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Tolerância de sete variedades de mangueira ao estresse salino / Tolerance of seven varieties of mango to the salt stress

Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2017-05-11T11:35:34Z
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Previous issue date: 2003-02-14 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Para avaliar a tolerância de variedades de mangueira a condições de salinidade, realizou-se um ensaio, em casa de vegetação, com sete variedades {monoembriônicas: Soares Gouveia (SG), Amarelinha (AMA), Carlotinha (CAR) e Extrema (EXT); e poliembriônicas: Espada (ESP), Ubá (UBA) e Felipe (FEL)}, cultivadas em areia e irrigadas com solução nutritiva com quatro doses de NaCl (0, 20, 40 e 80 mmol L-1). Foi utilizado o delineamento experimental em blocos casualizados e com três repetições, com arranjo fatorial. Caracterizaram-se o crescimento, a composição mineral, as trocas gasosas e a fluorescência da clorofila das variedades de mangueira. De modo geral, observou-se, com o aumento das doses de cloreto de sódio, redução na altura do caule, no diâmetro do coleto, no número de folhas e no peso de matéria seca da parte aérea e das raízes, sendo as variedades UBA e CAR as mais afetadas, enquanto as variedades SG e ESP, as menas afetadas pela salinidade; as variedades AMA, EXT e FEL apresentaram comportamento intermediário. A relação raiz/parte aérea aumentou nas variedades UBA e CAR e diminuiu no SG com o incremento da salinidade. A concentração de sódio e cloreto aumentou em função das doses de cloreto de sódio, porém as variedades exibiram padrões diferenciados de comportamento nos diversos compartimentos das plantas; as sensíveis, como a UBA e FEL, alocaram grande quantidade de sódio na parte aérea. As variedades SG e AMA tiveram as menores concentrações de sódio nas folhas, enquanto as variedades sensíveis UBA e CAR apresentaram maior concentração de fósforo em todas as partes da planta com o aumento da concentração salina. Os teores de potássio, cálcio e magnésio foram pouco afetados pela elevação das doses de NaCl. A relação K/Na diminuiu, e a Cl/P aumentou com o incremento da concentração salina. Houve limitação estomática na fotossíntese, com redução na fotossíntese líquida, na taxa transpiratória e na condutância estomática com o aumento da salinidade, sendo essa diminuição acentuada na variedade UBA. A eficiência fotoquímica do fotossistema II, da variedade UBA, foi reduzida pela salinidade, enquanto nas demais variedades essa variável não foi afetada. A variedade UBA foi a mais sensível ao estresse salino e a SG, a mais tolerante, apresentando-se as demais tolerância intermediária. / In order to evaluate the tolerance of mango tree to salinity, an essay was carried out in a greenhouse, with seven varieties of mango {monoembriônic: Soares Gouveia (SG), Amarelinha (AMA), Carlotinha (CAR) and Extrema (EXT), polyembrionic: Espada (ESP), UBÁ (UBA) and Felipe (FEL), cultivated in sand with nutritive solution containg 4 levels of NaCl (0, 20, 40 and 80 mmol L-1). The experimental design used was in randomized blocks, with three repetitions, with factorial arrangement. The growth, the mineral composition, the gas exchange and the chlorophyll fluorescence of the rootstock varieties were characterized. In general, increment of chloride of sodium caused reduction in the stem growth, trunk diameter, number of leaves and dry matter weight of the aerial part and of the roots. The UBA and CAR varieties were the most affected by salinity, while the SG and ESP were the least affected. The AMA, EXT and FEL presented an intermediate behavior. The root/shoot ratio, increased for the UBA, CAR and EXT and decreased for the SG when salinity incresed. The concentration of sodium and chlorine increased according to the doses of sodium chloride. However, the varieties presented different patterns in different compartments of plants. The most sensitive varieties such as UBA and FEL, allocated a great amount of sodium in the aerial part. UBA and CAR presented a higher concentration of phosphorus in all parts of plant. The amounts of potassium, calcium and magnesium were slightly affected by the increase of the NaCl. The relationship K/Na decreased and the relationship Cl/P increased with the increment of saline concentration. The increment of salinity limited stomatal aperture and caused reduction of net photosynthesis, transpiration rates and stomatal conductance. Such reduction was more intense for the UBA. The photochemical efficiency of the photosystem II of the UBA rootstock was reduced by salinity, while the others were not affected. UBA was the most sensitive to salinity, while the SG was the most tolerant. The others varieties presented intermediate tolerance. / Não foram localizados o cpf e o currículo lattes do autor.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:localhost:123456789/10298
Date14 February 2003
CreatorsMirisola Filho, Luiz Ângelo
ContributorsPrieto Martinez, Hermínia Emília, Martinez Y Huaman, Carlos Alberto, Couto, Flávio Alencar d’Araújo
PublisherUniversidade Federal de Viçosa
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFV, instname:Universidade Federal de Viçosa, instacron:UFV
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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