas por Porter (1991), representando alguns aspectos do ambiente externo, e (ii) da Prioridade Estratégica definida sobre a configuração da estrutura organizacional e dos SCG (desenho e uso) das empresas pesquisadas, e (iii) a relação destes dois últimos com o desempenho organizacional. Para tanto, utiliza-se de um levantamento, realizado através da aplicação de um questionário aos responsáveis pelo setor de controladoria, ou área afim, das empresas listadas no banco de dados permanente do anuário IEL-ES (Instituto Euvaldo Lodi), que há 15 anos publica uma lista com as maiores empresas do Espírito Santo. Os dados são tratados através de uma técnica de análise multivariada de dados, a Modelagem de Equações Estruturais, com a utilização do algoritmo dos mínimos quadrados parcial (PLS-SEM). Os dados permitem concluir, entre outras coisas, que: (a) há associação entre alto nível de competição e: 1) adoção de estratégias de custos, e, de forma mais ampla, entre ambiente externo e estratégia organizacional; e 2) adoção de estruturas organizacionais centralizadas; (b) há associação entre adoção de estratégias de diferenciação e: 1) utilização de estruturas organizacionais descentralizadas; e 2) utilização de técnicas modernas de controle gerencial; (c) há associação entre utilização conjunta de estruturas descentralizadas e técnicas modernas de controle e melhores desempenhos organizacionais.
Palavras-chave: controle. gerencial. sistemas. contingência. estratégia

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace2.ufes.br:10/8959
Date29 August 2014
CreatorsDUTRA, E. V.
ContributorsZANQUETTO FILHO, H., ESPEJO, M. M. S. B., OLIVEIRA, M. P. V., JUNQUEIRA, E. R.
PublisherUniversidade Federal do Espírito Santo, Mestrado em Administração, Programa de Pós-Graduação em Administração, UFES, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFES, instname:Universidade Federal do Espírito Santo, instacron:UFES
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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