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Previous issue date: 2010-07-05 / The main subject of this dissertation is how a form of suffering, the psychological distress, is constructed and experienced by young college students. The objects of analysis are the practices and discourses that produce psychological distress, as well as ways to overcome this experience. After identifying the importance and recurrence of psychological distress in the development of life experience among these students, I sought to explore the subject through an ethnographic research. Thus, this dissertation begins going deep into some issues raised by students' speech about how it is to suffer psychologically and what relationship this experience has with university life . In this first step I resorted to open interviews with students who had undergone psychotherapeutic processes. At a second moment, the research enters the boundaries of a research institution and university extension affiliated with the SUS ( Unified Health System ), which develops an Extension Project titled Group Therapy University Youth (GTJU). The project created by the School Health Unit (USE) Mental Health Program (PSM) intended to develop therapeutic tactics to help these young people cope with psychological distress, as professionals observed an excessively high demand for this cohort of young people. From this moment on, psychological distress among young college students becomes analyzed through the prism of Public Health. Therefore, the ethnography delves beyond observation and collaboration with the therapeutic groups and the Mental Health Program. Some native categories observed during group therapy and along the meetings of the PSM led me to extend the analysis to the institutional and technical-scientific discourses that guided certain therapeutic practices. Discourses on youth with special attention to youth protagonism and health with its unfoldings about mental health and the concept of vulnerability are articulated to the configuration of a specific type of subject: the citizen. / The main subject of this dissertation is how a form of suffering, the psychological distress, is constructed and experienced by young college students. The objects of analysis are the practices and discourses that produce psychological distress, as well as ways to overcome this experience. After identifying the importance and recurrence of psychological distress in the development of life experience among these students, I sought to explore the subject through an ethnographic research. Thus, this dissertation begins going deep into some issues raised by students' speech about how it is to suffer psychologically and what relationship this experience has with university life . In this first step I resorted to open interviews with students who had undergone psychotherapeutic processes. At a second moment, the research enters the boundaries of a research institution and university extension affiliated with the SUS ( Unified Health System ), which develops an Extension Project titled Group Therapy University Youth (GTJU). The project created by the School Health Unit (USE) Mental Health Program (PSM) intended to develop therapeutic tactics to help these young people cope with psychological distress, as professionals observed an excessively high demand for this cohort of young people. From this moment on, psychological distress among young college students becomes analyzed through the prism of Public Health. Therefore, the ethnography delves beyond observation and collaboration with the therapeutic groups and the Mental Health Program. Some native categories observed during group therapy and along the meetings of the PSM led me to extend the analysis to the institutional and technical-scientific discourses that guided certain therapeutic practices. Discourses on youth with special attention to youth protagonism and health with its unfoldings about mental health and the concept of vulnerability are articulated to the configuration of a specific type of subject: the citizen. / O tema central desta dissertação é como uma dada modalidade de sofrimento, o sofrimento psicológico, é construída e vivida por jovens estudantes universitários. Seus objetos de análise serão as práticas e discursos que produzem o sofrimento psicológico, bem como as formas de superação desta experiência. Após identificar a importância e a recorrência do sofrimento psicológico na construção de uma experiência de vida entre estes estudantes, busquei explorar o tema através de uma pesquisa etnográfica. Assim, esta dissertação se inicia aprofundando algumas questões levantadas pelo discurso dos estudantes a respeito de como é sofrer psicologicamente e qual a relação que esta experiência tem com a vida universitária . Nesta primeira etapa recorri a entrevistas abertas realizadas com estudantes que haviam passado por processos psicoterapêuticos. Num segundo momento, a pesquisa adentra nas fronteiras de uma instituição de pesquisa e extensão universitária filiada ao SUS, na qual se desenvolve um Projeto de Extensão intitulado Grupo Terapêutico Juventude Universitária (GTJU). O Projeto criado pelo Programa de Saúde Mental (PSM) da Unidade Saúde Escola (USE) pretendia desenvolver táticas terapêuticas para auxiliar estes jovens a lidar com o sofrimento psicológico, já que se observara dentre os profissionais uma demanda excessivamente alta para tal coorte de jovens. Deste momento em diante, o sofrimento psicológico entre os jovens universitários passa a ser analisado pelo prisma da Saúde Pública. Portanto, a etnografia se aprofunda para além da observação e da colaboração com os grupos terapêuticos e com o Programa de Saúde Mental. Algumas categorias nativas observadas durante a terapia de grupo e no decorrer das reuniões do PSM me levaram a estender a análise para os discursos institucionais e técnico-científicos que orientavam determinadas práticas terapêuticas. Discursos sobre as juventudes com especial atenção ao protagonismo juvenil e saúde com seus desdobramentos sobre a saúde mental e sobre o conceito de vulnerabilidade são articulados para a configuração de uma modalidade específica de sujeito: o cidadão. / O tema central desta dissertação é como uma dada modalidade de sofrimento, o sofrimento psicológico, é construída e vivida por jovens estudantes universitários. Seus objetos de análise serão as práticas e discursos que produzem o sofrimento psicológico, bem como as formas de superação desta experiência. Após identificar a importância e a recorrência do sofrimento psicológico na construção de uma experiência de vida entre estes estudantes, busquei explorar o tema através de uma pesquisa etnográfica. Assim, esta dissertação se inicia aprofundando algumas questões levantadas pelo discurso dos estudantes a respeito de como é sofrer psicologicamente e qual a relação que esta experiência tem com a vida universitária . Nesta primeira etapa recorri a entrevistas abertas realizadas com estudantes que haviam passado por processos psicoterapêuticos. Num segundo momento, a pesquisa adentra nas fronteiras de uma instituição de pesquisa e extensão universitária filiada ao SUS, na qual se desenvolve um Projeto de Extensão intitulado Grupo Terapêutico Juventude Universitária (GTJU). O Projeto criado pelo Programa de Saúde Mental (PSM) da Unidade Saúde Escola (USE) pretendia desenvolver táticas terapêuticas para auxiliar estes jovens a lidar com o sofrimento psicológico, já que se observara dentre os profissionais uma demanda excessivamente alta para tal coorte de jovens. Deste momento em diante, o sofrimento psicológico entre os jovens universitários passa a ser analisado pelo prisma da Saúde Pública. Portanto, a etnografia se aprofunda para além da observação e da colaboração com os grupos terapêuticos e com o Programa de Saúde Mental. Algumas categorias nativas observadas durante a terapia de grupo e no decorrer das reuniões do PSM me levaram a estender a análise para os discursos institucionais e técnico-científicos que orientavam determinadas práticas terapêuticas. Discursos sobre as juventudes com especial atenção ao protagonismo juvenil e saúde com seus desdobramentos sobre a saúde mental e sobre o conceito de vulnerabilidade são articulados para a configuração de uma modalidade específica de sujeito: o cidadão.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufscar.br:ufscar/237 |
Date | 05 July 2010 |
Creators | Costa, Victor Amaral |
Contributors | Cardoso, Marina Denise |
Publisher | Universidade Federal de São Carlos, Programa de Pós-graduação em Antropologia Social, UFSCar, BR |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFSCAR, instname:Universidade Federal de São Carlos, instacron:UFSCAR |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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